• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Geral

Círculo de Fogo do Pacífico: entenda por que 90% dos terremotos ocorrem nessa região

Por Felipe Dantas
30/jul/2025
Em Geral
Círculo de Fogo do Pacífico: entenda por que 90% dos terremotos ocorrem nessa região

Vulcão no Monte Yasur - Créditos: depositphotos.com / Argentique

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

O Círculo de Fogo do Pacífico, uma vasta área em forma de arco que circunda o Oceano Pacífico, é uma das regiões geológicas mais dinâmicas da Terra. Marcado pela intensa atividade sísmica e vulcânica, tornou-se um ponto de interesse significativo para geólogos, sismólogos e ambientalistas. Esta região é definida por numerosas placas tectônicas que estão em constante movimento, resultando em uma série de atividades geológicas que têm impacto global.

O termo “Círculo de Fogo” deriva das erupções vulcânicas frequentes e intensas que ocorrem ao longo dessa faixa. Compreendendo uma extensão aproximada de 40 mil quilômetros, passa por países como Japão, Indonésia, Filipinas, Nova Zelândia, México, Canadá, Estados Unidos, Chile e Rússia. Estes países compartilham a peculiaridade de estarem alojados sobre placas tectônicas ativas, sendo o destino frequente de terremotos e erupções vulcânicas.

Por que ocorrem tantos terremotos no Círculo de Fogo?

Círculo de Fogo – Créditos: depositphotos.com / Furian

A chave para entender a prevalência de terremotos no Círculo de Fogo está no conceito de placas tectônicas. A Terra é composta por várias dessas placas que flutuam sobre uma camada semi-líquida chamada astenosfera, localizada no manto superior. Onde essas placas se encontram, formam-se limites de placas, que são frequentemente locais de intensa atividade geológica. Os três tipos principais de limites são convergentes, divergentes e transformantes, cada um com suas características e impactos específicos.

Leia Também

Empresa traz inovação incrível para engenharia civil inspirado em peças LEGO

Picape chega ao mercado com cinco estrelas em testes de segurança

Estado permite pagamento de débitos via Pix na hora da blitz

No Círculo de Fogo, os limites convergentes são predominantes, onde uma placa é empurrada para baixo de outra em um processo conhecido como subducção. Esse movimento pode causar enormes pressões que, quando liberadas, provocam terremotos. Além disso, o atrito entre as placas pode gerar falhas, que são frequentes na região e resultam em eventos sísmicos de grande magnitude.

  • Limite de Placas Tectônicas: O Círculo de Fogo é, na verdade, um cinturão de limites de placas tectônicas, onde várias placas (como a Placa do Pacífico, a Placa Euroasiática, a Placa Indo-Australiana, entre outras) se encontram e interagem. Essa interação constante libera uma enorme quantidade de energia.
  • Zonas de Subducção: A principal razão para a alta frequência de terremotos na região são as zonas de subducção. Nesses locais, uma placa tectônica (geralmente uma placa oceânica mais densa) é forçada a mergulhar e deslizar para debaixo de outra placa (seja oceânica ou continental). Esse processo cria um atrito imenso entre as placas.
  • Liberação de Energia: Conforme as placas se movem e se atritam nas zonas de subducção, a energia se acumula ao longo das falhas. Quando essa tensão se torna muito grande, ela é liberada repentinamente em forma de ondas sísmicas, causando terremotos. Quanto maior a tensão acumulada, mais potente será o terremoto.
  • Frequência de Colisões e Deslizamentos: Ao longo do Círculo de Fogo, há uma constante colisão, deslizamento e subducção de placas. Essa dinâmica contínua resulta em uma liberação frequente de energia, manifestando-se como uma grande quantidade de terremotos, incluindo alguns dos mais poderosos já registrados.
  • Formação de Cadeias de Vulcões: A subducção também contribui para a formação de cadeias de vulcões ativas no Círculo de Fogo. À medida que a placa que subduz mergulha mais fundo no manto, o calor e a pressão fazem com que as rochas derretam, formando magma. Esse magma sobe à superfície, dando origem a vulcões e suas erupções, que por sua vez também podem desencadear ou ser acompanhadas por terremotos.

Quais os impactos para os vulcões?

Círculo de Fogo – Créditos: depositphotos.com / Lesniewski

Além dos terremotos, o Círculo de Fogo é famoso por seus vulcões ativos. A subducção também desempenha um papel crucial aqui: à medida que uma placa oceânica é empurrada para o manto da Terra, ela derrete e forma magma. Este magma tende a subir devido sua menor densidade em relação ao material circundante. Quando atinge a superfície, resulta em uma erupção vulcânica.

Essas erupções não apenas moldam a geografia da região, mas também podem ter efeitos climáticos globais ao liberar grandes quantidades de cinzas e gases na atmosfera. Algumas das erupções mais violentas da história ocorreram ao longo do Círculo de Fogo, como a erupção do Monte Pinatubo nas Filipinas em 1991.

Quais os impactos sociais e econômicos?

Os impactos dos terremotos e vulcões no Círculo de Fogo não se limitam apenas à devastação física. O potencial para desastres naturais nessas áreas cria desafios consideráveis para as populações locais e para a infraestrutura. Comunidades inteiras podem ser deslocadas, e as perdas econômicas podem totalizar bilhões de dólares, afetando economias nacionais e regionais.

Além disso, há um impacto psicológico duradouro sobre as populações que vivem em constante alerta para eventos sísmicos e vulcânicos. Sistemas de alerta precoce e infraestrutura resiliente são críticos para mitigar esses riscos, mas muita infraestrutura precisa ser implementada e melhorada nesses países em desenvolvimento.

Como a ciência responde aos desafios do Círculo de Fogo?

@horizongeo

Esse é o círculo de fogo do pacifico, onde acontece a maior parte dos terremotos e vulcões.

♬ som original – Horizon Geo

Os cientistas continuam a trabalhar ativamente para compreender melhor os mecanismos que regem o Círculo de Fogo. Uma abordagem é a instalação de redes de sismógrafos para monitorar a atividade sísmica em tempo real, permitindo alertas antecipados de terremotos. Pesquisa sobre a composição das placas e do magma subjacente também oferece insights críticos para prever a atividade vulcânica.

Esses esforços são fundamentais não apenas para a prevenção de desastres, mas também para a educação pública. Aprender sobre os sinais de alerta de uma erupção iminente ou um terremoto pode salvar vidas, e o conhecimento dos riscos ajuda as comunidades a se prepararem melhor.

Apesar dos riscos, a vida no Círculo de Fogo persiste, com populações que aprenderam ao longo do tempo a coexistir com as forças dinâmicas da Terra. O trabalho conjunto entre cientistas, governos e comunidades é crucial para avançar no gerenciamento de risco e garantir uma convivência segura e resiliente com a natureza.

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Gui Cassiri, Especialista Tech, alerta: “A Apple esconde isso, mas há um ajuste que prolonga a bateria”

PRÓXIMO

Evite prejuízo conhecendo os carros que desvalorizam mais rápido até 2025

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se