Nesta semana, o Estado de São Paulo, bem como outras regiões do Brasil, se prepararam para enfrentar uma nova onda de calor. As previsões indicam que as temperaturas devem ultrapassar a média histórica para este período. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média no estado de São Paulo, que normalmente é de 24ºC, pode ser superada em até 5%. O intenso calor é previsto para atingir a capital paulista, com temperaturas que podem ultrapassar os 30ºC até a quarta-feira (19/2).
A sensação térmica durante este evento deve ser intensificada devido à umidade relativa do ar, cuja elevação está prevista no mesmo período. Como resultado, mesmo que as temperaturas se situem em torno dos 33ºC, a sensação pode ultrapassar os 40ºC, especialmente em áreas mais urbanizadas. Essa combinação climática pode afetar o bem-estar diário, exigindo medidas de precaução por parte dos residentes.
Como uma onda de calor é causada?
O fenômeno conhecido como onda de calor ocorre quando as temperaturas máximas diárias superam em 5ºC ou mais a média histórica durante pelo menos cinco dias consecutivos. Neste contexto, a Organização Meteorológica Mundial explica que tais condições climáticas podem abranger vastas regiões. Em São Paulo, a presença de uma massa de ar quente, vindo do Sudeste e Nordeste, tem contribuído para esses desvios térmicos significativos.
Esta onda específica começou a intensificar no último domingo e deve afetar inicialmente estados como Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná, eventualmente se expandindo para Goiás e Bahia. Este padrão climático destaca a crescente prevalência de variações extremas no clima, associadas a mudanças climáticas globais.
Como minimizar os efeitos do calor extremo?
- Aumentar a ingestão de líquidos para manter a hidratação.
- Evitar a exposição ao sol nos momentos de pico, entre 10h e 16h.
- Vestir roupas leves e de cores claras para melhor troca de calor com o ambiente.
- Utilizar ventiladores e sistemas de climatização para manter os ambientes internos confortáveis.
- Realizar atividades físicas em horários mais frescos do dia.
Tomar tais precauções é essencial para mitigar os efeitos do calor extremo e proteger a saúde das comunidades afetadas.
Qual o impacto do fenômeno no Brasil?
O Brasil tem enfrentado um número crescente de eventos de calor extremo nos últimos anos, incluindo três ondas de calor significativas desde o início de 2025. As regiões mais afetadas até agora incluem o estado do Rio Grande do Sul, onde temperaturas extraordinárias levaram a alterações na programação escolar e até a derretimento de cones de sinalização devido ao calor sobre o asfalto. Casos de temperaturas atingindo ou superando 40ºC, com sensação térmica de até 50ºC, foram relatados em diversas regiões, incluindo Porto Alegre e Camaquã.
Esses eventos sublinham a importância de preparar as infraestruturas urbanas e agrícolas para tempos de mudanças climáticas. A adaptação é fundamental para amenizar impactos econômicos e sociais associados a ondas de calor intensas e frequentes.
Analisar eventos passados e atuais é crucial para o desenvolvimento de estratégias de adaptação que possam mitigar futuros impactos das ondas de calor no Brasil. Com o avanço da ciência climática, busca-se estabelecer um planejamento urbano e agrário mais resiliente a partir das tendências identificadas.
Medidas de longo prazo incluem o aumento de áreas verdes nas cidades para absorver calor, revisar padrões de construção para favorecer o isolamento térmico e investir em fontes de energia renovável. Tais iniciativas são passos importantes em direção a um futuro mais seguro e equilibrado para as regiões afetadas por extremos climáticos.
