Nesta segunda-feira (17), a influenciadora Geisy Arruda, por meio de sua assessoria, comunicou que conseguiu na Justiça uma medida protetiva contra seu ex-namorado, Rodrigo Adão. A decisão foi tomada em caráter emergencial para preservar sua segurança e bem-estar.
Segundo a advogada Eluma Rodrigues Guimarães, responsável pelo caso, a solicitação ocorreu devido a comportamentos considerados abusivos e ameaçadores por parte do ex-companheiro, o que gerou grande preocupação.
Como era o relacionamento de Geisy?

Durante o relacionamento, Geisy passou a sustentar financeiramente o ex-namorado, cobrindo despesas como passagens aéreas, tratamento odontológico, honorários advocatícios e até a pensão alimentícia da filha dele. A situação teria se agravado devido ao consumo excessivo de álcool por parte do ex-parceiro, o que levou a episódios de agressividade.
Geisy revelou detalhes da relação e destacou que, no início, Rodrigo parecia um companheiro ideal. No entanto, com o tempo, passou a demonstrar comportamento controlador, interferindo até mesmo no uso de medicamentos por parte dela. Segundo seu relato, ele exigia que ela engravidasse e evitava que compartilhasse problemas do relacionamento com a própria família, afastando-a de seu círculo próximo.
A influenciadora também relatou que o ex-namorado monitorava seu celular e demonstrava ciúmes excessivos, chegando a controlar até a presença de profissionais que prestavam serviços em sua residência.
Fugindo da Justiça
Outro ponto relatado por Geisy foi que Rodrigo estava com um mandado de prisão em aberto por dívida de pensão alimentícia no valor de R$ 28 mil. Na tentativa de ajudá-lo, ela o abrigou em sua casa em São Paulo e cogitou pagar a dívida para evitar sua prisão.
Decisão de romper o relacionamento
Por fim, Geisy desabafou sobre o desgaste emocional que enfrentou. Segundo ela, Rodrigo a punia com silêncio e desprezo sempre que contrariava suas vontades. A relação chegou ao limite quando, após consumo excessivo de álcool, ele a humilhou verbalmente.
“Eu me anulava para manter um amor que só existia da minha parte”, desabafou a influenciadora, afirmando que, ao perceber o impacto negativo na sua vida, decidiu pôr um fim à relação e retomar o controle sobre si mesma.
Como funciona a Lei Maria da Penha?
A Lei Maria da Penha, implementada em 2006, é considerada uma das legislações mais avançadas no que diz respeito ao combate à violência contra a mulher. Esse dispositivo legal não só prevê a punição dos agressores, mas também estabelece uma série de medidas para proteger as vítimas e evitar que sofram novos episódios de violência. Entre essas medidas, estão as ordens de restrição que proíbem o agressor de se aproximar da vítima ou entrar em contato com ela.
Essa proteção emergencial é acionada em casos de risco iminente, como o que aconteceu com Geisy Arruda, onde a intervenção rápida foi necessária para garantir sua segurança. Tais medidas são fundamentais ao assegurar um ambiente onde as mulheres possam buscar justiça sem medo de represálias.
Por que as medidas protetivas são importantes?
O principal objetivo das medidas protetivas é interromper o ciclo de violência e garantir a segurança física e emocional das vítimas. Estas medidas ajudam a criar um espaço seguro, onde é possível buscar recursos judiciais e psicológicos sem o temor de retaliação. O caso de Geisy Arruda exemplifica como uma ação protetiva pode fornecer espaço para a vítima reconstruir sua vida, livre de intimidações.
Além disso, a concessão de medidas protetivas é uma mensagem clara de que a sociedade e o Estado não toleram violência de gênero. Essa postura encoraja outras vítimas a denunciarem agressões, cientes de que possuem suporte legal e comunitário.
Para as mulheres que enfrentam violência, seja ela física, psicológica ou patrimonial, reconhecer o problema e buscar ajuda são passos essenciais. Existem diversas instituições dedicadas ao apoio de vítimas de violência, oferecendo desde suporte psicológico até assistência legal. Além disso, denúncias às autoridades são fundamentais para garantir a aplicação de medidas protetivas e a responsabilização dos agressores.
- Procure a Delegacia de Defesa da Mulher de sua região.
- Entre em contato com serviços de apoio à vítima, como o Disque 180.
- Busque apoio psicológico para enfrentar os traumas causados.