A apresentadora Ana Hickmann, da TV Record, falou com emoção sobre os dias difíceis que viveu após a descoberta da doença enfrentada por seu marido, o chef Edu Guedes. No início do mês, Edu recebeu o diagnóstico de câncer no pâncreas e precisou passar por uma cirurgia para remoção do tumor. Visivelmente abalada, Ana compartilhou um vídeo nas redes sociais, onde não conteve as lágrimas ao revelar o quanto gostaria de ter o “poder de curar” o companheiro.
É importante ressaltar que o câncer de pâncreas frequentemente não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce e reforça a necessidade da realização de exames de rotina, especialmente para pessoas com fatores de risco.
Como Ana Hickmann falou sobre a recuperação do marido?
https://t.co/BK2pi69jOs No vídeo de hoje, abri meu coração pra vocês e voltei com aquele papo sincero que a gente adora! 💛
— Ana Hickmann (@ahickmann) July 17, 2025
Falei um pouco sobre esse momento delicado que estamos vivendo, respondi várias perguntas inusitadas e algumas curiosidades do meu casamento com o Edu.… pic.twitter.com/XoC5iiTnjX
Na noite desta quinta-feira (17/7), Ana Hickmann usou seu canal no YouTube para explicar o motivo do seu afastamento recente. A apresentadora, que também está à frente do programa Hoje em Dia na Record, revelou que seu “sumiço” ocorreu devido à descoberta de uma doença pelo marido.
“Na hora que eu sentei pra gravar as respostas [dos internautas] foi exatamente a hora que eu recebi a ligação do Edu me falando o que o médico tinha dito pra ele (…) Aí ele me liga e diz assim: ‘Amor, acharam um tumor no meu pâncreas’. Imagina como eu fiquei né? Não tinha como gravar”, contou emocionada.
Ao responder a um fã que perguntou qual superpoder ela gostaria de ter, Ana não conteve as lágrimas e afirmou que desejaria ter o dom da cura.
“Quantas vezes eu quis ter esse superpoder. E não é só agora que eu queria ter não, esse superpoder eu queria ter desde quando eu era pequenininha, mas eu sei que não é possível, que é o poder da cura. Esse eu não tenho, mas tenho outro poder que ajuda a interceder pela cura, que se chama fé. E essa fé nunca me deixou sozinha”, declarou.
Como Edu Guedes descobriu o tumor?
Edu Guedes descobriu o tumor no pâncreas de forma inesperada, enquanto investigava outro problema de saúde. Veja os detalhes:
- Crise Renal Inicial: Edu Guedes começou a sentir dores fortes, que ele inicialmente atribuiu a algo muscular. Após alguns dias de desconforto e automedicação, ele expelou uma pedra nos rins e começou a urinar com sangue.
- Piora e Busca por Ajuda Médica: Embora os sintomas iniciais da pedra nos rins tenham melhorado, dois meses depois, Edu Guedes sentiu-se muito mal durante um almoço e quase desmaiou no banheiro. Ele pediu a um amigo para levá-lo ao pronto-socorro.
- Exames de Imagem: No hospital Albert Einstein, em São Paulo, foram realizados exames de imagem para investigar a crise renal. Foi durante essa investigação que os médicos detectaram uma pedra maior nos rins, que exigiria cirurgia, e, por consequência, um tumor de aproximadamente 2 cm no pâncreas.
- Cirurgia e Diagnóstico Precoce: A descoberta do tumor foi incidental, ou seja, aconteceu enquanto ele tratava um problema diferente (a crise renal). Segundo Edu Guedes e os médicos, essa detecção precoce foi crucial, pois o câncer de pâncreas é conhecido por não apresentar sintomas em estágios iniciais, e quando aparecem, a doença já pode estar avançada.
- Procedimentos Cirúrgicos: Edu Guedes passou por múltiplas cirurgias em um curto período, incluindo a retirada da pedra no rim e, posteriormente, um procedimento de cerca de 6 horas para remover a cauda do pâncreas, alguns gânglios linfáticos e o baço.
O que muda na rotina após a cirurgia de câncer de pâncreas?
Após o procedimento cirúrgico, Edu Guedes não precisou realizar quimioterapia ou radioterapia, segundo atualizações recentes divulgadas por sua equipe e pela imprensa. Essa conduta médica não é rara, pois depende do estágio em que a doença se encontra e do sucesso na retirada do tumor. No entanto, o apresentador terá que seguir uma rotina de acompanhamento regular, o que inclui exames e consultas periódicas para monitorar possíveis sinais de recidiva.
Além disso, mudanças significativas passam a fazer parte do cotidiano de pacientes nessa condição. Entre as adaptações, destacam-se:
- Reeducação alimentar, envolvendo dietas específicas recomendadas por nutricionistas.
- Rotina de check-ups médicos, geralmente realizados a cada três meses no primeiro ano após o tratamento.
- Prática regular de atividade física ajustada à nova condição clínica.
- Monitoramento de possíveis efeitos colaterais tardios decorrentes da cirurgia ou medicações.
A experiência de enfrentar um diagnóstico de câncer impacta não apenas o paciente, mas também familiares próximos. O episódio vivido por Ana Hickmann ilustra o quanto a rede de apoio é fundamental em todas as fases do tratamento. O sentimento de impotência é comum, especialmente diante das limitações impostas por condições que não dependem da vontade individual, como ocorreu ao expressar o desejo de possuir o “poder da cura”.
Nesse cenário, a fé e o apoio emocional tornam-se aliados importantes. Diversas famílias buscam ferramentas para lidar com a ansiedade e o medo, recorrendo a acompanhamento psicológico, grupos de apoio e técnicas de relaxamento. A presença de amigos, familiares e profissionais capacitados pode fazer diferença para atravessar esses momentos de vulnerabilidade.
O que é preciso saber sobre a remissão e os cuidados contínuos?
A remissão significa que os sinais e sintomas do câncer diminuíram de forma significativa ou desapareceram após o tratamento, mas não elimina a necessidade de cuidados. Pacientes em remissão continuam a fazer acompanhamento mais próximo, pois existe a possibilidade de recidiva, principalmente nos primeiros anos. No caso de Edu Guedes, o acompanhamento trimestral e a adoção de novos hábitos fazem parte dessa nova etapa.
- Manter o acompanhamento médico regular, conforme recomendações.
- Observar sinais e sintomas diferentes e comunicar rapidamente a equipe de saúde.
- Buscar atualização constante sobre hábitos saudáveis.
Nesse contexto, a informação de qualidade e a conscientização sobre o câncer de pâncreas e outras doenças oncológicas se mostram essenciais para apoiar pacientes e familiares no processo de recuperação.
