Na vídeo, o psicólogo Jean Alessandro (CRP 07/29.848), referência em Altas Habilidades e Superdotação, com mais de 1.000 h de atendimento clínico e mais de 300 mil seguidores no Instagram (@jeanalessandrob), destaca como o acesso e a alfabetização digital impactam a vida das pessoas. Ele ainda oferece cursos e formações para adultos, pais e profissionais. Sua expertise se funde à neurociência e às diretrizes do Conselho Federal de Psicologia.
Por que algumas pessoas não acessam soluções simples no digital?
Jean Alessandro explica que, diante da inteligência como “hardware biológico”, todos nascemos com uma capacidade básica fixa, mas o “software” — repertório cognitivo, estratégias e aprendizado — pode e deve ser aprimorado. Ele cita a situação: uma pessoa na fila deixa de escanear um QR Code simples não por pior inteligência, mas por falta de acesso prévio e familiaridade.
Ele afirma: “Se ela não sabe, é porque ela não tem acesso a uma realidade… se não tem acesso, a vida dela é mais difícil, mais lenta.” Esse raciocínio realça que o desenvolvimento cognitivo depende de exposição, aprendizado, recursos e soluções que facilitem a vida, e que, sem isso, muitas pessoas ficam em desvantagem.

Como a inteligência cognitiva pode ser desenvolvida?
A inteligência cognitiva pode crescer por meio de repertório, prática, uso de ferramentas e soluções. Estudos mostram que intervenções digitais estruturadas, como sistemas de repetição espaçada, reduzem sobrecarga cognitiva e ajudam na retenção de informações (PubMed).
Para pessoas com TDAH, o uso estratégico de ferramentas digitais educativas pode melhorar memória, atenção e habilidades executivas (ScienceDirect). Isso confirma o que Jean Alessandro defende: inteligência pode ser expandida com exposição, treino e acesso.
A curiosidade por trás de Jean Alessandro
Jean Alessandro mistura formação clínica com divulgação digital: além do Instagram, ele está no YouTube com conteúdos sobre neurociência e AHSD (YouTube).
Em podcasts, fala sobre como “o mundo sequestra sua atenção” no TDAH (Spotify). Sua abordagem combina teoria, prática clínica e dicas do cotidiano, com foco em inclusão de pessoas com altashabilidades.

Quais os efeitos da exclusão digital na cognição?
Ter acesso restrito a ambientes digitais estruturados representa um risco real à saúde cognitiva. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que práticas como alfabetização digital aumentam autonomia e bem-estar (OMS).
Pesquisas mostram que falta de acesso a soluções simples (ex.: lidar com QR Code) resulta em menor agilidade no consumo de informações, pior processamento de problemas e maior lentidão nas decisões – confirmando a fala de Jean Alessandro.
Como estimular o repertório cognitivo no dia a dia?
Consumo ativo: ler, ouvir e debater conteúdos, não apenas passar os olhos. Curiosidades construtivas: explorar apps educativos, jogos que exigem raciocínio e multitarefa leve. Metacognição: refletir sobre como se aprende, registrar erros e melhores resultados.
Essa prática conecta o “hardware biológico” ao “software cognitivo”, fazendo a inteligência crescer com intencionalidade. Inteligência cognitiva pode ser cultivada com apoio técnico e comportamental.
Quer saber mais? Onde encontrar dados confiáveis?
Órgãos e estudos utilizados:
- OMS: inclusão digital e alfabetização cognitiva
- PubMed: estudos sobre repetição espaçada
- CFM: diretrizes da psicologia e atuação profissional
A inteligência cognitiva pode ser estimulada — e é isso que Jean Alessandro está nos motivando a fazer: usar nossa capacidade, acessando recursos, treinando habilidades e democratizando soluções para todos.