Desde o falecimento de Marília Mendonça, em novembro de 2021, a família da cantora tem enfrentado uma série de desafios relacionados à guarda de seu filho, Leo. O menino, atualmente com 5 anos, tornou-se o centro de uma disputa judicial entre Murilo Huff, pai da criança, e Dona Ruth Moreira, avó materna. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e na imprensa, trazendo à tona questões delicadas sobre tutela, convivência familiar e o impacto da exposição pública em situações sensíveis.
O irmão de Marília, João Gustavo, utilizou suas redes sociais para pedir respeito e compreensão diante dos ataques direcionados à mãe, Dona Ruth. Em um vídeo publicado nesta terça-feira (1/7), João Gustavo relatou o sofrimento da família e fez um apelo para que cessassem os comentários negativos, ressaltando o desejo de preservar a memória da cantora e garantir o bem-estar de Leo.
Como está a disputa pela guarda de Leo?
🚨VEJA: João Gustavo, irmão da Marília Mendonça, fez um vídeo chorando e implorando para que as pessoas parem de atacar a mãe dele. pic.twitter.com/ISaG6bofrj
— CHOQUEI (@choquei) July 1, 2025
A disputa pela guarda de Leo passou por novos desdobramentos em 2025. Após a primeira audiência de conciliação realizada no Fórum Cível de Goiânia, o juiz responsável pelo caso concedeu a guarda provisória do menino ao pai, Murilo Huff. Até então, Leo vivia sob os cuidados da avó materna, Dona Ruth, desde a morte da mãe. A decisão judicial levou à mudança do menino para a residência do cantor, que foi adaptada para recebê-lo.
Durante a audiência, não houve acordo entre Murilo Huff e Dona Ruth Moreira. A falta de consenso evidenciou a complexidade do caso, que envolve não apenas questões legais, mas também aspectos emocionais e familiares. O processo segue em andamento, e a definição da guarda definitiva ainda depende de novas avaliações judiciais e da análise do melhor interesse da criança.
Guarda Provisória para Murilo Huff
- Decisão Judicial: Em audiência realizada no dia 30 de junho de 2025, o juiz responsável decidiu pela guarda provisória de Léo para Murilo Huff até a conclusão do processo.
- Mudança de Residencia: Anteriormente, Léo morava com a avó materna, Dona Ruth, desde a morte de Marília Mendonça em 2021. Com a decisão provisória, o menino passou a viver com o pai, em Goiânia.
Início da Disputa
- Pedido de Guarda Unilateral: Murilo Huff entrou na Justiça pedindo a guarda unilateral do filho. Antes disso, a guarda era compartilhada entre ele e Dona Ruth.
- Segredo de Justiça: O processo corre em segredo de Justiça, o que significa que os detalhes e as provas apresentadas não podem ser divulgados publicamente.
Troca de Acusações e Justificativas
- Acusação de Dona Ruth: Dona Ruth afirmou publicamente que Murilo Huff nunca havia pago pensão para Léo.
- Resposta de Murilo Huff: O cantor rebateu as acusações, classificando-as como “mentiras”, e apresentou comprovantes de gastos fixos com o filho, como escola (R$ 30 mil adiantados por um ano), sessões de psicoterapia (R$ 9,1 mil), plano de saúde, babá/enfermeira e tratamento de diabetes, totalizando cerca de R$ 15 mil mensais.
- Motivo da Ação: Murilo Huff declarou que “nunca pediria a guarda unilateral sem motivos” e que a decisão foi tomada por um “bem maior”, após ter descoberto “coisas” nos últimos meses. Ele reforçou que não tem a intenção de afastar Léo da família materna.
Contexto da Herança
- Patrimônio de Marília Mendonça: Léo é o único herdeiro do patrimônio milionário deixado por Marília Mendonça, estimado em R$ 500 milhões. O inventário ainda não foi finalizado.
- Especulações: A tutela desse patrimônio é apontada como um dos possíveis pontos centrais do conflito, embora não haja confirmação oficial sobre isso. Murilo Huff já havia aberto mão da administração dos bens após a morte da cantora.
Quais fatores influenciam a decisão judicial sobre a guarda?
A decisão sobre a guarda de uma criança envolve uma série de critérios estabelecidos pela legislação brasileira. O principal objetivo é assegurar o bem-estar e o desenvolvimento saudável do menor. Entre os fatores considerados pelo juiz, destacam-se:
- Vínculo afetivo: A relação da criança com cada um dos responsáveis envolvidos.
- Estabilidade emocional e financeira: Capacidade de prover um ambiente seguro e adequado.
- Histórico de convivência: Quem exerceu o papel de cuidador principal até o momento.
- Opinião da criança: Dependendo da idade e maturidade, o desejo do menor pode ser ouvido.
- Ausência de conflitos graves: A existência de disputas pode influenciar negativamente a decisão.
Além desses pontos, o juiz pode solicitar laudos de profissionais como psicólogos e assistentes sociais para embasar a decisão. O objetivo é garantir que Leo tenha acesso a uma rotina estável e mantenha laços com ambos os lados da família.
Como a exposição nas redes sociais afeta casos de guarda?
O caso envolvendo Leo, filho de Marília Mendonça, ilustra como a exposição pública pode influenciar processos judiciais de guarda. Comentários, julgamentos e acusações nas redes sociais acabam por aumentar a pressão sobre os envolvidos, especialmente sobre familiares que já enfrentam um momento de luto e adaptação. O apelo de João Gustavo para que cessem os ataques à mãe evidencia a preocupação com os efeitos negativos desse tipo de exposição.
Especialistas em direito de família alertam que, apesar do interesse público, o respeito à privacidade das crianças e de seus responsáveis deve ser preservado. A ampla divulgação de informações pode gerar consequências emocionais para o menor e dificultar a resolução pacífica do conflito. Por isso, recomenda-se cautela na divulgação de detalhes sobre processos que envolvem menores de idade.
Como ficou a situação do filho de Marília Mendonça após decisão?

Após a concessão da guarda provisória a Murilo Huff, Leo passou a residir com o pai. Informações divulgadas indicam que o cantor realizou adaptações em sua casa para receber o filho, incluindo reformas e a contratação de profissionais para auxiliar nos cuidados diários. Entre os custos assumidos por Murilo estão despesas com escola, plano de saúde, acompanhamento psicológico, babá e atividades extracurriculares, totalizando cerca de R$ 15 mil mensais.
A rotina do menino, segundo relatos, busca manter a estabilidade e o contato com a família materna, respeitando as orientações judiciais. O processo de adaptação é acompanhado por profissionais especializados, visando minimizar impactos emocionais e garantir que Leo continue tendo acesso ao carinho e à presença de ambos os lados da família.
O desenrolar do caso segue sendo acompanhado de perto por fãs, imprensa e autoridades, sempre com atenção ao melhor interesse da criança. A expectativa é que as decisões futuras priorizem o bem-estar de Leo, respeitando sua história e o legado deixado por Marília Mendonça.