O ator Guilherme Fontes, conhecido por seu papel em “A Viagem”, enfrentou recentemente uma situação delicada ao ser picado por uma jararaca em sua residência, localizada próxima à Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. O episódio ocorreu no domingo (15/6), e trouxe à tona discussões sobre acidentes com serpentes, especialmente em áreas de mata. Apesar do susto, o artista buscou atendimento médico rapidamente e tranquilizou seus fãs sobre seu estado de saúde.
Acidentes envolvendo cobras venenosas, como a jararaca, são mais comuns em regiões próximas a áreas de vegetação densa. Pessoas que vivem ou frequentam esses locais precisam estar atentas aos riscos e saber como agir em situações semelhantes. O caso de Guilherme Fontes reforça a importância de informações claras sobre primeiros socorros e prevenção.
Como foi o acidente com Guilherme Fontes?
O ator Guilherme Fontes sofreu um acidente em sua residência, localizada em uma área cercada pela Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Mesmo após o incidente, ele usou as redes sociais para tranquilizar seus seguidores, informando que recebeu atendimento médico rapidamente e já se encontra bem.
“Fui picado por uma jararaca. Doeu tanto que nem sei explicar. Como sou resiliente em demasia, passei mais tempo no instante após ser picado acalmando quem a minha volta estava”, relatou o ator.
Vivendo em meio à mata, Guilherme contou que encontros com animais silvestres são comuns na região onde mora. “Moro no mato, no meio da floresta, e toda a sorte de bichos me visita por aqui. Para tranquilizá-los, já estou bem”, garantiu.
O artista também aproveitou a ocasião para orientar o público sobre como agir em casos semelhantes. “Deixar fluir o sangue e correr para o hospital. E levar a cobra! Morta ou viva, você tem que levar a cobra para saberem como tratar”, alertou.
Ele ainda destacou a limitação do acesso ao soro antiofídico no país. “Poucos centros do país possuem o antídoto para cobra. Se você for picado por uma, vá logo ao hospital. Se demorar mais de 72 horas, pode se agravar para o quadro sistêmico de dor e infecção”, finalizou.
Como agir em caso de picada de jararaca?
Ao ser picado por uma serpente venenosa, a orientação principal é manter a calma e procurar ajuda médica imediatamente. Segundo especialistas, é fundamental não tentar sugar o veneno ou fazer torniquetes, pois essas práticas podem agravar o quadro. O ideal é deixar o sangue circular normalmente e dirigir-se ao hospital o mais rápido possível.
Levar a cobra, se possível, morta ou viva, pode auxiliar os profissionais de saúde a identificar o tipo de veneno e escolher o tratamento adequado. No Brasil, nem todos os centros médicos possuem o soro antiofídico específico para cada espécie, o que torna a identificação do animal ainda mais relevante para o sucesso do atendimento.
Quais são os sintomas e riscos da picada de jararaca?

A picada da jararaca pode causar dor intensa, inchaço, vermelhidão e, em casos mais graves, sintomas sistêmicos como febre, mal-estar e até infecção generalizada. O veneno da jararaca é conhecido por afetar a coagulação do sangue e pode levar a complicações sérias se o tratamento não for realizado rapidamente.
- Dor local intensa
- Edema e vermelhidão
- Bolhas e necrose
- Sangramentos
- Comprometimento de órgãos em casos graves
O tempo é um fator determinante: o atendimento médico deve ser feito preferencialmente nas primeiras horas após o acidente. A demora pode aumentar o risco de complicações, como infecções e danos permanentes aos tecidos.
Como prevenir acidentes com cobras em áreas de mata?
A prevenção é sempre o melhor caminho para evitar acidentes com serpentes. Algumas medidas simples podem reduzir significativamente o risco de encontros indesejados com cobras venenosas, especialmente em regiões próximas a florestas ou áreas rurais.
- Manter o terreno limpo e livre de entulhos
- Utilizar botas e calças compridas ao caminhar em áreas de mata
- Evitar colocar as mãos em buracos ou sob pedras e troncos
- Iluminar bem o caminho ao andar à noite
- Ficar atento a sinais de presença de animais peçonhentos
Além disso, é importante educar moradores e visitantes sobre os riscos e procedimentos corretos em caso de acidentes. A conscientização pode salvar vidas e evitar situações de pânico.