Eduardo Feldberg, criador do canal Primo Pobre, Instagram @eduardofeldberg e TikTok @eduardofeldberg em referência em educação financeira para pessoas de baixa renda, traz um ponto importante sobre investir regularmente e a segurança dos investimentos versus manter dinheiro na poupança ou conta digital.
Ele alerta que muitas pessoas deixam de investir por medo de serem roubadas, mas ironiza: preferem ser pobres a correr risco de ter dinheiro investido. Na visão dele, deixar dinheiro parado é mais arriscado do que aplicá-lo com estratégia.
Por que é tão comum sentir medo de investir?
Eduardo Feldberg comenta que quem não investe por medo de ser roubado acaba dizendo algo como “prefiro ser pobre a ter risco com meu dinheiro”. Ele ressalta que esse pensamento é incoerente, porque deixar tudo na poupança deixa o dinheiro vulnerável a roubos físicos ou golpes digitais. Quando investido, o dinheiro fica em aplicações com prazos, resgates e camadas de proteção, o que reduz o risco de acesso imediato por terceiros.
Ao investir, especialmente em produtos como Tesouro Direto ou renda fixa prefixada, seu dinheiro não está disponível para saque instantâneo, diferentemente da poupança ou conta digital sem estrutura de bloqueio. Esse mecanismo protege o investidor contra ações rápidas de criminosos, reforçando a segurança dos investimentos sob custódia.

Você sabia que investimentos emitidos pelo Tesouro são considerados mais seguros que a poupança?
Dados do Tesouro Nacional e da B3 indicam que os títulos públicos federais oferecem rendimento real acima da inflação e são considerados de muito baixo risco, porque são garantidos pelo governo federal. Historicamente, oferecem retornos superiores à poupança, especialmente em cenários de inflação elevada ou juros altos.
Diferente da conta poupança, que perde poder de compra quando a inflação é mais alta que o rendimento, os títulos públicos ajustados pelo IPCA preservam o capital. Além disso, agências como a B3 e o Tesouro Direto criaram mecanismos para facilitar reinvestimentos automáticos, evitando que o dinheiro volte à conta digital e fique exposto a fraudes.
E os golpes e roubos eletrônicos ainda são uma realidade?
Sim, o Brasil enfrenta crescente número de fraudes financeiras digitais. Em 2024, o setor financeiro reportou mais de R$10 bilhões em perdas por fraudes, com a maioria ocorrendo via engenharia social, como golpes no Pix.
Esses ataques evoluíram para esquemas sofisticados: desde clonagem de contas, uso de deepfakes para persuadir vítimas até aplicativos falsos que simulam bancos. Entretanto, investimentos em plataformas reguladas exigem autenticação robusta, registros e prazos, o que reduz significativamente a chance de saque imediato por criminosos. Fonte
O que Eduardo Feldberg realmente quis dizer sobre risco e patrimônio?
Ele enfatiza que investir regularmente é a forma comprovada de construir patrimônio e sair da pobreza. A omissão por medo de risco impede justamente o avanço financeiro.
Segundo Feldberg, a poupança deixa o dinheiro líquido e vulnerável, enquanto investimentos respeitados exigem prazos, custódia e regras que funcionam como barreiras de proteção. Ele menciona especificamente que não investir por receio de ser roubado “não faz sentido”, porque o risco de perder tudo é maior mantendo o dinheiro disponível e visível.

Qual é a curiosidade ou diferencial sobre seu trabalho dele?
Uma curiosidade: Eduardo Feldberg reúne influência e credibilidade reconhecidas no meio financeiro. Ele foi vencedor do Prêmio iBest como melhor canal de finanças do Brasil, autor do best‑seller Deixe de ser pobre, finalista do Prêmio Jabuti, e fundador de empresas como Livar, Tokeniza, INCO e Vencer Incorporadora.
Seu canal Primo Pobre é considerado a maior plataforma de educação financeira voltada à população de baixa renda no mundo. Ele traz conteúdo simples, acolhedor e direto, com linguagem acessível e foco em mudança de mentalidade financeira.
Quais os principais riscos de deixar dinheiro na poupança?
Segundo a FEBRABAN e relatórios de segurança, golpes com Pix e outras plataformas digitais foram responsáveis por mais de 70% das fraudes financeiras no Brasil.
Além disso, a poupança rende menos que a inflação em muitos ciclos econômicos, o que gera perda real do poder de compra. Investir em renda fixa indexada à inflação evita isso. Títulos públicos, por exemplo, oferecem rendimento seguro e vencimentos controlados, protegendo o dinheiro contra desvalorização e acesso indevido.
Se investir é mais seguro, por que tantas pessoas resistem?
Muitos ainda veem o investimento como algo arriscado por falta de entendimento. O medo de ser enganado, de escolher errado ou de perder o capital impede dar o primeiro passo. Feldberg argumenta que o maior risco é não investir: deixar o dinheiro parado, sem rendimento, exposto a golpes e sem chance de crescer.
Educar‑se financeiramente, começar com valores baixos, diversificar entre renda fixa e Tesouro Direto e entender os prazos e a liquidez são formas de reduzir esse medo. Além disso, usar plataformas confiáveis e regulamentadas reforça a segurança pessoal.
O que dizem fontes oficiais sobre segurança dos investimentos?
O Tesouro Nacional e a B3 destacam que títulos públicos federais são a forma mais segura de investimento em renda fixa no Brasil, por serem garantidos pelo governo. Operações via Tesouro Direto são regulamentadas e exigem conta custodiada, autenticação e registro.
Organismos como FEBRABAN e autoridades de segurança pública confirmam o aumento do risco associado à contas digitais e poupança, especialmente por golpes de engenharia social. Portanto, aplicar em produtos com estrutura de custódia é mais seguro.
Quer mudar sua relação com o dinheiro?
Você já considerou que o maior risco pode ser deixar o dinheiro parado? Pergunte‑se qual é o seu objetivo financeiro. Aplique com disciplina, utilize investimentos regulamentados, proteja-se com autenticação e diversificação. Assim, você transforma o medo em estratégia de crescimento.
Se quiser saber por onde começar com Tesouro Direto, renda fixa ou investimentos simples, posso te ajudar.