Na última terça-feira (4/3), um evento inusitado ocorreu no Sambódromo, no Rio de Janeiro. Guardas municipais detiveram uma mulher acusada de morder pessoas em um camarote no Setor 5. O incidente chamou a atenção não apenas pela peculiaridade da situação, mas também pela resistência da mulher à abordagem dos agentes.
De acordo com a Guarda Municipal, a equipe da Ronda Maria da Penha foi acionada pela segurança do local. A mulher, que apresentava sinais de embriaguez, não apenas resistiu à abordagem, mas também tentou morder os próprios guardas. Este comportamento agressivo e inusitado levou à sua detenção.
Como a mulher foi controlada?
A ação dos guardas municipais foi crucial para controlar a situação. A Ronda Maria da Penha, especializada em lidar com casos de violência, foi chamada para intervir. Os agentes conseguiram conter a mulher, apesar de sua resistência. O uso de técnicas adequadas e a experiência dos guardas foram fundamentais para evitar que a situação se agravasse.
Até o momento da última atualização, não havia informações sobre o número exato de pessoas feridas. A mulher foi levada sob custódia, e as autoridades estão investigando o caso para determinar as circunstâncias exatas do incidente. Este foi o terceiro caso de prisão realizado pela Ronda Maria da Penha no Sambódromo, sendo os outros dois relacionados a flagrantes de violência contra a mulher.
“A mulher apresentava sinais de embriaguez e resistiu muito à abordagem, tentando inclusive morder os próprios guardas”, destacou a Guarda Municipal.
Por que a Ronda Maria da Penha é importante?

A Ronda Maria da Penha desempenha um papel crucial na proteção e segurança de mulheres em situações de risco. Este grupo especializado da Guarda Municipal do Rio de Janeiro é treinado para lidar com casos de violência doméstica e agressões, garantindo uma resposta rápida e eficaz. A presença dessa equipe no Sambódromo durante eventos de grande porte é essencial para prevenir e lidar com situações de violência.
- Garantia do cumprimento das medidas protetivas: A Ronda Maria da Penha assegura que as medidas protetivas de urgência, determinadas pela Lei Maria da Penha, sejam efetivamente cumpridas. Isso inclui o acompanhamento das vítimas e a fiscalização do cumprimento das ordens judiciais, visando proteger a integridade física e psicológica das mulheres em situação de risco.
- Apoio e proteção às vítimas: A Ronda oferece suporte e proteção às mulheres vítimas de violência, acompanhando-as em suas necessidades e garantindo que tenham acesso aos serviços da rede de atendimento, como assistência social, psicológica e jurídica.
- Prevenção da violência: A atuação da Ronda Maria da Penha contribui para a prevenção da violência doméstica, por meio de ações educativas e de conscientização, buscando transformar a cultura machista e promover a igualdade de gênero.
- Redução da reincidência: Ao monitorar o cumprimento das medidas protetivas e acompanhar os agressores, a Ronda Maria da Penha auxilia na redução da reincidência da violência, garantindo maior segurança para as vítimas.
- Fortalecimento da rede de atendimento: A Ronda Maria da Penha atua em parceria com outros órgãos e serviços da rede de atendimento à mulher, fortalecendo a articulação e a integração entre as diferentes instâncias, para oferecer um suporte mais completo e eficiente às vítimas.
Com a recorrência de incidentes no Sambódromo, a presença de equipes especializadas como a Ronda Maria da Penha se torna cada vez mais necessária. A segurança em eventos de grande porte é uma prioridade, e medidas preventivas são fundamentais para garantir a integridade dos participantes. As autoridades continuam a trabalhar para melhorar a segurança e prevenir novos incidentes.