Em 2023, a cantora Preta Gil recebeu um diagnóstico de câncer colorretal, iniciando uma jornada de tratamento e esperança. Atualmente, ela esteve sob cuidados médicos no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A batalha contra essa doença complexa é acompanhada de perto por sua família, especialmente por seu pai, o renomado músico Gilberto Gil.
Gilberto Gil revelou, em uma entrevista à revista Veja, que há uma possibilidade de Preta participar de um tratamento experimental nos Estados Unidos. Essa opção foi considerada enquanto se aguardam os resultados de exames de laboratórios especializados em Nova York e Los Angeles. A busca por novas alternativas terapêuticas demonstra a determinação da família em explorar todas as possibilidades para enfrentar a doença.
Qual a análise de Gilberto Gil sobre o tratamento de Preta?

O cantor Gilberto Gil revelou à revista Veja que ainda não há certeza sobre a ida de Preta Gil para o exterior. Segundo ele, a decisão depende dos resultados de exames realizados em dois laboratórios, um em Nova York e outro em Los Angeles. Gil também comentou que a interação de Preta com o público nas redes sociais tem sido uma fonte importante de incentivo. “Isso promove a solidariedade e dá força. Mesmo que as pessoas não façam milagres, ajudam que milagres aconteçam”, afirmou o músico.
Recentemente, a empresária Malu Barbosa, amiga próxima de Preta Gil, compartilhou uma atualização sobre a saúde da cantora. Em seu perfil no Instagram, Malu publicou uma imagem de Preta deitada na cama do Hospital Sírio-Libanês. “Para quem está perguntando, ela está aqui maquiada e tomando açaí”, escreveu, ao repostar um Story de Gominho, também amigo íntimo que tem acompanhado Preta durante sua hospitalização.
Preta Gil, que recebeu o diagnóstico de câncer colorretal em janeiro de 2023, foi transferida de avião do Rio de Janeiro para São Paulo no último dia 6 de abril. Conforme o boletim médico divulgado recentemente pelo hospital, seu estado de saúde permanece estável, mas ainda não há previsão de alta. Antes da transferência, a artista de 50 anos estava internada no Hospital Copa Star, na capital fluminense.
Qual o impacto do apoio familiar no tratamento?
O apoio familiar é um componente crucial no enfrentamento do câncer. Gilberto Gil destacou a importância de compartilhar a experiência de Preta nas redes sociais, o que tem gerado uma onda de solidariedade e apoio. Esse tipo de suporte emocional pode ser vital para o bem-estar do paciente, oferecendo força e motivação em momentos desafiadores.
Pesquisas indicam que pacientes com um forte sistema de apoio social tendem a ter melhores resultados de saúde. A presença constante de familiares e amigos pode proporcionar conforto e encorajamento, auxiliando na superação dos desafios impostos pelo tratamento do câncer.
Quais os tratamentos para o câncer colorretal?
O tratamento do câncer colorretal geralmente envolve uma combinação de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha do tratamento depende do estágio da doença e das condições de saúde do paciente. No caso de Preta Gil, a cirurgia foi um passo importante para a remoção dos tumores primários, enquanto a quimioterapia e a radioterapia ajudam a combater células cancerígenas remanescentes.
Além dos métodos tradicionais, Preta está considerando a possibilidade de participar de estudos clínicos nos Estados Unidos. Esses estudos podem incluir novas terapias que ainda estão em fase de teste, mas que têm mostrado resultados promissores em pesquisas iniciais. A participação em um estudo clínico é uma decisão corajosa que pode abrir novas possibilidades de tratamento.
1. Cirurgia:
- É frequentemente o tratamento primário, especialmente em estágios iniciais.
- Pode envolver a remoção do tumor, parte do cólon ou reto afetado e, em alguns casos, linfonodos próximos.
- Pode ser realizada por via aberta, laparoscópica (minimamente invasiva) ou robótica.
- Em alguns casos, pode ser necessária uma colostomia (temporária ou permanente) para desviar o trânsito intestinal.
2. Quimioterapia:
- Utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas em todo o corpo.
- Pode ser administrada antes da cirurgia (neoadjuvante) para reduzir o tamanho do tumor, após a cirurgia (adjuvante) para eliminar células cancerígenas remanescentes e reduzir o risco de recidiva, ou em estágios avançados para controlar a doença e aliviar sintomas.
- Diversos medicamentos e combinações são utilizados, como oxaliplatina, 5-fluorouracil, capecitabina e irinotecano.
3. Radioterapia:
- Utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas em uma área específica.
- É mais comumente utilizada no tratamento do câncer de reto para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia, eliminar células cancerígenas remanescentes após a cirurgia e diminuir o risco de recidiva local.
- Pode ser administrada externamente ou internamente (braquiterapia).
4. Terapias-alvo:
- Medicamentos que atacam especificamente proteínas ou vias envolvidas no crescimento e disseminação das células cancerígenas.
- Exemplos incluem anticorpos monoclonais como cetuximabe e panitumumabe, e inibidores de angiogênese como bevacizumabe e regorafenibe.
- São geralmente utilizados em casos de câncer colorretal avançado com características moleculares específicas.
5. Imunoterapia:
- Ajuda o sistema imunológico do próprio paciente a combater o câncer.
- Pode ser uma opção para alguns pacientes com câncer colorretal avançado que apresentam instabilidade microssatélite alta (MSI-H) ou deficiência no reparo de pareamento de bases (dMMR).
Quais os próximos passos na luta de Preta Gil?
Preta Gil continua sob acompanhamento médico enquanto aguarda os resultados das análises de laboratórios nos Estados Unidos. A decisão de buscar tratamentos experimentais demonstra sua determinação em explorar todas as opções disponíveis para combater o câncer.
A esperança de encontrar novas terapias que possam oferecer melhores resultados é um fator motivador significativo. A jornada de Preta Gil destaca a importância da pesquisa contínua e do desenvolvimento de novos tratamentos para o câncer, beneficiando não apenas ela, mas também muitas outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes em todo o mundo.