A polícia francesa confirmou a morte do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, nesta sexta-feira (9/1). O anúncio foi feito após comunicação com o consulado do Brasil em Paris, detalhando que o corpo do fotógrafo foi encontrado no Rio Sena. Flávio estava desaparecido desde 26 de novembro, data em que deveria ter embarcado de volta para o Brasil.
De acordo com Rafael Basso, amigo próximo de Flávio, o corpo foi localizado em uma cidade distante de Paris e identificado por meio de exame de DNA. A polícia francesa descartou a possibilidade de violência e determinou a causa da morte como afogamento, mencionando complicações relacionadas às condições meteorológicas que poderiam atrasar a localização do corpo.
Como o correu o desaparecimento do fotógrafo?
No dia de seu desaparecimento, Flávio de Castro Sousa tinha um voo agendado para retornar ao Brasil, o qual ele não embarcou, apesar de ter realizado o check-in. Um homem identificado como Alex, que Flávio conheceu durante sua viagem, relatou a um amigo do fotógrafo que ele teria sofrido um acidente, sido hospitalizado, mas liberado no mesmo dia.
Após ser liberado, Flávio tentou prolongar sua estadia no apartamento onde estava hospedado. No entanto, ele não respondeu mais a qualquer comunicação após essa tentativa. Sua mãe, preocupada, tentou contatá-lo várias vezes sem sucesso, e teve conhecimento através de um brasileiro em Paris que o celular de Flávio foi encontrado num vaso de plantas fora de um restaurante.
Quem Era Flávio?
Flávio de Castro Sousa, também conhecido profissionalmente como Flávio Carrilho, era natural de Candeias, Minas Gerais, e residente em Belo Horizonte. Ele estava na França para compromissos profissionais e também para desfrutar de férias. Flávio tinha formação em Artes Plásticas pela Escola Guignard, vinculada à Universidade do Estado de Minas Gerais. Era sócio de Lucien Esteban na empresa de fotografia Toujours Fotografia, especializada na cobertura de eventos.
Durante sua estada em Paris, Flávio compartilhou várias fotografias dos locais por onde passou, incluindo marcos turísticos como a Catedral de Notre-Dame e a Torre Eiffel. Lucien Esteban esteve com ele na cidade, mas retornou ao Brasil antes do desaparecimento de Flávio.
Quais as Investigações e Repercussão Familiar?
Com a confirmação da morte, a polícia francesa segue investigando os eventos que cercaram o desaparecimento e a morte de Flávio de Castro Sousa. A família recebeu assistência consular através do Consulado Brasileiro em Paris e está em luto pela perda do fotógrafo mineiro. O Itamaraty está apoiando a família na tentativa de esclarecer todas as circunstâncias do falecimento.
A morte de Flávio de Castro Sousa despertou grande comoção em sua cidade natal e entre seus admiradores no Brasil, que seguem acompanhando o desenrolar das investigações conduzidas pelas autoridades francesas e aguardam mais respostas sobre este trágico evento.