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Início Economia

Projeto surpreendente promete levar o mar até cidades do interior, entenda

Por Felipe Dantas
30/set/2025
Em Economia
Projeto surpreendente da China promete levar o mar até cidades do interior, entenda

Canal Pinglu na China - Foto: Reprodução/YouTube

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A China, ao longo dos anos, tem se destacado como protagonista em megaconstruções que visam integrar e conectar o vasto território continental de maneira revolucionária. Sua iniciativa mais recente, o canal Pinglu, faz parte de um ambicioso plano de levar o mar para cidades do interior, fortalecendo assim sua capacidade de dominar o comércio global. Este projeto não apenas destaca a capacidade técnica e a visão estratégica do país, mas também representa um marco significativo em sua trajetória econômica.

Localizado na região de Guangxi, o canal Pinglu começou a ser construído em 2023, com previsão para finalização em dezembro de 2026. Este canal irá conectar o rio Yu ao Golfo de Tonkin, facilitando o transporte de mercadorias em uma rota que economiza 560 quilômetros em relação ao percurso por estrada. Com um custo estimado de 59,4 bilhões de reais, este canal promete transformar a logística do país e sua influência comercial em escala mundial.

Quais as proporções do projeto?

Canal Pinglu na China – Foto: Reprodução/YouTube

O canal Pinglu é o primeiro grande canal construído na China desde a fundação da República Popular. Com aproximadamente 134 quilômetros de extensão, ele se destaca não apenas por suas proporções, mas também pela tecnologia utilizada em seu desenvolvimento. Estima-se que o canal permita a navegação de embarcações com peso bruto de até 5.000 toneladas, uma façanha possibilitada por um sistema de eclusas capazes de transpor inclinações de até 65 metros.

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Essas eclusas, com 300 metros de comprimento e 34 metros de largura, são projetadas para operar rapidamente, permitindo que as viagens sejam realizadas com eficiência. Além disso, o material utilizado na construção, uma mistura de concreto especialmente formulada, garante resistência à erosão da água do mar por mais de um século. Esses avanços tecnológicos são fundamentais para a rapidez e a durabilidade da obra.

  • Extensão: 134,2 quilômetros.
  • Capacidade de embarcações: até 5.000 toneladas.
  • Dimensões dos navios permitidos: comprimento de 90 metros; largura (boca) de 15,8 metros; calado de 5 metros.
  • Eclusas (“locks”) principais: haverá três complexos de eclusas.
  • Maior eclusa/ elevador de navios: medindo 300 metros de comprimento, 34 metros de largura e profundidade de 8 metros; com altura máxima operável (desnível) de até 29,6 metros em alguns casos; usar câmaras de economia de água para poupar até 60 % da água.
  • Desnível total entre interior e litoral: 65 metros.
  • Redução de distância de transporte: pode cortar 560 quilômetros para mercadorias que saem de regiões do interior até o mar.
  • Volume de escavação: estimado em 339 milhões de metros cúbicos de terra e pedra.
  • Investimento estimado: cerca de 72,7 bilhões de yuans.
  • Prazo: início em 2022/2023, conclusão prevista para o fim de 2026.

Quais os impactos ambientais e desafios logísticos?

No entanto, a construção do canal Pinglu não está isenta de desafios. A movimentação de 339 milhões de metros cúbicos de material e as modificações necessárias no leito dos rios adjacentes levantam preocupações sobre possíveis impactos ambientais. A obra atravessa áreas próximas a manguezais, locais que são ecossistemas delicados e fundamentais para a biodiversidade regional. Há temores de que a fauna e a flora locais possam sofrer consequências adversas com a execução deste projeto monumental.

Apesar dessas preocupações, o governo chinês sustenta que os benefícios econômicos de longo prazo irão superar os potenciais danos ambientais. Discute-se que o canal, ao reduzir o custo do transporte marítimo e aliviar o congestionamento das rotas de transporte terrestre, proporcionará um estímulo significativo ao comércio e à indústria, não só localmente, mas em toda a China.

Canal Pinglu na China – Foto: Reprodução/YouTube

O projeto é uma peça chave na Nova Rota da Seda?

A concepção do canal Pinglu também está intrinsecamente ligada à visão do presidente Xi Jinping para a Nova Rota da Seda, um corredor comercial que visa conectar o Oriente ao Ocidente de maneira mais eficiente. O canal será uma rota vital para escoar produtos do interior da China até mercados internacionais, integrando-se a uma rede logística que favorece as exportações chinesas.

Essa estratégia não só solidifica a posição da China como um dos principais atores no cenário comercial global, mas também potencializa suas relações econômicas com outros continentes, notadamente a África e a Europa. Além disso, a diminuição dos custos relacionados ao transporte marítimo, estimada em cerca de 725 milhões de dólares por ano, reflete o aspecto estratégico e pragmático deste projeto.

Como o projeto da China influenciará o comércio mundial?

O canal Pinglu posicionará a China como uma força ainda mais dominante no comércio global. Ao oferecer um meio mais eficiente e econômico para a movimentação de mercadorias, a China aumenta sua competitividade em relação ao resto do mundo. Além disso, ao desenvolver infraestruturas internas, o país melhora significativamente a velocidade e o custo das operações logísticas, favorecendo suas indústrias e investidores.

Essa iniciativa não é apenas uma manobra de infraestrutura, mas também um símbolo do poder e da influência crescente da China em nível global. Com o fortalecimento das rotas comerciais, o país se prepara para ser um líder ainda mais robusto no comércio internacional, moldando decisões econômicas e políticas em diversas regiões do mundo.

@verdadesinacreditaveis O projeto do canal Pinglu na China . . . #china #construção ♬ som original – Verdades Inacreditáveis

FAQ sobre comércio da China

  • Qual é o principal objetivo do canal Pinglu? O principal objetivo é facilitar o transporte de mercadorias do interior para os mercados internacionais, reduzindo custos logísticos e tempo de viagem.
  • Quais são os desafios ambientais enfrentados pelo projeto? Os desafios incluem o impacto potencial sobre ecossistemas locais, especialmente nas áreas de manguezais próximas ao canal.
  • Como o canal Pinglu se integra à Nova Rota da Seda? O canal faz parte de uma rede logística maior que busca conectar a China aos mercados da Ásia, África, e Europa, facilitando o fluxo de mercadorias através da Nova Rota da Seda.
  • Quando o canal estará totalmente operacional? A expectativa é que o canal esteja operacional em dezembro de 2026.
  • Quais são os benefícios econômicos esperados? Espera-se reduzir os custos de transporte em aproximadamente 725 milhões de dólares anualmente, além de alavancar o comércio e reduzir congestionamentos nas rotas terrestres.
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