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Início Tecnologia

Amazon e Mercado Livre na mira da Anatel: entenda a decisão que pode trazer mudanças drásticas

Por Felipe Dantas
17/jun/2025
Em Tecnologia
Amazon e Mercado Livre na mira da Anatel: entenda a decisão que pode trazer mudanças drásticas

Anatel - Foto: © André Luís Pires de Carvalho/Divulgação/Agência Brasil

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Em 2025, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as plataformas de comércio eletrônico Amazon e Mercado Livre protagonizam um embate judicial de grandes proporções no Brasil. O motivo central dessa disputa é a comercialização de produtos eletrônicos sem homologação, considerados irregulares pelas normas brasileiras. Desde meados de 2024, a Anatel intensificou a fiscalização sobre o setor, buscando coibir a venda de itens que possam colocar em risco a segurança dos consumidores e a integridade das redes de telecomunicações.

O impasse ganhou destaque após a agência solicitar à Justiça o bloqueio das operações dessas plataformas no país. A justificativa apresentada envolve a persistência na venda de produtos não certificados, mesmo após a imposição de multas milionárias. Esse cenário levanta discussões sobre os limites da regulação estatal, a responsabilidade das empresas de tecnologia e os impactos de eventuais decisões judiciais para o mercado digital brasileiro.

Por que a homologação de produtos eletrônicos é exigida pela Anatel?

A homologação é um processo obrigatório para que equipamentos de telecomunicações possam ser comercializados legalmente no Brasil. A Anatel, órgão responsável pela regulação do setor, estabelece critérios técnicos e de segurança que precisam ser atendidos antes que qualquer produto seja disponibilizado ao consumidor. Esse procedimento visa garantir que os dispositivos não causem interferências prejudiciais às redes e não representem riscos à saúde ou à segurança dos usuários.

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Produtos sem homologação podem apresentar falhas elétricas, emitir sinais fora dos padrões permitidos e comprometer o funcionamento de serviços essenciais, como telefonia e internet. Além disso, a ausência desse controle dificulta a rastreabilidade dos itens e a responsabilização em caso de acidentes ou danos. Por isso, a agência intensificou a fiscalização sobre os grandes marketplaces, exigindo que apenas produtos com código de homologação sejam ofertados.

Amazon e Mercado Livre na mira da Anatel: entenda a decisão que pode trazer mudanças drásticas
Mercado Livre – Foto: Mercado Livre

Quais são os riscos dos produtos não homologados?

Itens eletrônicos não certificados podem trazer uma série de problemas para consumidores e para o próprio setor de telecomunicações. Entre os principais riscos estão:

  • Falhas elétricas: Produtos sem testes adequados podem causar curtos-circuitos, incêndios ou choques elétricos.
  • Interferências em redes: Equipamentos fora dos padrões podem prejudicar o funcionamento de redes de telefonia, internet e outros serviços essenciais.
  • Concorrência desleal: Empresas que seguem as normas brasileiras enfrentam desvantagem diante da entrada de produtos irregulares, que muitas vezes têm preços inferiores por não cumprirem obrigações legais e fiscais.
  • Riscos à saúde: A ausência de certificação pode resultar em exposição a radiações ou substâncias nocivas.

Esses fatores justificam a preocupação da Anatel e a adoção de medidas mais rigorosas para coibir a comercialização desses itens.

Como a disputa pode afetar o mercado digital?

O pedido de bloqueio das plataformas, caso seja acatado pela Justiça, pode gerar consequências significativas para o comércio eletrônico no Brasil. Além de impactar diretamente as operações das gigantes Amazon e Mercado Livre, a medida pode afetar milhões de consumidores e pequenos empreendedores que dependem dessas plataformas para vender seus produtos e manter suas atividades econômicas.

Especialistas apontam que um bloqueio dessa magnitude criaria precedentes jurídicos relevantes, podendo influenciar futuras decisões relacionadas à regulação do comércio digital. Também existe a preocupação com o impacto econômico, já que muitos negócios utilizam essas plataformas como principal canal de vendas. A discussão evidencia a necessidade de equilíbrio entre a proteção do consumidor, a livre iniciativa e o desenvolvimento do setor de tecnologia no país.

1. Aumento da fiscalização e responsabilidade das plataformas:

  • Pressão por homologação: A Anatel está intensificando a fiscalização de produtos como celulares, carregadores, TV boxes, roteadores, repetidores e drones. Isso forçará as plataformas a exigirem mais rigorosamente que os vendedores comercializem apenas produtos homologados, o que pode levar a uma diminuição da oferta de itens “piratas” ou irregulares.
  • Responsabilização dos marketplaces: A Anatel busca responsabilizar as plataformas pela venda desses produtos, aplicando multas (que já chegaram a R$ 50 milhões em alguns casos) e, em última instância, ameaçando bloquear o acesso aos sites. Isso pode levar a mudanças nas políticas internas das empresas e na forma como elas gerenciam seus vendedores.

2. Impacto nos vendedores e consumidores:

  • Para vendedores: Aqueles que comercializam produtos não homologados terão que se adequar às normas da Anatel ou enfrentar a exclusão de suas contas. Isso pode afetar pequenos vendedores e a informalidade no mercado.
  • Para consumidores:
    • Maior segurança: A homologação garante que os produtos atendem a padrões de segurança e qualidade, reduzindo os riscos de falhas, explosões de baterias e interferências em redes de telecomunicações.
    • Preços: A diminuição da oferta de produtos irregulares, que geralmente são mais baratos devido à falta de impostos e certificações, pode levar a um aumento nos preços de alguns itens.
    • Disponibilidade: Alguns produtos específicos podem ter sua disponibilidade reduzida se não houver um processo de homologação ágil ou se a venda de itens não homologados for completamente banida.

3. Judicialização e insegurança jurídica:

  • Disputas legais: Amazon e Mercado Livre já acionaram a Justiça, alegando que a Anatel não tem competência legal para regular marketplaces e que o bloqueio de sites só pode ocorrer por ordem judicial. Essa judicialização pode gerar um ambiente de insegurança jurídica, com decisões conflitantes e um longo processo para a definição das regras.
  • Limites da atuação da Anatel: O debate levanta questões sobre os limites da atuação da Anatel, que tradicionalmente regula serviços de telecomunicações, e sua capacidade de estender essa regulação para o comércio eletrônico e a internet de forma mais ampla.

4. Mudanças nas práticas de e-commerce:

  • Políticas de venda: As plataformas podem ser obrigadas a implementar políticas mais rígidas para a verificação de produtos e vendedores, incluindo a exigência de códigos de homologação no cadastro dos anúncios.
  • Colaboração com a Anatel: As empresas (como Shopee, Amazon e Mercado Livre) já estão buscando canais de diálogo e cooperação com a Anatel, a fim de evitar medidas mais drásticas.

5. Impacto econômico:

  • Pequenos e médios negócios: Um bloqueio ou restrição severa nas plataformas teria um impacto econômico significativo para milhões de brasileiros, incluindo pequenos vendedores, entregadores, empresas de logística e tecnologia que dependem desses marketplaces.
  • Indústria formal: A disputa visa também proteger a indústria formal, que é prejudicada pela concorrência desleal de produtos irregulares que não pagam impostos e não seguem as normas.

Como consumidores e empreendedores podem ser impactados?

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Para os consumidores, a garantia de adquirir produtos seguros e dentro das normas técnicas é fundamental. Já para os empreendedores, especialmente os pequenos e médios, a possibilidade de restrição ou bloqueio das plataformas representa um desafio significativo, podendo comprometer receitas e empregos. A disputa evidencia a importância de políticas claras e eficazes para combater a venda de produtos irregulares, sem inviabilizar o acesso ao mercado digital.

O desfecho desse embate entre Anatel, Amazon e Mercado Livre será acompanhado de perto por todo o setor, pois suas consequências podem redefinir as regras do comércio eletrônico no Brasil e influenciar a relação entre órgãos reguladores e empresas de tecnologia nos próximos anos.

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