Na noite do último domingo (4/5), Fabiana Justus compartilhou um momento emocionante em suas redes sociais ao revelar que recebeu uma resposta de seu doador de medula. Após um ano do transplante, ela teve a oportunidade de enviar uma carta anônima ao doador, e a resposta chegou em um momento inesperado, durante um jantar em família. A conexão estabelecida através dessa correspondência foi descrita por ela como mágica e surreal.
Ao ler a carta, Fabiana se emocionou profundamente, sentindo uma ligação intensa com alguém que ainda não conhece pessoalmente. A expectativa é que, após um ano e meio do transplante, eles possam trocar contatos e se conhecer, algo que ela aguarda ansiosamente. Até lá, ela opta por preservar a intimidade do doador, compartilhando apenas a emoção do momento com seus seguidores.
Como Fabiana Justus explicou o caso?
Em um vídeo compartilhado em seu perfil no Instagram, a empresária relatou que, ao se completar um ano do transplante de medula, o receptor tem a possibilidade de enviar uma carta anônima ao doador, limitada a seis linhas.
Aproveitando essa oportunidade, ela escreveu sua mensagem. Durante um jantar em família na sexta-feira (02), comentou suas suposições sobre quem poderia ser o doador. Ela costumava verificar frequentemente se havia alguma resposta — em dias alternados — e, naquele momento, decidiu checar novamente após ser questionada pelos familiares. Para sua surpresa, havia uma resposta.
“Comecei a chorar”, contou. “Foi algo mágico. Li a carta e ela era simplesmente perfeita. É uma emoção imensa, quase inacreditável… porque sinto uma conexão muito forte com alguém que ainda não conheço e com quem, por enquanto, não posso ter contato direto.”
A empresária acrescentou que, se tudo correr bem, após um ano e meio do procedimento, será possível solicitar a troca de informações para que, enfim, ambos possam se conhecer pessoalmente. “Pela carta, sinto que ele também vai querer. Mas só vou ter certeza quando esse momento chegar”, completou.
Como funciona o processo de comunicação com o doador?
O processo de comunicação entre receptores de medula e seus doadores é cuidadosamente regulamentado para proteger a privacidade de ambos. Após um ano do transplante, o receptor pode enviar uma carta anônima ao doador, que tem a opção de responder. Essa troca inicial de mensagens não revela identidades, mas permite que ambos compartilhem sentimentos e experiências.
Fabiana expressou a importância desse contato, destacando como a resposta do doador trouxe alívio e alegria. O doador, por sua vez, mencionou ter pensado nela ao longo do último ano, demonstrando a conexão emocional que se forma mesmo à distância. Esse tipo de interação reforça a importância do ato de doar medula, que pode salvar vidas e criar laços duradouros.
Por que a doação de medula é tão importante?
A doação de medula óssea é um procedimento que pode salvar vidas, especialmente para pacientes com doenças hematológicas graves. A compatibilidade entre doador e receptor é rara, tornando cada doação um ato de esperança e renovação. Fabiana Justus destacou como a doação permitiu que ela visse seus filhos crescerem, enfatizando a segunda chance de vida que recebeu.
Ela encoraja outras pessoas a se cadastrarem como doadores, ressaltando a beleza e a magia desse processo. A doação de medula não apenas salva vidas, mas também cria conexões profundas entre indivíduos que, de outra forma, nunca se encontrariam. Essa experiência é um testemunho do poder transformador da solidariedade humana.
Como se tornar um doador de medula?

Para se tornar um doador de medula óssea, é necessário se cadastrar em um banco de doadores, como o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) no Brasil. O processo começa com um simples exame de sangue para tipagem de HLA, que determina a compatibilidade com possíveis receptores.
- O cadastro é voluntário e pode ser feito em hemocentros autorizados.
- Se for encontrado um paciente compatível, o doador é contatado para decidir sobre a doação.
- A doação pode ser feita por coleta de células-tronco do sangue periférico ou por punção da medula óssea.
O gesto de se cadastrar como doador é um compromisso com a vida, oferecendo esperança a pacientes que aguardam por um transplante. A história de Fabiana Justus é um exemplo inspirador do impacto positivo que essa decisão pode ter.