Um estudo conduzido pelo Institute for the Quality of Life avaliou 82 indicadores relacionados ao bem-estar em diversas categorias e identificou as cidades com os melhores padrões de qualidade de vida para 2025. Embora nenhuma cidade tenha se destacado como a líder isolada, o levantamento destacou 31 localidades que apresentaram excelente desempenho em todos os critérios analisados — classificadas como as “Cidades de Ouro”.
Os critérios avaliados incluem a gestão de recursos, políticas públicas eficazes, e a criação de ambientes urbanos que promovem o bem-estar dos cidadãos. As cidades escolhidas demonstram um compromisso contínuo com a melhoria da vida urbana, oferecendo serviços de alta qualidade e um ambiente seguro e acolhedor.
Quais são as cidades mais felizes do mundo?
Copenhague, Dinamarca
Copenhague é reconhecida por sua liderança em práticas sustentáveis e inovação econômica. A cidade investe em espaços verdes e na gestão eficiente de resíduos, além de promover uma vida cultural vibrante com eventos acessíveis a todos. A infraestrutura de transporte, com destaque para as ciclovias, facilita a mobilidade e contribui para a qualidade de vida dos moradores.
Além disso, Copenhague é um exemplo de como integrar desenvolvimento econômico com sustentabilidade, criando um ambiente urbano que apoia tanto o crescimento quanto a preservação ambiental.
Zurique, Suíça
Zurique se destaca por sua organização e segurança, além de uma participação ativa dos cidadãos nas decisões públicas. A cidade é conhecida por sua limpeza e eficiência nos serviços públicos, como transporte e abastecimento de água. As áreas de lazer e os espaços públicos bem conservados são um reflexo do compromisso de Zurique com a qualidade de vida.
O respeito às normas e a conservação dos espaços urbanos fazem de Zurique um exemplo de cidade que equilibra tradição e modernidade, proporcionando um ambiente de vida agradável e seguro.
Singapura
Singapura é notável por suas políticas de saúde e governança eficaz. A cidade-estado implementa medidas que tornam o custo de vida mais acessível, como programas de habitação pública. A infraestrutura moderna e eficiente, aliada a um ambiente multicultural, faz de Singapura um centro dinâmico de negócios e cultura.
O foco em saúde pública e prevenção, junto com uma gestão urbana inovadora, coloca Singapura como uma referência em qualidade de vida na Ásia.
Aarhus, Dinamarca
Aarhus é conhecida por seu equilíbrio entre estrutura urbana e senso de comunidade. A cidade investe em áreas verdes e ciclovias, promovendo um estilo de vida saudável e sustentável. Eventos culturais gratuitos e a integração com a natureza são características que destacam Aarhus como uma cidade acolhedora.
Aarhus demonstra como uma cidade pode ser ao mesmo tempo moderna e tradicional, oferecendo um ambiente que valoriza tanto a inovação quanto a convivência comunitária.
Antuérpia, Bélgica
Antuérpia se destaca por sua administração pública eficiente e políticas sociais inclusivas. A cidade é compacta e fácil de se locomover, com um forte foco em segurança e qualidade de vida. As iniciativas culturais e ambientais são parte integrante do cotidiano, tornando Antuérpia um lugar vibrante e acolhedor.
Com uma vida cultural rica e um ambiente tranquilo, Antuérpia é um exemplo de como as cidades podem ser projetadas para atender às necessidades de seus moradores, promovendo uma vida urbana de alta qualidade.
Como a felicidade desses locais é avaliada?
A felicidade das cidades é avaliada por meio de uma combinação de fatores objetivos e subjetivos, que buscam medir a qualidade de vida e o bem-estar dos seus habitantes. Não existe uma fórmula única, mas diversos relatórios e índices globais utilizam metodologias semelhantes para classificar as cidades.
Principais Fatores e Indicadores
Os principais fatores e indicadores considerados para avaliar a felicidade urbana incluem:
- Economia:
- PIB per capita: Reflete a riqueza média da população.
- Oportunidades de emprego: Acesso a trabalhos e estabilidade financeira.
- Custo de vida: Preços de moradia, transporte e bens de consumo.
- Inovação e ambiente de negócios: Facilidade para empreender e desenvolvimento tecnológico.
- Governança:
- Políticas públicas: Eficácia das ações governamentais em áreas como saúde, educação e segurança.
- Transparência e participação cidadã: Envolvimento dos moradores nas decisões políticas e acesso a serviços digitais.
- Confiança institucional: Nível de confiança da população nas instituições públicas.
- Saúde:
- Expectativa de vida: Longevidade dos habitantes.
- Acesso a serviços de saúde: Disponibilidade e qualidade de hospitais, clínicas e profissionais.
- Bem-estar físico e mental: Promoção de um estilo de vida saudável e acesso a cuidados de saúde mental.
- Meio Ambiente:
- Sustentabilidade: Compromisso com práticas ambientais responsáveis e espaços verdes.
- Qualidade do ar e da água: Níveis de poluição e acesso a recursos naturais limpos.
- Planejamento urbano: Disposição de parques, áreas de lazer e infraestrutura verde.
- Mobilidade:
- Infraestrutura de transporte: Eficiência do transporte público (metrô, ônibus, trens).
- Acessibilidade: Facilidade de locomoção para todos os cidadãos, incluindo opções como ciclovias e calçadas acessíveis.
- Segurança viária: Redução de acidentes e segurança para pedestres e ciclistas.
- Cidadãos/Social:
- Liberdade para fazer escolhas: Percepção de autonomia e controle sobre a própria vida.
- Generosidade: Nível de apoio social e solidariedade na comunidade.
- Percepção de corrupção: Nível de confiança na honestidade das instituições.
- Engajamento cívico e bem-estar social: Sentimento de pertencimento e participação na comunidade.
- Segurança: Baixos índices de criminalidade.
