A erva-de-santa-maria, conhecida também por mastruz ou epazote, é uma planta cujas propriedades medicinais têm sido utilizadas há várias gerações. Este vegetal, por vezes, é subestimado, mas possui uma série de benefícios à saúde, principalmente no combate a inflamações. Conhecida cientificamente como Dysphania ambrosioides, a erva-de-santa-maria cresce espontaneamente em várias regiões do Brasil e de outros países da América Latina. Seu uso remonta a culturas indígenas e populações tradicionais que descobriram suas propriedades terapêuticas muito antes da medicina moderna analisá-la a fundo.
Embora frequentemente vista como uma erva daninha nas hortas e jardins, a erva-de-santa-maria contém uma riqueza nutricional em suas folhas e sementes. Rica em compostos antioxidantes, a planta auxilia na proteção do organismo contra os danos causados pelos radicais livres. Além disso, seus efeitos anti-inflamatórios têm sido investigados por estudiosos que buscam alternativas naturais para o tratamento de doenças inflamatórias.
Como a Erva-de-Santa-Maria ajuda no combate a inflamações?
Inflamações são respostas do organismo a infecções ou lesões, mas quando se tornam crônicas, podem trazer problemas de saúde. Pesquisas indicam que a erva-de-santa-maria contém fitoquímicos que atuam diretamente nos mecanismos de inflamação, ajudando a regular a resposta do corpo e aliviando sintomas desagradáveis. Este efeito é especialmente benéfico em condições como artrite reumatoide, onde a inflamação contínua afeta gravemente as articulações.
Uma das substâncias presentes na planta é o ácido ascórbico, mais conhecido como vitamina C, que possui propriedades antioxidantes. Além disso, o óleo essencial da erva, obtido das suas folhas e inflorescências, também contribui para o alívio inflamatório. Estes componentes ajudam a inibir a produção de compostos pró-inflamatórios no corpo, diminuindo o inchaço e a dor.
- Contém compostos bioativos como flavonoides e saponinas, que têm efeito anti-inflamatório.
- Reduz a produção de substâncias químicas que provocam inflamação no corpo.
- Pode aliviar sintomas de inflamações leves, como dor e inchaço.
- Atua também como antioxidante, ajudando a proteger as células contra danos.
- Pode ser utilizada em chás ou infusões para consumo diário moderado.
Como a planta pode ser usada?
O mastruz tem uma longa história de uso na medicina popular. Além do tratamento de inflamações, a planta é utilizada para aliviar problemas digestivos, como gases e cólicas intestinais, devido às suas propriedades carminativas. Em certas culturas, é comum o uso das folhas em chás ou infusões para o alívio de parasitas intestinais, demonstrando sua funcionalidade como vermífugo.
No contexto moderno, o epazote ganha espaço também na culinária, especialmente na cozinha mexicana. Suas folhas são utilizadas para dar sabor a pratos como sopas, feijões e tamales. Esta dupla função, tanto medicinal quanto culinária, enfatiza o valor da planta em diferentes aspectos do cotidiano.
Como cultivar e utilizar a planta em casa?
A plantação do mastruz é simples, uma vez que a planta não requer muitos cuidados. Ela se adapta bem a solos arenosos e ricos em matéria orgânica, e precisa de um espaço ensolarado para se desenvolver plenamente. A propagação pode ser feita facilmente através de sementes, e a colheita das folhas pode ocorrer em qualquer momento após pleno crescimento.
Na utilização doméstica, as folhas frescas do epazote podem ser utilizadas para preparar infusões ou como tempero em pratos culinários. É importante lembrar que, apesar de suas propriedades benéficas, o consumo deve ser moderado, pois doses elevadas podem causar efeitos adversos. No entanto, quando consumida adequadamente, a planta oferece uma forma natural e eficiente de suporte às funções corporais.
- Local de plantio: Prefira vasos ou canteiros com boa drenagem e exposição ao sol parcial.
- Solo: Use terra fértil e solta, enriquecida com matéria orgânica.
- Plantio: Pode ser feita por sementes ou mudas; sementes devem ser semeadas superficialmente e mantidas úmidas.
- Regas: Moderadas, evitando encharcamento; o solo deve permanecer levemente úmido.
- Poda: Corte folhas e galhos secos para estimular crescimento saudável.
- Colheita: Colha folhas quando a planta estiver adulta; preferencialmente pela manhã.
- Uso medicinal:
- Chá: folhas frescas ou secas em água quente por 5 a 10 minutos.
- Compressa: folhas amassadas aplicadas sobre a área afetada.
- Infusão: pode ser usada para gargarejos ou banhos terapêuticos.
- Armazenamento: Folhas secas em recipiente fechado, longe da luz e umidade.
@pauloberranteiro10 ERVA DE SANTA MARIA , BOA PRA SAUDE . #chacara #agro #sitio ♬ som original – Paulo Berranteiro
FAQ sobre a erva-de-santa-maria
- Quais são os riscos do consumo excessivo de erva-de-santa-maria? Embora a planta tenha muitos benefícios, o consumo exagerado pode levar a efeitos colaterais como náuseas ou dores de cabeça. Sempre se recomenda orientação de um profissional de saúde antes do uso.
- A erva-de-santa-maria pode ser utilizada por todas as faixas etárias? Não é recomendado para crianças pequenas e mulheres grávidas devido aos seus compostos potentes. É sempre melhor consultar um médico antes de introduzir qualquer nova erva na dieta.
- Qual é a melhor forma de consumir erva-de-santa-maria? A maneira mais comum é em forma de chá, mas pode também ser usada como tempero em vários pratos. A moderação nas quantidades é chave para absorver seus benefícios sem riscos.
O conhecimento desta planta e sua utilização pode significar um retorno a tratamentos mais naturais, integrando hábitos saudáveis da dieta à medicina tradicional. A combinação do seu uso culinário e terapêutico reflete o potencial de sustentabilidade e saúde de uma maneira acessível e eficaz. Ao explorar a erva-de-santa-maria, tem-se a oportunidade de redescobrir uma aliada potente e versátil na promoção do bem-estar geral.
