Durante uma entrevista ao podcast “Selfie Service”, comandado por Lucas Selfie no YouTube, Silvia Abravanel, de 53 anos, compartilhou sua opinião sobre o novo programa “The Voice”, recém-adquirido pelo SBT, e sobre a chegada de Boninho à emissora. Embora tenha considerado positiva a contratação do ex-diretor do Big Brother Brasil, Silvia destacou a importância de trazer novidades à grade do canal.
“É bacana, tudo vale a pena. Mas não acredito que ele será o grande salvador. Ninguém é”, comentou. Ela reforçou a necessidade de inovação: “Boninho precisa trazer algo diferente, não repetir fórmulas. ‘The Voice’, na minha visão, é mais do mesmo.”, disse Silvia Abravanel.
Como Silvia Abravanel analisa a situação?
Filha de Silvio Santos, Silvia comentou também que não costuma participar das decisões estratégicas do canal. “Eu não sou envolvida nesse tipo de escolha. Fico sabendo como o público, através das notícias. Não participo das reuniões, sou uma funcionária do SBT”, explicou.
Ao abordar a disputa por audiência na televisão, Silvia fez uma análise crítica sobre o que atrai o público atualmente. “No passado, tudo era mais escancarado. Hoje, embora haja repressão, as pessoas continuam assistindo. O que ainda gera audiência? Mulher sem roupa e bumbum de fora”, observou.
Ela completou dizendo que, apesar das críticas, o interesse por esse tipo de conteúdo persiste. “Todo mundo condena, mas continua assistindo. Quantas plataformas de conteúdo adulto existem hoje? E todas com muitos assinantes”, concluiu.
Por que a inovação é essencial para a televisão?
Inovar na televisão não é apenas uma questão de estética ou de programação, mas uma necessidade para se conectar com um público cada vez mais exigente e diversificado. A audiência atual busca conteúdo que não apenas entretenha, mas que também ofereça valor e relevância. Nesse contexto, a inovação se torna um diferencial competitivo crucial para as emissoras.
Os programas de televisão que conseguem se destacar são aqueles que oferecem algo único, seja através de formatos inéditos, narrativas envolventes ou pela capacidade de interagir com o público de maneiras novas e criativas. Além disso, a integração com plataformas digitais e o uso de tecnologias emergentes, como a realidade aumentada, são caminhos promissores para a renovação do conteúdo televisivo.
Como a televisão pode se reinventar?
Para se reinventar, a televisão precisa, antes de tudo, entender as mudanças no comportamento do público. A era digital trouxe uma nova dinâmica de consumo, onde a personalização e a interatividade são altamente valorizadas. Portanto, as emissoras devem investir em pesquisas de mercado para identificar as preferências e expectativas do público.
- Formatos Interativos: Criar programas que permitam a participação ativa do público, seja através de votações em tempo real ou de interações nas redes sociais.
- Conteúdo Sob Demanda: Oferecer a possibilidade de assistir a programas em horários flexíveis, atendendo à demanda por conveniência.
- Parcerias com Plataformas Digitais: Colaborar com serviços de streaming e redes sociais para ampliar o alcance e a visibilidade dos programas.
O futuro da televisão no Brasil dependerá da capacidade das emissoras de se adaptarem às novas realidades do mercado. A integração entre televisão e internet será cada vez mais comum, criando um ecossistema de mídia mais coeso e interconectado. As emissoras que conseguirem equilibrar tradição e inovação estarão melhor posicionadas para conquistar e fidelizar a audiência.
Além disso, a produção de conteúdo local e a valorização da cultura brasileira podem se tornar um diferencial importante. Ao contar histórias que ressoam com o público nacional, as emissoras podem criar uma conexão emocional mais forte com a audiência, garantindo relevância e longevidade no competitivo mercado de mídia.
