O recente desempenho do Bitcoin em 2025 vem movimentando profundamente o cenário financeiro global. Na segunda-feira (14/7), o valor da criptomoeda atingiu um novo patamar histórico, cotado a US$ 122.838, o que equivale a cerca de R$ 682.979. Esse marco corresponde a um salto de quase 100% em relação a julho do ano anterior, consolidando o ativo digital como protagonista nos noticiários econômicos.
Durante esse momento de valorização expressiva, o valor de mercado do Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 2,4 trilhões, superando gigantes corporativos, como a Amazon, e registrando-se como o quinto ativo mais valioso de todo o planeta. Esse fenômeno não só impactou investidores convencionais, mas também influenciou diretamente o patrimônio de alguns bilionários já estabelecidos no universo das criptomoedas.
Quem são os bilionários que mais lucraram com o recorde do Bitcoin?
O cenário de valorização extrema do Bitcoin ampliou, de maneira significativa, a fortuna de nomes já conhecidos do setor cripto. Entre eles, destacam-se Satoshi Nakamoto, Michael Saylor, Brian Armstrong e os gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss. Esses indivíduos possuem participação direta e relevante em grandes volumes de Bitcoin, beneficiando-se proporcionalmente com a disparada recente do ativo digital.
Segundo estimativas realizadas por empresas de análise financeira, o patrimônio dessas figuras experimentou crescimento expressivo no último ciclo de alta do Bitcoin. Esse efeito tornou-se ainda mais evidente devido à escalada constante do valor da criptomoeda, evidenciando sua capacidade de transformar grandes investidores em verdadeiros magnatas do setor financeiro moderno.
Como Satoshi Nakamoto se destaca?

Satoshi Nakamoto é considerado o criador do Bitcoin e, apesar de sua identidade seguir como mistério, não restam dúvidas sobre sua influência no universo das criptomoedas. Estima-se que Nakamoto detenha cerca de 1,1 milhão de bitcoins, o que, na cotação atual, corresponde a mais de US$ 135 bilhões. Apenas com a valorização alcançada nos últimos meses, o ganho potencial em patrimônio ultrapassa US$ 60 bilhões, tornando Nakamoto um dos principais bilionários contemporâneos, mesmo sem nunca ter movido ou vendido suas moedas desde a criação do ativo.
- Participação expressiva: detentor de cerca de 5% do suprimento total de bitcoins existentes.
- Riqueza não movimentada: os bitcoíns associados ao criador permanecem sem registro de transações desde 2011.
- Impacto: mesmo sem nenhuma exposição pública, Nakamoto exerce influência indiscutível no mercado financeiro digital.
Quais outros bilionários se destacam no universo do Bitcoin?
Além da figura enigmática de Nakamoto, outros personagens consolidaram sua posição como grandes vencedores no novo ciclo de alta do Bitcoin. Michael Saylor, cofundador e principal executivo da MicroStrategy, é reconhecido por liderar uma das maiores movimentações corporativas em ativos digitais, fazendo da companhia um grande “holder” de bitcoin.
De acordo com balanços recentes, a MicroStrategy detém atualmente mais de 193 mil bitcoins. Considerando a cotação recorde, esse montante ultrapassa US$ 23 bilhões. Michael Saylor, por sua vez, viu seu patrimônio crescer de maneira exponencial desde o início de sua estratégia agressiva de investimento em criptoativos.
Brian Armstrong, CEO e fundador da Coinbase, uma das principais corretoras de criptomoedas do mundo, também faz parte desse seleto grupo. O valor de mercado da Coinbase aumentou substancialmente devido ao interesse global pelos criptoativos, impulsionando a fortuna de Armstrong para patamares superiores a US$ 11 bilhões.
- Michael Saylor: ampliou a presença corporativa da MicroStrategy no universo Bitcoin, alcançando ganhos bilionários.
- Brian Armstrong: comanda a Coinbase, cuja valorização acompanha o crescimento do interesse no mercado de criptomoedas.
Quem são Tyler e Cameron Winklevoss e como eles lucraram com a alta?

Os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss, conhecidos por sua histórica disputa judicial envolvendo o Facebook, tornaram-se referências no setor cripto com a fundação da Gemini, uma corretora de ativos digitais. Desde 2013, eles investiram pesadamente em bitcoin, adquirindo grande quantidade quando os preços eram consideravelmente mais baixos.
Em 2025, as participações dos gêmeos ultrapassam 70 mil bitcoins, valor que supera os US$ 8,5 bilhões cada. O sucesso dos irmãos é atribuído não apenas ao investimento inicial, mas também à estratégia de manter os ativos mesmo em períodos de volatilidade, o que proporcionou lucros expressivos diante da recente onda de valorização.
- Fundadores da Gemini Exchange.
- Entraram no Bitcoin quando poucos apostavam no ativo.
- Patrimônio individual estimado em aproximadamente US$ 8,5 bilhões.
Por que o recorde do Bitcoin amplia fortunas bilionárias?
O avanço do preço do Bitcoin potencializa o enriquecimento daqueles que possuem grandes quantidades da criptomoeda. Os investidores mencionados apostaram no crescimento do ativo e hoje colhem os frutos com a escalada de sua cotação. O efeito também se estende a empresas e plataformas voltadas ao universo cripto, como aconteceu com a MicroStrategy e a Coinbase.
1. Apreciação Direta do Ativo
- Hodlers de Longo Prazo: Muitos bilionários investiram em Bitcoin em seus estágios iniciais, quando o preço era irrisório. Com a valorização exponencial ao longo do tempo, a quantidade de Bitcoins que eles possuem hoje vale fortunas imensas. O simples “segurar” (do termo “hodl”) o ativo ao longo dos anos, ignorando as flutuações, gerou retornos astronômicos.
- Investimento Massivo: Bilionários e grandes instituições, como a MicroStrategy, têm alocado uma parte significativa de seu patrimônio ou de suas reservas corporativas em Bitcoin. Quando o preço sobe, o valor de suas holdings em BTC aumenta diretamente, adicionando bilhões às suas fortunas.
2. Efeito Multiplicador em Empresas Relacionadas
- Empresas de Criptoativos: Muitos bilionários do setor cripto construíram suas fortunas através da criação e liderança de empresas diretamente ligadas ao ecossistema, como corretoras (ex: Coinbase, Gemini, Binance), empresas de mineração, ou companhias de tecnologia blockchain.
- Valorização das Ações: Quando o Bitcoin e o mercado de criptomoedas estão em alta, as ações dessas empresas também se valorizam. Se um bilionário detém uma participação significativa nessas companhias, o aumento no valor das ações multiplica sua fortuna. Michael Saylor, da MicroStrategy, é um exemplo notável, com a valorização das ações de sua empresa impulsionada pela grande quantidade de Bitcoin em seu balanço.
3. Escassez e Descentralização
- Oferta Limitada: O Bitcoin tem uma oferta limitada de 21 milhões de moedas, o que o torna um ativo escasso. Essa escassez, combinada com o aumento da demanda, contribui para sua valorização a longo prazo. Bilionários que acumularam grandes quantidades no início se beneficiam enormemente dessa característica.
- Ativo Digital Global: Como um ativo descentralizado e global, o Bitcoin oferece uma alternativa a moedas fiduciárias e investimentos tradicionais, atraindo investidores em busca de diversificação e proteção contra inflação ou instabilidade econômica, características valorizadas por grandes fortunas.
Assim, o cenário de 2025 demonstra que a volatilidade do Bitcoin, aliada à sua adoção crescente, fortalece a posição desses bilionários no cenário econômico global. Suas estratégias e decisões continuam sendo observadas por investidores de todo o mundo, que buscam entender os próximos passos deste universo cada vez mais dinâmico e impactante.