Na manhã desta quinta-feira (2), a repórter Luana Alves vivenciou uma situação inesperada enquanto realizava uma reportagem ao vivo no programa Bom Dia Rio, da Globo. A profissional estava em São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro, para cobrir um mutirão de limpeza pública.
Durante a transmissão, Luana foi surpreendida por uma infestação de baratas e precisou se afastar rapidamente. “O que o jornalismo não faz com a gente?”, comentou, em tom descontraído.
Como começou o ataque de baratas à repórter?
Pronto, agora AGU e o Gilmar Mendes vai repudiar as baratas, porque atacaram a repórter da Globo.
— Pavão Misterious 𝕏 🇧🇷 (@misteriouspavao) January 2, 2025
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Os moradores do bairro Jardim Metrópole relataram à equipe de reportagem que a coleta de lixo na região estava suspensa há semanas. Ao mostrar a situação, a jornalista destacou a grande quantidade de resíduos acumulados nas ruas, enquanto acompanhava o início das ações de limpeza. “Esse lixo não está aqui há apenas dois ou três dias. É uma montanha de resíduos. Vamos nos aproximar um pouco mais”, afirmou Luana, enquanto se dirigia a um trator que trabalhava no local.
No entanto, ao se aproximar, várias baratas começaram a sair do lixo revirado, surpreendendo a repórter. “Desculpa, vou me afastar porque tem muitas aqui”, explicou. Durante o episódio, uma moradora ajudou um funcionário da prefeitura a retirar insetos que haviam subido em sua perna. Apesar do susto, Luana tentou continuar a cobertura, mas acabou se desconcentrando diante da quantidade de baratas. “Vocês estão me vendo fazer uma entrada ao vivo fugindo delas. O que o jornalismo não faz com a gente, né?”, concluiu a jornalista, rindo da situação.
Quais os riscos enfrentados por jornalistas em campo?
Os jornalistas, ao serem designados para coberturas externas, muitas vezes se deparam com cenários que podem ser, simultaneamente, interessantes e perigosos. A exposição a condições climáticas adversas, áreas com alto índice de criminalidade, e até mesmo questões de saúde, são exemplos de desafios comuns. Além disso, problemas técnicos como falhas em equipamentos também podem atrapalhar a transmissão ao vivo, demandando soluções rápidas dos profissionais envolvidos.
Um dos maiores riscos enfrentados por jornalistas em campo são as reações inesperadas de pessoas ao redor, que podem variar desde apoio até hostilidade. Em determinadas situações, os repórteres também têm que lidar com a presença de animais ou com condições sanitárias precárias, o que pode impactar diretamente a segurança e a saúde desses profissionais.
Como os jornalistas se preparam para imprevistos durante as coberturas?
A preparação dos jornalistas para coberturas ao vivo inclui uma série de etapas que visam minimizar os riscos e garantir a qualidade da informação transmitida. Antes de saírem a campo, os repórteres costumam realizar uma pesquisa prévia sobre o local e contexto da reportagem, identificando possíveis desafios e desenvolvendo estratégias para enfrentá-los.
Além disso, as equipes de reportagem contam com suporte técnico e logístico, que inclui equipamentos adequados e treinamentos específicos para lidar com emergências. O preparo físico e psicológico também é essencial, já que os jornalistas precisam estar aptos a tomar decisões rápidas em momentos de pressão.
Coberturas ao vivo têm levado a um aumento na confiança do público nas notícias veiculadas, uma vez que apresentam os fatos em tempo real, sem qualquer tipo de edição. Isso cria uma proximidade maior entre o espectador e o evento reportado, aumentando a percepção de autenticidade das informações.
Ainda assim, esse tipo de jornalismo precisa equilibrar a busca por informações precisas com a necessidade de proteger a segurança dos profissionais envolvidos. As organizações de mídia têm um papel crucial ao apoiar seus repórteres, fornecendo as ferramentas e treinamentos necessários para a condução de suas atividades de forma segura e responsável.