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Luto na arte: morre o lendário fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado

Por Felipe Dantas
23/maio/2025
Em Geral
Luto na arte: morre o lendário fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado

Sebastião Salgado - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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O renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado faleceu nesta sexta-feira (23/5), aos 81 anos. A notícia foi confirmada pelo Instituto Terra, organização criada por ele e por sua esposa, Lélia Wanick. Salgado morreu em Paris, e a causa da morte não foi divulgada.

Natural de Minas Gerais, onde nasceu em 1944, o fotógrafo deixa dois filhos. Sua trajetória profissional começou em 1973 e, desde então, percorreu mais de 100 países desenvolvendo projetos fotográficos de grande relevância.

Qual foi o impacto da Amazônia na obra de Sebastião Salgado?

Sebastião Salgado – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Amazônia teve um papel central na obra de Salgado, sendo tema de um de seus projetos mais ambiciosos. Durante sete anos, ele e sua esposa, Lélia Wanick, dedicaram-se a fotografar a vasta floresta, seus rios, montanhas e os povos indígenas que a habitam. Este trabalho resultou no livro “Amazônia”, lançado em 2021, e em uma exposição que percorreu cidades como Paris, Londres e Roma, antes de chegar ao Brasil.

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A exposição “Amazônia” não apenas apresentou 194 fotografias, mas também proporcionou uma experiência imersiva, com uma trilha sonora criada pelo compositor francês Jean-Michel Jarre. A música, composta a partir de sons da floresta, capturados no Museu de Etnologia de Genebra, complementava as imagens, criando uma conexão profunda entre o espectador e o bioma amazônico.

Como o fotógrafo contribuiu para a conscientização ambiental?

O trabalho de Salgado na Amazônia foi mais do que uma documentação visual; foi um chamado à ação. Ele destacou a destruição crescente da floresta e a ameaça aos povos indígenas, alertando para a necessidade urgente de preservação. Salgado acreditava que a fotografia poderia ser uma força poderosa para a mudança, e suas imagens frequentemente serviam como catalisadores para debates sobre conservação e direitos humanos.

Além de seu trabalho fotográfico, Salgado e Lélia fundaram o Instituto Terra, uma organização dedicada à restauração ambiental e educação. O instituto tem sido fundamental na recuperação de áreas degradadas no Brasil, plantando milhões de árvores e promovendo práticas sustentáveis.

Qual o legado de Sebastião Salgado na fotografia?

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Uma publicação compartilhada por Instituto Terra (@institutoterraoficial)

A fotografia de Salgado é caracterizada por sua profundidade emocional e narrativa visual. Ele tinha a habilidade de capturar momentos que revelam a dignidade e a resiliência humana, mesmo em meio a adversidades. Suas imagens em preto e branco são conhecidas por sua clareza e composição, destacando contrastes e texturas que muitas vezes passam despercebidos.

  • Humanismo e sensibilidade: Salgado se destacou por sua capacidade de capturar a dignidade humana em meio a situações de adversidade. Suas fotos, frequentemente em preto e branco, eliminam as distrações cromáticas para focar na essência e no drama de seus temas, seja em minas de ouro, campos de refugiados ou comunidades indígenas. Ele consegue estabelecer uma conexão profunda com as pessoas que fotografa, revelando suas histórias e emoções.
  • Fotografia documental de alto impacto: Seus projetos, como “Trabalhadores”, “Êxodos” e “Gênesis”, são marcos na fotografia documental. Ele dedicou anos a cada um desses trabalhos, viajando por diversos continentes para documentar o trabalho manual, as migrações forçadas e a beleza intocada da natureza. Suas imagens não apenas registram, mas também denunciam, sensibilizam e promovem o debate sobre direitos humanos, justiça social e questões ambientais.
  • Estética marcante em preto e branco: A escolha pelo preto e branco se tornou uma de suas marcas registradas. Para Salgado, a ausência de cores permite uma concentração maior na personalidade, na dignidade e na narrativa das pessoas, transformando a realidade em uma “realidade mais forte ainda”. Ele domina a luz natural e a composição, criando imagens com profundidade, textura e um lirismo singular.
  • Ativismo e engajamento ambiental: Após anos documentando as tragédias humanas, Salgado se voltou para a beleza do planeta em projetos como “Gênesis” e “Amazônia”. Essas séries não são apenas uma celebração da natureza intocada, mas também um forte alerta para a destruição ambiental e a importância da preservação. Junto com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, ele fundou o Instituto Terra, uma iniciativa que já recuperou milhões de mudas nativas e nascentes na Mata Atlântica, demonstrando seu compromisso prático com a sustentabilidade.
  • Influência na fotografia contemporânea: A obra de Salgado influenciou e continua a inspirar gerações de fotógrafos. Sua abordagem ética e seu profundo respeito pelos temas fotografados são referências importantes para o fotojornalismo e a fotografia documental. Ele mostrou que a fotografia pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação social e ambiental, além de ser uma expressão artística de valor inestimável.

Para Salgado, a fotografia era mais do que uma profissão; era uma extensão de sua vida e crenças. Ele via a câmera como uma ferramenta para contar histórias que precisavam ser ouvidas, conectando sua visão de mundo com a realidade capturada em suas imagens. Seu legado continua a inspirar fotógrafos e ativistas ao redor do mundo, lembrando-nos do poder da imagem para provocar reflexão e mudança.

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