Em 2025, o interesse por compreender o que torna uma população satisfeita com a vida segue em alta. Diversos estudos buscam identificar fatores que influenciam o bem-estar coletivo, e um dos mais respeitados é o Relatório Mundial da Felicidade, publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU). Este levantamento avalia a felicidade em diferentes países e cidades, utilizando critérios que vão além de indicadores econômicos.
O relatório de 2025 traz uma análise detalhada sobre as cidades onde os habitantes demonstram níveis elevados de satisfação. A pesquisa considera aspectos como renda, expectativa de vida, apoio social, liberdade para tomar decisões, generosidade e percepção de corrupção. A partir desses dados, é possível entender por que determinadas localidades se destacam no ranking global da felicidade.
O que é o Relatório Mundial da Felicidade?
O Relatório Mundial da Felicidade é uma publicação anual da ONU que busca medir o grau de felicidade em diferentes partes do mundo. O estudo utiliza pesquisas de opinião e dados estatísticos para avaliar como as pessoas percebem suas próprias vidas. Os resultados são apresentados em rankings, que incluem tanto países quanto cidades, oferecendo uma visão ampla sobre o bem-estar global.
Além de medir a satisfação individual, o relatório investiga fatores que contribuem para o sentimento de felicidade coletiva. Entre eles estão o acesso a serviços públicos de qualidade, a confiança nas instituições e a presença de redes de apoio social. Esses elementos são fundamentais para explicar por que algumas cidades apresentam índices mais altos do que outras.
Quais cidades lideram o ranking da felicidade em 2025?
De acordo com o relatório divulgado em 2025, cidades localizadas em países nórdicos continuam ocupando as primeiras posições no ranking da felicidade. Essas cidades se destacam por oferecer qualidade de vida, segurança, acesso à saúde e políticas públicas voltadas ao bem-estar.

As 5 Cidades Mais Felizes do Mundo em 2025
- Copenhague, Dinamarca: A capital dinamarquesa se destaca por sua infraestrutura sustentável, espaços verdes bem distribuídos, transporte eficiente e uma vibrante cena cultural. O conceito dinamarquês de “hygge” (aconchego e bem-estar) também contribui para a alta pontuação.
- Zurique, Suíça: Considerada uma das melhores cidades para criar filhos, Zurique se sobressai pela segurança, limpeza urbana, eficiência dos serviços públicos e cultura de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
- Singapura, Singapura: Esta cidade-estado asiática é reconhecida pela facilidade de fazer negócios, boa governança, políticas de habitação acessível, infraestrutura moderna e medidas de segurança sanitária.
- Aarhus, Dinamarca: A segunda maior cidade da Dinamarca é conhecida pelo equilíbrio entre vida urbana e um forte senso de comunidade, além de seu foco em inovação social e meio ambiente.
- Antuérpia, Bélgica: Antuérpia se destaca por suas sólidas políticas sociais, transporte acessível e uma intensa vida cultural, superando a capital Bruxelas no ranking.
Além das cidades europeias, algumas localidades da Austrália, Canadá e Nova Zelândia também aparecem entre as mais bem avaliadas. Esses centros urbanos investem em infraestrutura, educação e políticas de inclusão, fatores que impactam diretamente a percepção de felicidade dos moradores.
Quais fatores influenciam a felicidade nas cidades?
O estudo da ONU destaca que a felicidade urbana está relacionada a uma combinação de elementos sociais, econômicos e ambientais. Entre os principais fatores, estão:
Fatores Chave para a Felicidade Urbana
Os principais fatores analisados para determinar a felicidade nas cidades incluem:
- Renda e Economia:
- PIB per capita: Um indicador da riqueza média da população.
- Igualdade de renda: A distribuição equitativa da riqueza, reduzindo a desigualdade social.
- Oportunidades de emprego: Acesso a trabalho e renda estável.
- Qualidade de Vida e Bem-Estar Físico/Mental:
- Expectativa de vida saudável: A qualidade e duração da vida da população.
- Acesso à saúde e educação: Disponibilidade de serviços de saúde de qualidade e acesso a oportunidades educacionais.
- Acesso a áreas verdes: Parques, praças e espaços naturais que promovem lazer, saúde e bem-estar, ajudando a reduzir o estresse.
- Qualidade do ar e do meio ambiente: Ambientes limpos e saudáveis.
- Habitação acessível: Opções de moradia que não comprometem significativamente a renda das famílias.
- Apoio Social e Comunidade:
- Senso de comunidade: A percepção de pertencimento e conexão com os vizinhos e a cidade.
- Engajamento comunitário e participação social: A participação ativa dos cidadãos na vida cívica e nas decisões locais.
- Redes de apoio social: A existência de suporte mútuo entre as pessoas.
- Governança e Confiança Institucional:
- Políticas públicas inclusivas: Medidas que garantem igualdade de oportunidades para todos os grupos sociais.
- Confiança nas instituições: A crença na honestidade e eficácia do governo e outras organizações.
- Percepção de corrupção: A ausência de corrupção ou a percepção de que ela é baixa.
- Liberdade para fazer escolhas: A capacidade dos indivíduos de tomar decisões sobre suas próprias vidas.
- Segurança e Mobilidade:
- Baixa criminalidade: Ambientes seguros que favorecem a tranquilidade.
- Transporte público eficiente: Sistemas de mobilidade bem planejados que facilitam o deslocamento, reduzem o estresse e economizam tempo.
- Equilíbrio entre Vida Pessoal e Profissional:
- A capacidade de conciliar as demandas do trabalho com o tempo para lazer, família e autocuidado.
- Generosidade:
- A disposição das pessoas em ajudar umas às outras.
Esses fatores, quando combinados, criam um ambiente propício para o florescimento do bem-estar coletivo. O relatório também aponta que políticas públicas inclusivas e o combate à desigualdade social são essenciais para elevar os índices de felicidade em centros urbanos.
Como as cidades podem se tornar mais felizes?
O Relatório Mundial da Felicidade sugere que gestores públicos e líderes comunitários devem investir em iniciativas que promovam o bem-estar dos cidadãos. Entre as estratégias recomendadas estão:
- Ampliação do acesso à saúde e à educação de qualidade.
- Criação de espaços públicos seguros e agradáveis.
- Promoção de atividades culturais e esportivas.
- Fortalecimento das redes de apoio social.
- Transparência e combate à corrupção nas instituições.
Ao adotar essas medidas, as cidades podem criar condições favoráveis para que seus habitantes experimentem níveis mais altos de satisfação e qualidade de vida. O relatório de 2025 reforça a importância de políticas integradas e do envolvimento da sociedade civil na construção de ambientes urbanos mais felizes.
O levantamento da ONU serve como referência para governos, pesquisadores e cidadãos interessados em compreender os caminhos para o desenvolvimento humano. Ao analisar as cidades mais felizes do mundo, é possível identificar práticas bem-sucedidas e inspirar mudanças em diferentes contextos urbanos.