Roer unhas é um hábito comum que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Frequentemente realizado de forma automática, esse comportamento pode surgir em situações de estresse ou nervosismo. A psicologia busca compreender os fatores emocionais, comportamentais e ambientais que contribuem para essa prática.
Em alguns casos, roer unhas pode funcionar como uma forma temporária de lidar com tensão ou desconforto emocional. Pessoas que enfrentam situações de pressão ou incerteza podem recorrer a esse hábito como uma maneira de aliviar, ainda que momentaneamente, sentimentos de ansiedade.
Qual é a relação entre ansiedade e roer unhas?
Pesquisas indicam que existe uma associação entre onicofagia (nome técnico para roer unhas) e alguns transtornos de ansiedade ou outros comportamentos repetitivos. No entanto, nem todas as pessoas que roem unhas têm um transtorno psicológico; muitas vezes, trata-se de um hábito aprendido ou reforçado ao longo do tempo. Técnicas de intervenção comportamental, como o Habit Reversal Training, consideram o ato de roer unhas como um comportamento que pode ser substituído por alternativas mais saudáveis.

Como o ambiente e fatores sociais influenciam o hábito?
O ambiente em que a pessoa vive pode contribuir para a manutenção do hábito. Situações estressantes, como demandas elevadas no trabalho ou conflitos interpessoais, podem aumentar a frequência do comportamento. Além disso, a observação de familiares ou amigos que roem unhas pode favorecer a imitação, especialmente em crianças e adolescentes.
Quais são os impactos do hábito de roer unhas na saúde?
O hábito de roer unhas vai além do aspecto estético e pode afetar significativamente a saúde física e emocional. Entre os principais impactos, destacam-se:
- Risco de infecções: o contato constante dos dedos com a boca facilita a entrada de bactérias e fungos, aumentando a probabilidade de problemas de saúde.
- Danos às unhas e pele: roer unhas repetidamente pode deformar a estrutura das unhas e causar ferimentos na pele ao redor.
- Desgaste dentário: em casos mais severos, o hábito pode prejudicar o esmalte dos dentes e a mordida.
- Estresse e ansiedade: muitas vezes o comportamento está ligado a tensão emocional. Práticas como meditação podem ajudar a reduzir o estresse, contribuindo para interromper o hábito de roer unhas.
Controlar esse hábito não apenas protege a saúde, mas também favorece o bem-estar emocional e físico.

Como reduzir ou superar o hábito?
Superar a onicofagia pode envolver intervenções comportamentais e mudanças de rotina. Algumas estratégias incluem manter as unhas aparadas, usar esmaltes com sabor desagradável, identificar gatilhos emocionais e substituir o hábito por comportamentos alternativos. Técnicas de relaxamento, como meditação, e abordagens terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental, também podem ajudar no controle da ansiedade relacionada ao comportamento.
Compreender os fatores que contribuem para roer unhas é essencial para encontrar maneiras mais saudáveis de lidar com a ansiedade e o estresse, promovendo o bem-estar físico e emocional.
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FAQ sobre roer unhas
- Por que algumas pessoas roem unhas mesmo sem sentir ansiedade?
- Roer unhas pode ser considerado um transtorno psicológico?
- Quais são os principais gatilhos que levam a roer unhas?
- Quais problemas de saúde podem surgir por roer unhas com frequência?
- Que estratégias comportamentais ajudam a reduzir ou parar o hábito?
- Técnicas de relaxamento e terapia podem realmente diminuir o hábito de roer unhas?