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Início Economia

Famosa marca de roupas entra com pedido de falência após ser ‘esmagada’ pela concorrência

Por Felipe Dantas
08/maio/2025
Em Economia
Famosa marca de roupas entra com pedido de falência após ser 'esmagada' pela concorrência

Roupas - Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

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A Forever 21, uma vez um ícone no mundo da moda acessível, enfrenta um momento crítico em sua trajetória. A empresa F21 OpCo, responsável pelas operações da marca nos Estados Unidos, está em processo de liquidação. Este movimento ocorre após a incapacidade de encontrar um comprador para suas 350 lojas no país, resultando na venda de ativos para cobrir dívidas.

Desde sua fundação em 1984, a Forever 21 conquistou um espaço significativo no mercado de moda jovem, oferecendo produtos acessíveis e atraentes. No entanto, a empresa não conseguiu se adaptar às mudanças do mercado, especialmente com o crescimento das vendas online e a concorrência de gigantes do e-commerce, como Shein e Temu.

Quais foram os desafios enfrentados pela Forever 21?

Os desafios enfrentados pela Forever 21 são múltiplos e complexos. Um dos principais fatores foi a queda no movimento de suas lojas físicas, exacerbada pela pandemia. Além disso, a marca enfrentou forte concorrência de varejistas online que oferecem preços competitivos, muitas vezes beneficiados por isenções fiscais para produtos de baixo valor.

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Em 2019, a Forever 21 já havia recorrido ao “Capítulo 11” da lei americana de falências, uma tentativa de reestruturação que permitiu à empresa manter o controle de seus bens enquanto buscava um caminho sustentável. Na época, a empresa anunciou o fechamento de várias lojas ao redor do mundo, incluindo 178 nos Estados Unidos.

Famosa marca de roupas entra com pedido de falência após ser 'esmagada' pela concorrência
Forever 21 – Créditos: depositphotos.com / ElectricEgg
  • Intensa concorrência: O mercado de fast fashion se tornou extremamente competitivo, especialmente com o surgimento de varejistas online estrangeiros como Shein e Temu, que oferecem preços muito baixos devido a isenções fiscais e modelos de negócios ágeis. Essa concorrência online exerceu forte pressão sobre a Forever 21, que tradicionalmente tinha um forte foco em lojas físicas.
  • Dificuldade em se adaptar às mudanças no comportamento do consumidor: A Forever 21 demorou a investir e fortalecer sua presença online, ficando atrás de concorrentes que rapidamente expandiram suas plataformas de e-commerce. A mudança nos hábitos de compra dos consumidores, com uma crescente preferência por compras online, impactou negativamente o tráfego e as vendas nas lojas físicas da Forever 21.
  • Modelo de negócios com altos custos operacionais: A estratégia de expansão agressiva da Forever 21, com lojas grandes em localizações privilegiadas (e caras), tornou-se um fardo financeiro. A manutenção de um grande volume de estoque para preencher essas lojas também gerou custos significativos e dificuldades de gestão.
  • Problemas de merchandising e falta de identidade clara: Analistas apontam que, ao longo do tempo, a Forever 21 perdeu o foco em seu público-alvo e não conseguiu manter a originalidade e o apelo de suas coleções. A falta de uma identidade de marca clara e um merchandising considerado “sem brilho” contribuíram para a perda de clientes, especialmente entre os mais jovens.
  • Incapacidade de aproveitar o marketing digital e as mídias sociais: A Forever 21 não conseguiu utilizar as mídias sociais de forma eficaz para engajar seu público e impulsionar vendas, ficando atrás de concorrentes que construíram fortes comunidades online.
  • Problemas na cadeia de suprimentos: A empresa enfrentou dificuldades em manter uma cadeia de suprimentos ágil e eficiente, o que resultou em um tempo maior para trazer novas tendências às lojas, perdendo para concorrentes com processos mais rápidos.
  • Impacto da pandemia de COVID-19: A pandemia acelerou ainda mais a mudança para o comércio eletrônico e impactou o tráfego de clientes nas lojas físicas, agravando as dificuldades financeiras da Forever 21.
  • Tentativas de reestruturação malsucedidas: Após a primeira falência em 2019, a empresa passou por uma reestruturação e mudança de propriedade, mas as medidas implementadas não foram suficientes para reverter a trajetória negativa diante dos desafios do mercado. A parceria com a Shein, por exemplo, não gerou os resultados esperados.

Como a Forever 21 pode se reinventar?

Apesar da liquidação da F21 OpCo, a marca Forever 21 ainda possui potencial para reinvenção. Os direitos de propriedade intelectual pertencem ao Authentic Brands Group, que pode explorar novas oportunidades de negócios. A marca pode se beneficiar de parcerias estratégicas ou adotar um modelo de negócios mais alinhado com as tendências atuais de consumo, como a sustentabilidade e o comércio eletrônico.

O diretor financeiro da Forever 21, Brad Sell, destacou a dificuldade de competir com empresas estrangeiras de fast fashion, que se beneficiam de isenções fiscais. Para se reinventar, a Forever 21 pode precisar adotar práticas mais sustentáveis e melhorar a transparência em suas cadeias de produção, respondendo às preocupações dos consumidores sobre o impacto ambiental e as condições de trabalho.

Quais os próximos passos para a marca?

O futuro da Forever 21 ainda é incerto, mas não está completamente sem esperança. A marca pode continuar a existir sob novas formas, dependendo do interesse de outras empresas em explorar seu potencial. A história da Forever 21 serve como um lembrete dos desafios enfrentados pelo varejo tradicional em um mundo cada vez mais digital e consciente.

Em última análise, a capacidade da Forever 21 de se adaptar às novas realidades do mercado determinará seu sucesso futuro. Com uma estratégia renovada e um foco em inovação, a marca pode encontrar novas maneiras de se conectar com seus consumidores e recuperar sua posição no mercado.

Qual o legado da marca nos EUA?

O legado da Forever 21 nos EUA é complexo e multifacetado, marcado por ascensão meteórica, impacto significativo na indústria da moda e um declínio acentuado nos últimos anos. Podemos analisar seu legado sob algumas perspectivas principais:

1. Pioneirismo no Fast Fashion:

  • A Forever 21 foi uma das pioneiras e principais forças motrizes do modelo de “fast fashion” nos Estados Unidos. Ela popularizou a ideia de oferecer roupas da moda a preços extremamente acessíveis, com um ciclo de coleções muito rápido, trazendo novidades constantemente.
  • A marca tornou tendências de passarela e estilos populares acessíveis a um público jovem e com orçamento limitado, democratizando a moda de certa forma.
  • Seu sucesso inicial inspirou o surgimento de outras varejistas de fast fashion, transformando o cenário do varejo de moda nos EUA.

2. Impacto no Varejo e nos Shoppings:

  • Por muitos anos, a Forever 21 foi uma âncora importante em shoppings centers por todo o país, atraindo um grande volume de consumidores, especialmente adolescentes e jovens adultos.
  • Suas lojas grandes e visualmente chamativas contribuíram para a experiência de compra nos shoppings.
  • O recente fechamento de suas lojas nos EUA, após a segunda falência, representa um golpe significativo para os shoppings, que já enfrentam desafios com o aumento das compras online.

3. Mudanças nos Hábitos de Consumo:

  • A Forever 21 contribuiu para a cultura do consumo rápido e descartável de roupas, onde as tendências são seguidas rapidamente e as peças têm um ciclo de vida curto.
  • Essa cultura, embora tenha impulsionado o crescimento da empresa, também gerou críticas em relação à sustentabilidade, ao impacto ambiental e às condições de trabalho na indústria da moda.

4. Falta de Adaptação e Declínio:

  • Apesar do sucesso inicial, a Forever 21 lutou para se adaptar às mudanças no mercado, como o crescimento do e-commerce e a ascensão de concorrentes online com modelos de negócios ainda mais agressivos em termos de preço e velocidade (como Shein e Temu).
  • A marca também enfrentou dificuldades em evoluir sua imagem e atrair um público mais amplo à medida que seus clientes originais envelheciam. A percepção de ser uma marca “teen” limitou seu crescimento.
  • Problemas de gestão, dívidas e uma estratégia de expansão agressiva que se mostrou insustentável também contribuíram para seu declínio.
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