Influenciadora é presa por envolvimento em assaltos. Foto: Reprodução/redes sociais.
Maria Eduarda Sousa, conhecida nas redes sociais como “Charmosinha do 15”, foi presa na manhã desta sexta-feira, 28 de março de 2025, pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) no Piauí. A influenciadora, que acumula mais de 35 mil seguidores no Instagram, está sob suspeita de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e de participar de atividades criminosas, incluindo assaltos.
Esta é a terceira vez que Maria Eduarda é detida em menos de um ano. Sua primeira prisão ocorreu em janeiro de 2024, mas ela foi liberada pouco tempo depois. Na semana passada, foi novamente presa sob suspeita de roubo a um mercado, mas acabou sendo solta em seguida. Desta vez, a prisão se deu por um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, como parte de uma investigação sobre sua participação em assaltos.
Qual é o papel da influenciadora nos assaltos?
As autoridades suspeitam que Maria Eduarda tenha desempenhado um papel significativo na logística dos crimes. Ela é acusada de ajudar a esconder materiais roubados e até mesmo de auxiliar na fuga de suspeitos durante operações policiais. A influenciadora, que também promove jogos de azar em suas redes sociais, é vista como uma peça importante na organização das atividades criminosas da facção.
O impacto das redes sociais no envolvimento em assaltos
O caso de Maria Eduarda levanta questões sobre o papel das redes sociais no envolvimento em atividades criminosas. Com uma presença significativa no Instagram, ela utilizava a plataforma para promover jogos de azar, o que pode ter facilitado seu envolvimento com o PCC. A visibilidade nas redes sociais pode oferecer tanto oportunidades quanto riscos, especialmente quando associada a atividades ilícitas.
O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) está conduzindo uma investigação aprofundada sobre o envolvimento de Maria Eduarda com o PCC. A prisão temporária visa garantir que ela não interfira nas investigações em andamento. As autoridades estão analisando evidências que possam ligar a influenciadora a outros crimes e buscando desmantelar a rede de apoio logístico que ela supostamente fornecia.
Quais são as implicações futuras para Maria Eduarda?
Se as acusações contra Maria Eduarda forem confirmadas, ela poderá enfrentar penas severas, incluindo prisão por participação em organização criminosa e assaltos. Além disso, sua imagem pública como influenciadora digital pode ser irreparavelmente danificada. O caso serve como um alerta sobre os perigos de se envolver em atividades criminosas, especialmente quando se possui uma presença pública significativa.
