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O desastre da ponte Tacoma Narrows que chocou o mundo

Por Felipe Dantas
09/set/2025
Em Geral
O desastre da ponte Tacoma Narrows que chocou o mundo

Ponte Tacoma Narrows - Créditos: depositphotos.com / gmc3101

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Em 1 de julho de 1940, a Ponte Tacoma Narrows foi aberta ao tráfego como uma das obras de engenharia mais ambiciosas de sua época. Localizada no estado de Washington, nos Estados Unidos, ela ligava Tacoma e Gig Harbor, cruzando o estreito de Puget Sound. Com 1,81 quilômetros de extensão, a ponte era famosa por sua elegância e design inovador. No entanto, menos de cinco meses após sua inauguração, a ponte desabou, tornando-se um exemplo clássico de falha de engenharia.

Como foi a construção da Ponte Tacoma Narrows?

Ponte Tacoma Narrows – Créditos: depositphotos.com / mcentioli

A visão por trás da Ponte Tacoma Narrows era criar uma estrutura que pudesse suportar o intenso tráfego e as condições ambientais adversas da região. O engenheiro principal, Leon Moisseiff, projetou a ponte usando um design de viga leve e aerodinâmico, baseado na teoria da deflexão, que permitia que a estrutura fosse mais esbelta e econômica. No entanto, a abordagem inovadora acabou negligenciando fatores cruciais relacionados ao comportamento aerodinâmico das pontes suspensas.

A ponte rapidamente ganhou o apelido de “Galloping Gertie” devido à sua tendência de balançar violentamente em resposta aos ventos locais. Durante sua construção, os engenheiros perceberam essa instabilidade, mas as medidas corretivas tomadas foram insuficientes para resolver o problema de forma eficaz. O design aerodinâmico inadequado e a ausência de reforços diagonais nos cabos de sustentação contribuíram para a vulnerabilidade da estrutura.

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  • Design Inovador: A ponte foi projetada com um design elegante e esbelto, com duas faixas de tráfego e uma estrutura de viga de placa sólida. Na época, era a terceira ponte suspensa mais longa do mundo.
  • Problemas Iniciais: Durante a construção, os trabalhadores já notavam que a ponte era instável e balançava em dias de vento, o que rendeu a ela o apelido carinhoso de “Galloping Gertie” (Gertie Galopante). Os engenheiros tentaram remediar o problema com a instalação de cabos de aço e amortecedores hidráulicos, mas sem sucesso.
  • A Causa do Colapso: A Ponte Tacoma Narrows era muito flexível e sucetível a ventos de baixa velocidade. No dia do colapso, uma rajada de vento moderada (cerca de 67 km/h) causou um movimento de torção violento. A estrutura entrou em ressonância aeroelástica, um fenômeno em que as forças aerodinâmicas reforçam as oscilações da estrutura.
  • Investigação e Legado: A queda da ponte em 7 de novembro de 1940, apenas 4 meses após a sua inauguração, chocou o mundo. A investigação subsequente levou a um entendimento profundo da aerodinâmica e da ressonância em pontes suspensas.

Por que a Ponte Tacoma Narrows colapsou?

O colapso da Ponte Tacoma Narrows foi resultado da oscilação torsional amplificada por ventos moderados de apenas 67 km/h em 7 de novembro de 1940. A ponte começou a oscilar em um padrão denominado ressonância aeroelástica, onde o vento induzia vibrações naturais que se intensificaram até a ruptura da estrutura. O design inicial não havia considerado o impacto das forças torsionais, o que resultou em uma falta de rigidez lateral necessária para combater essas forças.

A sequência de eventos que levou à falha catastrófica ainda é estudada em programas de engenharia por todo o mundo. A ponte, que deveria ter sido uma demonstração de progresso técnico, acabou se tornando um estudo de caso sobre a importância de considerar a aerodinâmica na construção de pontes suspensas. As filmagens do colapso, que mostram a ponte ondulando dramaticamente antes de desmoronar, tornaram-se cenas icônicas usadas na educação em engenharia e física.

Ponte Tacoma Narrows – Foto: Wikimedia Commons
  • Design Inovador e Arrojado: A ponte era a terceira mais longa ponte suspensa do mundo na época. Seus engenheiros buscavam um design mais leve e elegante para reduzir custos, utilizando vigas de aço mais finas e uma estrutura de tabuleiro mais sólida e rasa, em vez de treliças abertas e profundas.
  • Aerodinâmica Deficiente: O design do tabuleiro da ponte era mais suscetível à ação do vento. Em vez de permitir que o vento passasse pela estrutura, ele criava turbulência.
  • Efeito da Flutuação Aeroelástica: Ventos de velocidade moderada (cerca de 67 km/h) fizeram com que o tabuleiro da ponte entrasse em um movimento de torção. Esse movimento, em vez de ser amortecido, foi amplificado pelo próprio vento, criando um ciclo de realimentação positiva.
  • Ausência de Mecanismos de Amortecimento: A ponte não tinha amortecedores hidráulicos, treliças ou outros mecanismos que pudessem dissipar a energia do movimento. Assim, a energia do vento se acumulou, tornando as oscilações cada vez mais violentas.
  • Falha Estrutural: A intensa torção e oscilação ultrapassaram o limite de resistência da estrutura. O movimento fez com que as barras de suspensão e a estrutura do tabuleiro se rompessem, levando ao colapso total.

Como o caso impactou?

Felizmente, não houve vítimas fatais durante o colapso da Ponte Tacoma Narrows. Apenas um carro e o cão de estimação que estava dentro dele foram perdidos. Contudo, as repercussões do acidente foram significativas, levando a questionamentos e mudanças fundamentais nos projetos de pontes suspensas. Engenheiros ao redor do mundo começaram a reavaliar seus métodos, considerando os efeitos da aerodinâmica de maneira mais profunda e rigorosa.

A reconstrução da ponte começou logo após o incidente, levando à construção de uma nova estrutura em 1950, que incorporou lições aprendidas e novos avanços em engenharia estrutural. Reforços aeroelásticos mais eficazes e os designs mais robustos agora consideram a interação complexa entre vento e estrutura. O colapso da Tacoma Narrows facilitou avanços na meteorologia, dinâmica dos fluidos e resistência dos materiais.

Quais os impactos para a engenharia moderna?

The "tacoma narrows bridge" seconds before its collapse in 1940 pic.twitter.com/Ve5EcjDZDO

— Historic Vids (@historyinmemes) December 30, 2023

O colapso da Ponte Tacoma Narrows teve um efeito duradouro na engenharia estrutural moderna. As normas e regulamentos de construção de pontes foram significativamente aprimoradas, levando a uma atenção maior a fatores anteriormente subestimados. As disciplinas de análise dinâmica e aerodinâmica estrutural se tornaram componentes vitais nos currículos acadêmicos e nas práticas de campo.

Além de influenciar diretamente o design de pontes futuras, o evento de 1940 sublinhou a importância de realizar testes em modelos reduzidos sob condições controladas. Laboratórios de engenharia deram início a práticas de simulação mais avançadas, permitindo prever com precisão problemas como a ressonância aeroelástica. Essa abordagem proativa garantiu que incidentes semelhantes não se repetissem em outras construções de infraestrutura crítica.

FAQ sobre a Ponte Tacoma Narrows

  • Quem foi responsável pela construção da ponte Tacoma Narrows? A construção da ponte foi liderada por Clark Eldridge, engenheiro principal do estado de Washington, e por Leon S. Moisseiff, renomado engenheiro de pontes suspensas.
  • Quais foram as condições climáticas no dia do colapso? No dia do colapso, 7 de novembro de 1940, o tempo estava nublado e ventoso. A ponte sucumbiu a ventos com velocidade de cerca de 67 km/h, um valor que não era considerado alto o suficiente para causar tal destruição.
  • O que foi feito após o colapso para aumentar a segurança das pontes? O colapso da ponte Tacoma Narrows foi um evento crucial para a engenharia civil. Após a tragédia, a aerodinâmica passou a ser considerada um fator fundamental no projeto de pontes suspensas. A pesquisa resultante levou à criação de novos métodos de análise e construção, como a adição de treliças e estruturas mais rígidas, para evitar que o vento causasse vibrações ressonantes perigosas.
  • As filmagens do colapso da ponte são usadas em educação? Sim, as famosas filmagens em cores do colapso, feitas por Barney Elliott, se tornaram um recurso educacional clássico. Elas são amplamente usadas em cursos de física e engenharia para ilustrar os conceitos de ressonância e aerodinâmica, e para mostrar a importância de considerar forças ambientais no projeto de estruturas.
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