O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi incluído na lista de convidados para a cerimônia de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Representando o Brasil no evento estará a embaixadora brasileira nos EUA, Maria Luiza Viotti. A solenidade está programada para ocorrer na próxima segunda-feira (20).
A ausência de Lula na cerimônia já era uma certeza antes mesmo de qualquer convite oficial ser enviado à Embaixada do Brasil em Washington. Nos Estados Unidos, é uma prática comum que apenas os embaixadores sediados na capital americana participem de posses presidenciais, diferentemente do que ocorre no Brasil.
Como a Decisão de Trump foi Motivada?
As relações entre Lula e Trump não são marcadas por proximidade, diferentemente de outros líderes que Trump convidou, como Xi Jinping e Javier Milei. A política externa de Trump influenciou diretamente essa dinâmica, fazendo escolhas estratégicas que refletem suas afinidades políticas e interesses globais. O presidente norte-americano tem optado por fortalecer laços com alguns líderes, enquanto outros, como Lula, não entram nesse círculo.
A política externa de Trump se caracteriza por seu pragmatismo e um viés que fortalece relações com líderes alinhados politicamente ou com interesses econômicos comuns. Este contexto oferece uma perspectiva importante sobre as ausências e presenças durante eventos de tal magnitude nos EUA.
Como Bolsonaro se Enquadra nesse Contexto?
O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, alegou ter sido convidado para a posse de Trump, reforçando a afinidade política e ideológica entre ambos. Sua participação, contudo, depende de questões legais no Brasil, já que Bolsonaro enfrenta restrições judiciais que podem impedi-lo de deixar o território nacional. A solicitação de um convite formal ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, demonstra as complexidades legais em torno de Bolsonaro, resultantes de investigações em andamento.
Se Bolsonaro não receber autorização para viajar, a presença do Brasil no evento ficará a cargo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Essa situação ilustra como eventos internacionais muitas vezes refletem as intrincadas trajetórias políticas internas, não apenas cada gesto diplomático feito entre nações.
Qual o Significado Diplomático da Posse?
A posse de um presidente nos Estados Unidos é um evento que vai além do simbolismo local, influenciando relações internacionais e geopolíticas. Para o Brasil, a participação ou ausência de seus líderes em tal cerimônia sinaliza posicionamentos e prioridades nas relações com a administração norte-americana. Assim, a diplomacia é testada e reafirmada a cada gestão, levando em conta as oportunidades e limitações derivadas das esferas políticas de cada nação.
Nesse contexto, a escolha de representantes, sejam eles embaixadores ou figuras de destaque político, representa mais do que uma simples presença física. Ela indica o estado das relações bilaterais e o rumo que poderão tomar no futuro próximo. A diplomacia, portanto, continua sendo uma ferramenta fundamental na condução dos interesses do Brasil e seu papel no cenário global.
A sanção da lei que restringe o uso de celular nas escolas é um reconhecimento do trabalho de todas as pessoas sérias que cuidam da educação. Um ato de coragem e cidadania. Vale lembrar que o uso pedagógico e de acessibilidade ainda será permitido, sem prejuízo para os… pic.twitter.com/HihjekOcpU
— Lula (@LulaOficial) January 13, 2025