O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (23) que o governo está avaliando formas de diminuir os custos com alimentação, tanto no consumo doméstico quanto em restaurantes. Segundo Haddad, é possível reduzir os preços por meio de ajustes nos sistemas de vale-refeição e vale-alimentação. A declaração foi feita durante entrevista coletiva na sede do Ministério da Fazenda, após um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Percebemos que há espaço regulatório para melhorar a utilização desses benefícios, permitindo que os trabalhadores aproveitem ao máximo os recursos destinados à alimentação. Em muitos casos, parte considerável desse dinheiro acaba sendo desviada de sua finalidade principal”, explicou o ministro.
Como o Governo Está Agindo para o Controle da Inflação?
Haddad destacou a importância de equilibrar os custos da alimentação fora de casa e das compras realizadas nos supermercados. Para ele, oferecer mais autonomia aos trabalhadores sobre o uso desses benefícios pode contribuir para uma redução dos preços. “Com uma regulação mais eficaz da portabilidade dos vales, acreditamos ser possível diminuir o custo da alimentação, tanto no caso do vale-refeição quanto do vale-alimentação”, completou.
A reunião entre Haddad e o presidente Lula também abordou estratégias para lidar com a alta dos preços dos alimentos, um tema relevante diante do impacto do setor na inflação. Em 2024, os alimentos e bebidas representaram cerca de um terço do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que superou a meta, atingindo 4,83% no período.
Quais São as Alternativas para Reduzir o Custo dos Alimentos?
Entre as alternativas consideradas, a possibilidade de vender medicamentos sem receita nos supermercados foi destacada. Esta ação pode gerar uma redução de preços em outros setores, aumentando o poder de compra dos consumidores. Outro ponto importante é a modernização dos prazos de validade, que poderia evitar desperdícios e ajustar os valores de mercado de acordo com a oferta disponível.
No entanto, as iniciativas da Abras dependem da aceitação e execução por parte do governo. O ministro Haddad sublinhou que nem todas as propostas dos setores econômicos podem ser transformadas em políticas públicas, devido ao impacto potencial em outras áreas e sua viabilidade econômica.
Qual o Impacto na Economia e Consumo das Famílias Brasileiras?
As medidas propostas para controlar a inflação dos alimentos também visam fortalecer a economia e criar empregos, especialmente em setores diretamente relacionados à alimentação. O presidente da Abras, João Galassi, reforça que a redução dos preços dos alimentos não apenas aliviaria o orçamento das famílias, como também estimularia o crescimento econômico.
No entanto, o sucesso dessas medidas depende de elaborados estudos de viabilidade e da implementação cuidadosa das políticas, garantindo que seus efeitos positivos sejam observados a longo prazo. É crucial que o governo continue a explorar soluções inovadoras e eficazes para mitigar os efeitos da inflação e melhorar a qualidade de vida da população.
O conceito de ter feito o dever de casa, aparentemente, é um conceito relativo governador @RomeuZema . No seu primeiro mandato (2019-2022), a dívida do estado de MG aumentou 33%, e após dois anos já alcançou incremento de 55% no conjunto do seu governo, passando de R$ 119 bi em…
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) January 17, 2025