O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve os drenos abdominais removidos e passou por uma troca de curativos na região da incisão cirúrgica, conforme informou o boletim médico divulgado nesta segunda-feira (21/4).
Segundo os profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento, o local da cirurgia apresenta um “aspecto excelente“. Ainda de acordo com o informe, Bolsonaro mantém uma boa recuperação clínica, está afebril e com a pressão arterial sob controle.
Como está a recuperação de Bolsonaro?
. Jair Bolsonaro.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 21, 2025
. DF Star – Rede D’OR.
. Ultrassonografia de abdome.
. Brasília/DF, 21 Abr 12h Segunda-Feira . pic.twitter.com/o7yeyiSyZ1
Após a cirurgia, Bolsonaro continua em jejum oral e recebe nutrição parenteral exclusiva. A equipe médica intensificou a fisioterapia motora e outras medidas de reabilitação para acelerar sua recuperação. Apesar dos avanços, ainda não há previsão de alta da UTI, e a recomendação é que ele não receba visitas durante este período.
- Estado de saúde: Segundo os boletins médicos mais recentes (20 e 21 de abril de 2025), o ex-presidente apresenta boa evolução clínica, está sem febre e com pressão arterial controlada. Não há relatos de dor ou outras intercorrências.
- Procedimentos realizados: A equipe médica retirou os drenos do abdômen e realizou a troca dos curativos, que se encontram em “excelente aspecto”.
- Alimentação e repouso: Bolsonaro permanece em jejum oral, recebendo nutrição parenteral exclusiva. As visitas continuam restritas aos familiares, seguindo a recomendação médica.
- Fisioterapia e reabilitação: Ele está intensificando a fisioterapia motora e as medidas de reabilitação, chegando a caminhar pelos corredores do hospital com supervisão e, posteriormente, sem andador.
- Internação na UTI: Jair Bolsonaro segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star em Brasília. Embora a recuperação esteja dentro do esperado, ainda não há previsão de alta.
- Natureza da cirurgia: A cirurgia, realizada há mais de uma semana, teve como objetivo tratar uma nova obstrução parcial do intestino causada por aderências de cirurgias anteriores, resultado da facada sofrida em 2018. O procedimento foi considerado complexo e delicado, com duração de aproximadamente 12 horas.
Por que a cirurgia foi necessária?
A cirurgia foi classificada como extremamente complexa e delicada pelos médicos. Ela foi realizada para tratar uma obstrução parcial do intestino causada por aderências. Essas aderências são resultado dos procedimentos cirúrgicos anteriores que Bolsonaro precisou enfrentar após o ataque de 2018. Tais complicações são comuns em pacientes que passaram por múltiplas cirurgias abdominais.
Veja o boletim:
“O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Segue com boa evolução clínica, sem febre e pressão arterial controlada. Foram retirados os drenos do abdômen e realizada a troca do curativo da incisão cirúrgica, que se encontra em excelente aspecto. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue intensificando a fisioterapia motora e medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI.”
Quais são os próximos passos no tratamento?

O foco atual do tratamento é garantir a estabilidade clínica de Bolsonaro e promover sua recuperação através de fisioterapia e nutrição adequada. A equipe médica continua monitorando de perto seu progresso e ajustando o tratamento conforme necessário. A prioridade é evitar complicações e garantir que ele possa retomar suas atividades normais assim que possível.
Nos próximos dias, espera-se que Bolsonaro continue sob observação na UTI, com atualizações regulares sobre seu estado de saúde. A equipe médica permanece cautelosa, garantindo que todas as medidas necessárias sejam tomadas para uma recuperação segura e eficaz. O público e os apoiadores aguardam ansiosamente por notícias positivas sobre sua saúde e eventual alta hospitalar.