A apresentadora Eliana, figura conhecida da televisão brasileira, compartilhou recentemente detalhes sobre um episódio de saúde que enfrentou pouco antes de iniciar as gravações do programa The Masked Singer Brasil. Aos 52 anos, ela revelou ter passado por uma cirurgia de emergência devido a uma condição chamada capsulite adesiva, popularmente conhecida como “ombro congelado”. O relato trouxe à tona discussões importantes sobre a relação entre essa condição e a menopausa, além de destacar a necessidade de atenção aos sinais do corpo.
Durante uma entrevista ao podcast PodDelas, Eliana explicou que começou a sentir um desconforto no ombro, que evoluiu para uma limitação significativa dos movimentos. Mesmo sem dores intensas, a apresentadora notou que não conseguia levantar o braço, o que impactou diretamente suas atividades diárias e profissionais. O diagnóstico só foi confirmado após um período de incertezas, quando ficou claro que se tratava de capsulite adesiva, uma condição que pode afetar pessoas em diferentes fases da vida, mas que, segundo estudos recentes, pode ter relação com alterações hormonais, como as que ocorrem na menopausa.
Como Eliana explicou a situação?
Em entrevista ao Poddelas, Eliana revelou que enfrentou um desafio inesperado em 2024. Aos 52 anos, a apresentadora desenvolveu um quadro de congelamento no ombro, que a impedia de levantar o braço e exigiu cirurgia.
— Lorena Magazine (@lorenamag_) June 26, 2025
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Eliana explicou sua situação de ter passado por uma cirurgia de emergência devido à capsulite adesiva, popularmente conhecida como “ombro congelado”, em uma participação no podcast “PodDelas” e também em suas redes sociais.
Ela detalhou que, no ano passado, seu ombro “congelou completamente”, fazendo com que seu braço ficasse “grudado ao corpo” e ela não conseguisse levantá-lo. Eliana revelou que, mais recentemente, essa condição tem sido associada à menopausa, por conta da queda do hormônio estrogênio. Ela explicou que a diminuição do estrogênio, responsável pela oscilação de humor e calorões, também pode afetar músculos, tendões e articulações, o que, em seu caso, levou à capsulite adesiva.
A apresentadora contou que procurou um médico especializado que, inicialmente, sugeriu tratamentos conservadores como fisioterapia e compressas para tentar recuperar a mobilidade. No entanto, em seu caso, esses tratamentos não foram suficientes. Por isso, ela precisou ser submetida a uma cirurgia, que, segundo ela, foi “muito bem-sucedida”.
Eliana aproveitou a oportunidade para fazer um alerta sobre a importância de não negligenciar a saúde e de prestar atenção aos sinais do corpo. Ela ressaltou que, se tivesse procurado ajuda médica assim que começou a sentir as dores, provavelmente não teria precisado da cirurgia. Sua mensagem principal é: “O corpo fala” e é fundamental se cuidar e não ignorar as dores.
O que é capsulite adesiva e como ela afeta o ombro?
A capsulite adesiva, também chamada de “ombro congelado”, é caracterizada pela rigidez e dor na articulação do ombro. Essa condição ocorre quando a cápsula que envolve a articulação inflama e se torna mais espessa, limitando os movimentos e causando desconforto. Os sintomas geralmente se desenvolvem gradualmente e podem durar meses ou até anos, dificultando tarefas simples do cotidiano, como vestir-se ou pentear o cabelo.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da capsulite adesiva estão lesões prévias, cirurgias na região, diabetes e alterações hormonais. Em mulheres na faixa dos 50 anos, a menopausa pode desempenhar um papel importante, pois as mudanças hormonais influenciam diretamente a saúde das articulações e dos tecidos conjuntivos. Estudos recentes apontam que a queda dos níveis de estrogênio pode contribuir para o surgimento de inflamações articulares, tornando o quadro mais comum nesse período da vida.
Como a menopausa pode influenciar na situação?
A menopausa é marcada por uma série de transformações no organismo feminino, incluindo a diminuição dos hormônios sexuais. Essa alteração pode afetar não apenas o metabolismo, mas também a saúde dos ossos e das articulações. O estrogênio, por exemplo, tem papel fundamental na manutenção da elasticidade dos tecidos e na prevenção de inflamações. Com a redução desse hormônio, mulheres podem apresentar maior propensão a desenvolver condições como a capsulite adesiva.
- Alterações hormonais: A queda do estrogênio favorece processos inflamatórios.
- Enrijecimento dos tecidos: A diminuição da elasticidade pode levar à rigidez articular.
- Desconforto e limitação: Os sintomas podem surgir de forma discreta, dificultando o diagnóstico precoce.
Além disso, o desconhecimento sobre a relação entre menopausa e problemas articulares pode atrasar a busca por tratamento adequado. Muitas mulheres não associam sintomas como dor ou limitação de movimento a alterações hormonais, o que reforça a importância de disseminar informações sobre o tema.
Quais são os tratamentos e como prevenir a capsulite adesiva?
O tratamento para o ombro congelado pode variar conforme a gravidade do quadro. Em muitos casos, são indicados fisioterapia, uso de medicamentos anti-inflamatórios e, em situações mais severas, procedimentos cirúrgicos para restaurar a mobilidade. A intervenção precoce é fundamental para evitar a progressão da rigidez e melhorar a qualidade de vida.
- Fisioterapia: Exercícios específicos ajudam a recuperar a amplitude de movimento.
- Medicamentos: Analgésicos e anti-inflamatórios podem aliviar os sintomas.
- Cirurgia: Em casos extremos, pode ser necessária para liberar a articulação.
- Prevenção: Manter uma rotina de atividades físicas e atenção aos sinais do corpo são medidas importantes.
Buscar orientação médica ao notar qualquer alteração articular é essencial, especialmente para mulheres que estão passando pela menopausa. O acompanhamento profissional permite identificar precocemente problemas e iniciar o tratamento adequado, reduzindo o impacto na rotina.
O relato de Eliana sobre sua experiência com o ombro congelado trouxe visibilidade para um tema muitas vezes negligenciado. A saúde da mulher durante a menopausa envolve desafios que vão além dos sintomas clássicos, como ondas de calor e alterações de humor. Problemas articulares, como a capsulite adesiva, também podem surgir e impactar significativamente o bem-estar.
Divulgar informações sobre as possíveis consequências das mudanças hormonais e incentivar a busca por ajuda especializada são passos importantes para promover a qualidade de vida nessa fase. O diálogo aberto sobre saúde feminina contribui para o diagnóstico precoce e para o acesso a tratamentos eficazes, beneficiando milhares de mulheres em todo o país.
