O Happy City Index é uma avaliação anual que busca entender o nível de felicidade em cidades ao redor do mundo. Criado pelo Institute for Quality of Life, com sede em Londres, o índice analisa 200 cidades globais utilizando uma variedade de critérios que afetam a qualidade de vida urbana. Em 2025, o índice foi ampliado para incluir novos aspectos, como saúde mental, segurança, nutrição e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Como a felicidade urbana é medida?
A medição da felicidade urbana no Happy City Index é baseada em uma combinação de fatores que impactam diretamente a qualidade de vida dos residentes. Esses fatores incluem a eficiência da administração pública, a qualidade ambiental, a força econômica, a acessibilidade e qualidade dos serviços de saúde, a mobilidade urbana e o engajamento dos cidadãos. A edição de 2025 também passou a considerar a saúde mental e a segurança, adotando uma visão mais abrangente da felicidade.
As seis categorias e alguns de seus indicadores incluem:
- Cidadãos: Avalia o envolvimento cívico, o bem-estar social, o acesso a recursos culturais (como bibliotecas e museus) e a participação em eventos e vida comunitária.
- Governança: Analisa a transparência do governo, a participação dos cidadãos nos processos de tomada de decisão, o acesso a serviços digitais e a eficácia das políticas públicas.
- Meio Ambiente: Considera espaços verdes, sustentabilidade, gestão de resíduos e qualidade ambiental em geral.
- Economia: Leva em conta o PIB, o salário médio, a inovação e a presença internacional de empresas.
- Saúde: Mede o acesso a serviços de saúde, o bem-estar físico e mental, a segurança, a nutrição e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. (Esta categoria foi expandida e incluiu novos indicadores na edição de 2025 do índice).
- Mobilidade: Examina a infraestrutura de transporte, a acessibilidade na cidade, a eficiência do transporte público e a segurança viária, incluindo sistemas de metrô e infraestrutura para bicicletas.
É importante notar que o Happy City Index, produzido pelo Institute for Quality of Life, sediado em Londres, busca dados públicos, mensuráveis e comparáveis para cada cidade. A metodologia se baseia na análise de como as cidades implementam soluções reais para melhorar a vida de seus moradores, reconhecendo que a felicidade urbana é influenciada por fatores individuais e coletivos, e que uma abordagem equilibrada é essencial para promover o bem-estar geral.
Critérios do Happy City Index:
- Engajamento Cívico: Avalia o envolvimento dos cidadãos em atividades comunitárias e o acesso a recursos culturais.
- Administração Pública: Examina a transparência e a participação dos cidadãos nos processos de decisão, além do acesso a serviços digitais.
- Qualidade Ambiental: Considera a sustentabilidade e a qualidade ambiental, como a presença de áreas verdes e a gestão de resíduos.
- Desenvolvimento Econômico: Mede o desenvolvimento econômico e as oportunidades de emprego, considerando indicadores como PIB e inovação.
- Bem-estar e Saúde: Avalia o acesso a serviços de saúde e o bem-estar físico e mental dos cidadãos.
- Infraestrutura de Transporte: Analisa a infraestrutura de transporte e a acessibilidade, incluindo a eficiência do transporte público.
Quais são as cidades mais felizes em 2025?

Em 2025, o Happy City Index categorizou as cidades mais felizes em três níveis: ouro, prata e bronze. As cidades na categoria ouro representam as 31 mais felizes do mundo. Entre as dez principais estão Copenhague, Zurique, Singapura, Aarhus, Antuérpia, Seul, Estocolmo, Taipé, Munique e Roterdã. Essas cidades são conhecidas por suas políticas urbanas eficazes e pela alta qualidade de vida que proporcionam aos seus moradores.
Veja a lista:
- Copenhague, Dinamarca
- Zurique, Suíça
- Singapura, Singapura
- Aarhus, Dinamarca
- Antuérpia, Bélgica
- Seul, Coreia do Sul
- Estocolmo, Suécia
- Taipé, Taiwan
- Munique, Alemanha
- Roterdã, Holanda
Por que algumas cidades se destacam no índice?
Cidades que se destacam no Happy City Index geralmente implementam políticas urbanas que promovem o bem-estar de seus habitantes. Cidades como Copenhague e Zurique são conhecidas por suas práticas sustentáveis, infraestrutura eficiente e forte senso de comunidade. Esses elementos contribuem para uma qualidade de vida elevada, refletindo-se em altos índices de felicidade.
O relatório do Happy City Index destaca que a felicidade urbana é um alvo em constante mudança. Não há um único modelo que garanta felicidade para todos os habitantes. No entanto, cidades que revisam e ajustam continuamente suas políticas urbanas tendem a alcançar melhores resultados em termos de felicidade. O relatório também enfatiza que a felicidade é influenciada por fatores individuais e coletivos, sendo crucial uma abordagem equilibrada para promover o bem-estar geral.