• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Geral

Bikes compartilhadas estão desaparecendo? Entenda o que deu errado e o motivo do declínio

Por Felipe Dantas
11/jul/2025
Em Geral
Bikes compartilhadas estão desaparecendo? Entenda o que deu errado e o motivo do declínio

Bikes compartilhadas - Créditos: depositphotos.com / RobertWay

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

O cenário urbano passou por transformações significativas nos últimos anos, especialmente quando se pensa em mobilidade e acesso a meios alternativos de transporte. Entre as propostas que prometiam revolucionar a circulação nas cidades estavam as bicicletas compartilhadas, que ganharam espaço em diversas capitais brasileiras a partir do final da década de 2010. Inicialmente, essas bikes eram vistas como uma alternativa sustentável, eficiente e econômica às opções tradicionais para curtas e médias distâncias. Porém, em 2025, observa-se que muitos desses sistemas deixaram de operar, revelando impasses e aprendizados importantes para as políticas de transporte público.

A trajetória das bicicletas de uso coletivo chamou a atenção não só pelo rápido crescimento, mas também pelo declínio no interesse do público e dificuldades enfrentadas. Projetos que atuavam em várias regiões do país começaram a encerrar suas atividades, seja pela ausência de apoio financeiro, problemas de manutenção ou desapropriação do espaço urbano. Esse cenário levanta discussões sobre os obstáculos que impediram o sucesso contínuo desse serviço e quais lições ficam para futuras iniciativas de mobilidade urbana compartilhada.

Quais fatores levaram ao declínio das bikes compartilhadas?

Bikes compartilhadas – Créditos: depositphotos.com / hanohiki

Entre os principais elementos que explicam a queda na demanda pelas bikes compartilhadas está a manutenção insuficiente dos equipamentos. Muitas empresas não conseguiram garantir a qualidade e a segurança dos veículos diante do uso intenso e da necessidade constante de reparos. Além disso, o vandalismo e o roubo também prejudicaram o funcionamento dos sistemas, levando à redução da frota disponível e, consequentemente, desestimulando o uso por parte da população.

Leia Também

Top 3 geladeiras econômicas que vão bombar em 2026

Três cidades antigas escondidas nas profundezas do oceano têm mistério revelado

Cafeteiras baratas que preparam café antes mesmo de você acordar

Outro desafio enfrentado foi a expansão limitada de estações ou pontos de retirada, dificultando o acesso a quem mora em áreas periféricas ou menos centrais. Com menos estações estratégicas, o serviço deixava de ser prático para deslocamentos cotidianos, perdendo atratividade em relação a outras opções de transporte.

1. Infraestrutura Cicloviária Inadequada

  • Falta de segurança no trânsito: A ausência de ciclovias e ciclofaixas contínuas, bem sinalizadas e conectadas aos centros urbanos e outras áreas importantes, torna o uso da bicicleta perigoso para muitos usuários, aumentando o receio de acidentes.
  • Desrespeito às leis de trânsito: A falta de fiscalização e punição para motoristas que não respeitam os ciclistas (como a distância mínima ao ultrapassar) contribui para a insegurança.
  • Terrenos acidentados e condições climáticas: Cidades com muitas ladeiras ou com climas muito quentes e chuvosos podem desmotivar o uso da bicicleta, embora isso possa ser mitigado com bicicletas elétricas e infraestrutura adequada (ciclovias com sombra, locais para descanso).

2. Falhas na Gestão e Operação dos Sistemas

  • Falta de manutenção: Bicicletas abandonadas, sem corrente ou com problemas mecânicos, sem manutenção básica, levam à insatisfação dos usuários e à desativação dos serviços.
  • Falta de financiamento e patrocinadores: Muitos sistemas dependem de patrocínios, e a perda desses parceiros pode levar à interrupção das operações, como ocorreu em João Pessoa e Blumenau.
  • Ausência de integração com outros modais: A falta de bicicletários seguros em estações de transporte público (metrô, ônibus, trem) e a dificuldade de combinar a bicicleta com outros meios de transporte limitam a utilidade do serviço para deslocamentos mais longos.
  • Distribuição desigual das estações: A concentração de estações em áreas centrais e de maior poder aquisitivo, com pouca ou nenhuma cobertura em bairros periféricos e de menor densidade populacional, exclui uma parcela significativa da população e limita a abrangência do sistema.

3. Acessibilidade e Inclusão Social

  • Barreiras de acesso para grupos específicos: A exigência de cartão de crédito e a complexidade de tarifas podem dificultar o acesso para pessoas de baixa renda ou sem conta em banco.
  • Desigualdade de gênero e raça: Pesquisas mostram que a proporção de mulheres e pessoas negras utilizando o sistema de bicicletas compartilhadas é menor do que a proporção dessas populações nas cidades, indicando uma falha em atender de forma equitativa.

Economicamente é viável?

Muitos projetos de bike sharing dependiam de grandes investimentos, seja de prefeituras, empresas privadas ou patrocínios. Quando o interesse comercial diminuiu, principalmente em virtude de lucros limitados e alto custo de operação, várias redes passaram a ficar financeiramente inviáveis. A falta de políticas públicas amplas para incentivar a mobilidade ativa, incluindo subsídios e integração com o transporte público, agravou essa situação.

  • Redução de patrocínios publicitários
  • Crescimento de concorrência, como patinetes elétricos e apps de transporte
  • Desgaste da infraestrutura urbana não preparada para ciclistas

Além desses fatores, as mudanças climáticas e períodos de chuva intensa também afetam a frequência de uso das bicicletas, tornando o investimento ainda menos previsível para operadores do sistema.

Como a percepção dos usuários mudou ao longo do tempo?

No início, a ideia de compartilhar bicicletas foi muito bem aceita, especialmente por pessoas preocupadas com a redução de emissão de poluentes e interessadas em escapar do trânsito congestionado. Contudo, com o passar dos anos, surgiram relatos de dificuldades para encontrar bicicletas disponíveis ou em bom estado, além de problemas para finalizar viagens devido à falta de vagas nas estações.

Essas experiências negativas acabaram diminuindo a confiança dos usuários no sistema, além de gerar receio quanto ao valor investido em planos mensais ou eventuais tarifas cobradas. Pesquisa recente de mobilidade urbana aponta que a maioria dos ex-usuários passou a optar por alternativas mais consistentes em termos de praticidade e facilidade de acesso.

Quais os próximos passos?

Embora muitos projetos tenham sido encerrados, especialistas em mobilidade apontam que é possível repensar o modelo de compartilhamento de bicicletas, apostando em políticas integradas ao transporte de massa, maior oferta de infraestrutura cicloviária e estímulo fiscal. A tecnologia também pode colaborar, monitorando o uso, otimizando a distribuição das bikes e prevenindo roubos via mecanismos de rastreamento mais eficientes.

  1. Investimento em ciclovias protegidas
  2. Parcerias entre setores público e privado para custeio das operações
  3. Educação sobre o uso responsável das bicicletas na cidade
  4. Campanhas para conscientizar sobre os benefícios ambientais

A mobilidade sustentável segue como meta em diversas cidades brasileiras, e o ciclo das bikes compartilhadas, mesmo com dificuldades e encerramento de serviços, abriu espaço para novas reflexões sobre alternativas ecologicamente responsáveis. O futuro das bicicletas urbanas pode depender da capacidade de aprender com os erros do passado, incentivando o uso responsável e garantindo estruturas que sustentem o transporte coletivo sobre duas rodas.

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Psicologia explica por que você clica em certos botões

PRÓXIMO

Fim da era K-beauty? Cosméticos coreanos enfrentam forte crise e mercado balança

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se