Nesta sexta-feira (11/4), o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a enfrentar complicações de saúde relacionadas ao atentado que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. O médico Antônio Luiz Macedo, responsável pelo tratamento de Bolsonaro, informou que ele está apresentando dores e dificuldades digestivas devido a uma distensão intestinal. Este quadro clínico é caracterizado por um inchaço abdominal, possivelmente causado por uma inflamação.
Segundo informações da CNN, a equipe médica está otimista em resolver o problema com o uso de dieta e medicamentos. No entanto, não se descarta a possibilidade de uma nova cirurgia caso o aparelho digestivo de Bolsonaro não responda adequadamente aos tratamentos menos invasivos. O cirurgião Macedo está preparado para viajar ao Rio Grande do Norte, onde Bolsonaro se encontra, caso seja necessária uma intervenção cirúrgica.
Qual o histórico médico de Bolsonaro?

Jair Bolsonaro já passou por cinco cirurgias abdominais sob os cuidados do Dr. Macedo. Destas, três foram extremamente complexas e demoradas, enquanto as outras duas foram de menor porte. O histórico cirúrgico do ex-presidente é um fator relevante na avaliação de seu atual estado de saúde e nas decisões sobre possíveis intervenções futuras.
O acompanhamento contínuo por uma equipe da Rede D’Or, em colaboração com o Dr. Macedo, tem sido crucial para monitorar a evolução do quadro clínico de Bolsonaro. A comunicação constante entre os profissionais de saúde permite ajustes rápidos no tratamento conforme necessário.
Qual é o próximo passo no tratamento?
O próximo passo no tratamento de Jair Bolsonaro dependerá da resposta do seu organismo às medidas atualmente em curso. Caso não haja melhora significativa, uma transferência para São Paulo pode ser considerada. Lá, o Dr. Leandro Echenique, clínico de confiança de Bolsonaro, e o Dr. Macedo poderão realizar uma avaliação mais detalhada e, se necessário, proceder com uma cirurgia.
O foco da equipe médica é garantir que todas as alternativas menos invasivas sejam esgotadas antes de optar por uma nova intervenção cirúrgica. A saúde do ex-presidente continua sendo monitorada de perto, com o objetivo de proporcionar o melhor cuidado possível.
“Do jeito que eu vi, como as coisas estão sendo levadas hoje, eu não descarto a possibilidade dele ter que ser encaminhado aqui para São Paulo, para que o doutor Leandro Echenique, que é o clínico dele em todas as cirurgias e eu possamos fazer o trabalho de socorrer o presidente”, afirmou o cirurgião.
Qual a importância do monitoramento contínuo?
O monitoramento contínuo é essencial para pacientes com histórico de complicações abdominais, como é o caso de Jair Bolsonaro. A equipe médica deve estar sempre pronta para agir rapidamente diante de qualquer alteração no quadro clínico. Este acompanhamento permite que os médicos ajustem o tratamento de forma eficaz, minimizando riscos e melhorando as chances de recuperação.
Além disso, a comunicação entre os profissionais de saúde envolvidos no tratamento é fundamental para garantir que todas as decisões sejam tomadas com base em informações atualizadas e precisas. Este trabalho em equipe é crucial para o sucesso do tratamento e para a saúde do paciente.
– Durante o governo Jair Bolsonaro, o Brasil adotou medidas de estímulo ao turismo internacional, entre elas a dispensa da exigência de vistos para turistas de países como Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Essa política, acompanhada de ações de promoção internacional do… pic.twitter.com/DycyGQXqTb
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 10, 2025