Meteoro. Créditos: depositphotos.com / rfphoto.
Em dezembro de 2032, a Terra poderá testemunhar um fenômeno astronômico de grande relevância com a possível proximidade do meteoro 2024 YR4. Relatórios iniciais divulgados por pesquisadores sugerem que há uma chance de 1,3% de este colossal corpo celeste impactar o nosso planeta. As agências espaciais estão em alerta, monitorando de perto seus movimentos e preparando-se para qualquer eventualidade.
A NASA, entre outras instituições, tem destacado a importância do rastreamento deste meteoro, considerando-o uma prioridade. Essa medida foi tomada principalmente devido à natureza imprevisível dos asteroides e ao nível de risco que ele representa. A observação mais detalhada se dará com o auxílio do Telescópio Espacial James Webb, estrategicamente programado para o início de março de 2024.
Onde poderíamos ser atingidos por um impacto do meteoro?
David Rankin, um destacado integrante da equipe do Projeto Catalina Sky Survey, da NASA, desenvolveu uma teoria denominada “corredor da morte”. De acordo com seus cálculos, este seria o caminho provável em que o 2024 YR4 poderia seguir, caso venha, de fato, impactar a Terra. Segundo Rankin, áreas como a América do Sul, o Sul da Ásia, o Norte da África e o Oceano Pacífico estão entre as regiões potenciais de impacto. Este corredor específico dependeria da rotação precisa da Terra durante aquele instante específico em 2032.
Os astrônomos e engenheiros espaciais têm várias estratégias em mente para evitar que o meteoro 2024 YR4 colida com a Terra. Atualmente, estão sendo consideradas três abordagens principais. A primeira envolve a utilização de bombas nucleares, que poderiam alterar o curso do asteroide. Outra opção em análise são os lasers solares, que desviariam o objeto ao alterar sua trajetória com energia concentrada. Por último, os impactadores cinéticos, que consistem em naves não tripuladas que colidirão com o asteroide para mudar sua rota.
O que está sendo feito para garantir a segurança da Terra?
O processo de monitoramento do 2024 YR4 não para. As equipes de cientistas estão continuamente refinando suas observações e cálculos, ajustando as previsões de sua trajetória com base em novas informações. A luz refletida pelo asteroide será novamente estudada em maio de 2024 por telescópios espaciais. Este é um passo crítico para garantir que o asteroide permaneça em monitoramento constante, permitindo que qualquer mudança em sua trajetória seja prontamente identificada.
Em síntese, o potencial impacto de 2024 YR4 levanta alarmes devido ao seu poder destrutivo, que poderia ser comparável ao evento de Tunguska em 1908, que dizimou uma vasta área na Sibéria. A contínua pesquisa e o desenvolvimento de estratégias de mitigação refletem a importância de manter a vigilância constante sobre asteroides potencialmente perigosos para proteger nosso planeta.
