Um asteroide classificado como “potencialmente perigoso” pela NASA se aproxima da Terra na manhã desta quarta-feira (26).
O corpo celeste, identificado como 2014 TN17, possui um diâmetro estimado entre 130 e 290 metros e passará a aproximadamente 5 milhões de quilômetros do planeta. Apesar da classificação, especialistas afirmam que não há risco de colisão. A NASA considera potencialmente perigosos todos os objetos espaciais com mais de 140 metros de diâmetro e que cheguem a uma distância de até 7,5 milhões de quilômetros da órbita terrestre.
Quais as características do asteroide?

O asteroide 2014 TN17, com um diâmetro estimado entre 130 e 290 metros, passou a cerca de 5 milhões de quilômetros da Terra. Embora essa distância possa parecer grande, em termos astronômicos, é considerada relativamente próxima. Por isso, ele foi classificado como “potencialmente perigoso” pela NASA, que utiliza critérios específicos para essa classificação.
Para ser considerado potencialmente perigoso, um asteroide deve ter mais de 140 metros de diâmetro e se aproximar a 7,5 milhões de quilômetros ou menos da órbita da Terra. Apesar da proximidade, o 2014 TN17 não apresentou risco de colisão. Contudo, sua observação é crucial para aprimorar os modelos de previsão e entender melhor a dinâmica dos NEOs.
Por que monitorar asteroides potencialmente perigosos?
O monitoramento de asteroides potencialmente perigosos é uma medida preventiva essencial para a segurança planetária. Asteroides com mais de 140 metros de diâmetro, como o 2014 TN17, têm o potencial de causar danos significativos caso colidam com a Terra. Estima-se que impactos de asteroides desse porte ocorram a cada 20.000 anos, criando crateras de um a dois quilômetros de diâmetro e podendo resultar em destruição em larga escala.
O Centro para Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA é responsável por mapear e acompanhar a rota desses objetos. Através de observações contínuas, os cientistas podem calcular com precisão suas órbitas e prever possíveis encontros com a Terra. Essa vigilância permite que, em caso de ameaça real, sejam desenvolvidas estratégias de mitigação para desviar ou destruir o asteroide antes que ele atinja nosso planeta.
Qual a reação da ciência a essas ameaças?
A ciência tem avançado significativamente na preparação para lidar com ameaças de asteroides. Missões espaciais, como a DART (Double Asteroid Redirection Test) da NASA, estão sendo desenvolvidas para testar a viabilidade de desviar asteroides de suas trajetórias. Essa missão, por exemplo, visa alterar a órbita de um asteroide menor ao colidir com ele, demonstrando a capacidade de proteger a Terra de possíveis impactos futuros.
Além disso, a colaboração internacional é fundamental para o sucesso dessas iniciativas. Agências espaciais de diferentes países compartilham dados e recursos para monitorar o espaço e desenvolver tecnologias que possam prevenir catástrofes. A conscientização pública e o apoio governamental também são cruciais para garantir que os esforços de defesa planetária continuem a ser uma prioridade global.
O futuro da observação de asteroides promete ser ainda mais preciso e abrangente. Com o desenvolvimento de novos telescópios e tecnologias de detecção, espera-se que a capacidade de identificar e rastrear NEOs aumente significativamente. Projetos como o Telescópio de Pesquisa Sinóptica de Grande Escala (LSST) estão sendo projetados para mapear o céu noturno com detalhes sem precedentes, permitindo a descoberta de asteroides menores que antes passavam despercebidos.
À medida que a tecnologia avança, a humanidade estará melhor equipada para enfrentar as ameaças que o espaço pode apresentar. A pesquisa contínua e o desenvolvimento de estratégias de mitigação garantirão que a Terra permaneça segura diante dos desafios cósmicos que possam surgir.