Nos últimos anos, o Brasil tem registrado alguns acidentes envolvendo aeronaves de pequeno porte, trazendo à tona questões de segurança e investigação aeronáutica. Uma tragédia ocorreu no município de Prado, no sul da Bahia, onde uma aeronave caiu, resultando em uma fatalidade e um ferido. As circunstâncias que levaram a este incidente estão sob análise das autoridades competentes.
O acidente ocorreu na manhã dessa segunda-feira (10/2) e envolveu uma aeronave leve esportiva que, segundo registros do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), pertencia a Mário Alessandro Gontijo de Melo. Este tipo de aeronave não é autorizado para operações de táxi aéreo, trazendo foco às condições de operação no momento do acidente. A aeronave, fabricada em 2020, estava em estado regular de aeronavegabilidade, de acordo com os dados disponíveis.
Como aconteceu a tragédia e quais as investigações?
⏯ Vídeo mostra destroços do avião que caiu na Bahia e matou uma pessoa
— Metrópoles (@Metropoles) February 11, 2025
Avião caiu no distrito de Cumuruxatiba, no sul da Bahia. Uma pessoa morreu e outra ficou ferida no acidente ocorrido nessa segunda
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma das vítimas não resistiu aos ferimentos e seu corpo foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica da Bahia. Já a outra pessoa, ferida na tragédia, recebeu atendimento dos socorristas e foi levada para uma unidade de saúde. Até o momento, não há informações sobre seu estado de saúde, assim como a identidade das vítimas ainda não foi divulgada.
A aeronave, identificada pelo prefixo PU-DLG, está registrada em nome de Mário Alessandro Gontijo de Melo, conforme dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Fabricado em 2020 pela Montaer Ltda., o avião teve sua rota anterior ao acidente ainda não informada.
O modelo, com capacidade para dois ocupantes, está registrado como uma aeronave leve esportiva especial e não possui autorização para operar como táxi aéreo. Segundo os registros, sua situação de aeronavegabilidade está regular.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) comunicou que profissionais do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), unidade do Cenipa localizada em Recife (PE), foram acionados para realizar os primeiros procedimentos na investigação do caso. Nesta fase inicial, especialistas treinados e credenciados aplicam técnicas específicas para coletar e validar informações, preservar evidências, avaliar os danos causados à aeronave e levantar dados essenciais para a apuração do ocorrido, conforme explicou a Força Aérea Brasileira (FAB).
O que pode ser feito para aumentar a segurança?
A segurança em voos de pequeno porte é um tema crucial no setor aeronáutico. Algumas medidas podem ser consideradas para melhorar as condições de segurança em tais operações. Entre elas, a realização de treinamentos frequentes para pilotos em diferentes condições climáticas e de operação, além de revisões constantes das aeronaves por mecânicos certificados.
- Inspeções regulares e rigorosas das condições técnicas das aeronaves.
- Implementação de programas de formação contínua para pilotos.
- Fortalecimento da fiscalização por parte das autoridades aeronáuticas.
Quais os incidentes recentes com quedas de aeronaves?
Apesar de todos os avanços tecnológicos e das normas de segurança implementadas, as quedas de aeronaves de pequeno porte continuam a ocorrer. Entender as causas subjacentes a esses acidentes é vital para melhorar a segurança no transporte aéreo. Acidentes como esse na Bahia e o ocorrido poucos dias antes em São Paulo, onde duas pessoas faleceram, mostram a importância contínua do investimento em segurança e investigação no setor.
Aumentar a segurança nas operações aéreas envolve colaboração entre órgãos reguladores, manufaturas de aeronaves e operadores. A adesão a práticas recomendadas e a contínua busca por melhorias nas tecnologias de segurança são essenciais para mitigar riscos e proteger vidas.
