As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro destacam-se de maneira singular como destinos acadêmicos na América Latina, conforme ilustrado no prestigiado Ranking QS das “Melhores Cidades para Estudantes“. Este reconhecimento surge em um contexto onde a educação superior possui papel central no desenvolvimento do potencial humano e intelectual. Situando-se na quinta e oitava posição, respectivamente, essas metrópoles brasileiras se tornam, portanto, objetos de análise obrigatória para quem busca estudar fora do país, proporcionando uma enriquecedora experiência cultural e acadêmica.
A influência de São Paulo e Rio de Janeiro estende-se além do âmbito acadêmico, perpassando aspectos sociais e culturais. A capital paulista, conhecida pela sua vitalidade econômica e diversidade cultural, torna-se um ambiente vibrante para estudantes, integrando uma rede vasta de oportunidades profissionais e acadêmicas. O Rio de Janeiro, por sua vez, agrega a riqueza natural de suas paisagens à tradição de renomadas instituições de ensino. Ambas as cidades são epicentros de criatividade e inovação no país, elevando-as à condição de destinos de escolha entre acadêmicos locais e internacionais.
Quais os critérios do ranking QS?

Para que uma cidade seja considerada pelo Ranking QS, ela deve possuir uma população superior a 250 mil habitantes e ao menos duas universidades destacadas no QS World University Rankings mais recente. Seis categorias fundamentais delineiam essa avaliação: classificação universitária, composição estudantil, desejabilidade, atividade do empregador, acessibilidade financeira e visão do estudante. Com base nesses critérios, São Paulo e Rio de Janeiro apresentam-se não apenas como centros de excelência acadêmica, mas também como cidades atrativas para viver e explorar.
- Classificação das Universidades (University Rankings): Avalia a performance coletiva das universidades da cidade nos QS World University Rankings, incluindo o número e a qualidade das instituições presentes.
- Composição Estudantil (Student Mix): Analisa a proporção de estudantes na população da cidade, o número de estudantes internacionais e a reputação da cidade e do país em relação à tolerância e inclusão. Cidades com maior proporção de estudantes tendem a ter mais instalações e serviços voltados para eles.
- Atividade do Empregador (Employer Activity): Indica quão procurada a cidade é como local de recrutamento por empregadores de graduados. Considera, por exemplo, as taxas de emprego jovem e a percepção dos empregadores sobre os graduados das universidades da cidade.
- Desejabilidade (Desirability): Reflete a atratividade geral do destino. Inclui fatores como segurança, qualidade ambiental (níveis de poluição) e o interesse dos estudantes em estudar na cidade, com base em pesquisas.
- Acessibilidade (Affordability): Reconhece a importância do custo para a maioria dos estudantes e suas famílias. Leva em conta as taxas de matrícula das universidades da cidade e o custo de vida geral para os estudantes.
- Voz do Estudante (Student Voice): Baseia-se nas opiniões expressas por estudantes em pesquisas anuais do QS, que avaliam aspectos como a simpatia da cidade, sustentabilidade, diversidade e a proporção de estudantes que continuam a viver na cidade após a graduação.
Como as cidades brasileiras ocuparam o ranking?

Na América Latina, Buenos Aires posiciona-se como a principal cidade estudantil, conforme o relatório de 2025. Essa liderança é explicada, em parte, por seus desafios recentes relacionados ao apelo internacional e ao financiamento universitário, embora, com os conflitos orçamentais desde 2024, o panorama permaneça em constante evolução. Outras cidades notáveis no ranking incluem Santiago do Chile, Cidade do México, e Bogotá, que atraem estudantes devido às suas robustas ofertas educacionais e vibrantes contextos urbanos, cada um trazendo sua própria riqueza de oportunidades acadêmicas e culturais.
Melhores Cidades para Estudar na América Latina (Ranking QS 2026)
As melhores cidades na América Latina, de acordo com o ranking mais recente, são:
- Buenos Aires, Argentina (32ª posição global) – Mantém a liderança regional, sendo consistentemente uma das favoritas para estudantes.
- Santiago do Chile, Chile (50ª posição global) – Destaca-se como um polo acadêmico atrativo na região.
- Cidade do México, México (73ª posição global) – Teve uma melhora significativa no ranking global.
- Bogotá, Colômbia (99ª posição global) – Entrou para o top 100 global, impulsionada por melhorias em desejabilidade e acessibilidade.
Cidades Brasileiras no Ranking
O Brasil marca presença no ranking com duas cidades entre as melhores da América Latina:
- São Paulo, Brasil (101ª posição global) – Apesar de ter caído algumas posições no ranking global, continua sendo uma cidade de destaque na América Latina. Possui alta densidade de instituições de ensino superior de qualidade, além de uma ampla oferta cultural e oportunidades de estágio e networking.
- Rio de Janeiro, Brasil (144ª posição global) – Também subiu algumas posições no ranking global, consolidando o país como um destino relevante para estudantes universitários.
Quais as melhores do mundo?
Em uma escala global, Seul foi recentemente coroada como a melhor cidade estudantil do mundo, superando Londres que, após seis anos, caiu para a terceira posição. Essa mudança indica uma reavaliação dos méritos educacionais e qualidade de vida para estudantes na Coreia do Sul, destacando-se pela excelência acadêmica, ampla riqueza cultural e segurança que oferece. Tóquio se manteve como um forte concorrente, sendo reconhecida por suas inovações tecnológicas e infraestrutura educativa. Outras cidades como Munique, Melbourne e Sidney figuram proeminentemente na lista, exemplificando o cenário em transformação do ensino superior ao redor do mundo.
- 1º Seoul, Coreia do Sul: Pela primeira vez, a capital sul-coreana alcança o topo do ranking, com pontuação perfeita. É reconhecida pela excelência acadêmica, alta desejabilidade e forte atividade empregadora.
- 2º Tóquio, Japão: Mantém sua forte posição, destacando-se globalmente pela atividade empregadora e satisfação estudantil.
- 3º Londres, Reino Unido: Apesar de cair da primeira para a terceira posição, Londres continua sendo um polo educacional, embora sua acessibilidade tenha sido um fator de queda.
- 4º Munique, Alemanha: Continua sendo uma das principais escolhas na Europa, com alta avaliação por estudantes e graduados.
- 5º Melbourne, Austrália: A cidade australiana se mantém no top 5, afirmando a Austrália como um destino de estudo de destaque.
- 6º Sydney, Austrália: Outra cidade australiana no top 10, consolidando a presença do país no ranking.
- 7º Berlim, Alemanha: Empata com Paris, sendo muito bem avaliada por estudantes e ex-alunos.
- 7º Paris, França: A capital francesa se mantém entre as melhores, com excelentes universidades.
- 9º Zurique, Suíça: Reconhecida pela qualidade de vida e instituições de ensino.
- 10º Viena, Áustria: Sobe significativamente no ranking, entrando no top 10 e se destacando em desejabilidade e acessibilidade.
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Quais os impactos do ensino superior?
O papel do ensino superior vai além da educação tradicional, exercendo influência decisiva sobre o desenvolvimento urbano e a dinâmica social. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a presença de instituições de ensino renomeadas traz consigo uma afluência multicultural que impulsiona a inclusão social e fomenta um ecossistema de inovação e pesquisa. Este fenômeno não só enriquece a experiência educacional dos estudantes, como também reforça as metrópoles como polos de inovação econômica e cultural.
Desta forma, ao considerarmos o poder de transformação da educação, tanto no Brasil como no exterior, é notório como cidades como São Paulo e Rio de Janeiro continuam a moldar e serem moldadas pelo fluxo constante de ideias e talentos. Academicamente vibrantes e culturalmente dinâmicas, estas cidades se mantêm como protagonistas em um cenário global em movimento, onde o diálogo entre educação e urbanidade se mostra mais relevante do que nunca. A contínua ascensão de suas universidades no cenário internacional evidencia a sinergia entre excelência acadêmica e a vitalidade urbana dessas metrópoles, consolidando seu status como destinos imperdíveis para estudantes ao redor do mundo.