Na noite de quarta-feira (28/1), um evento trágico ocorreu nos céus de Washington D.C. quando um avião da American Airlines e um helicóptero militar colidiram. O acidente se deu nas proximidades do Aeroporto Ronald Reagan, um importante hub de voos nacionais nos Estados Unidos. As operações de resgate foram acionadas rapidamente após os destroços do avião caírem no Rio Potomac.
De acordo com informações das autoridades, o Bombardier CRJ700 da American Airlines transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. No helicóptero, modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, estavam três soldados das Forças Armadas dos EUA. Até o momento, 19 corpos foram recuperados, mas não há relatos de sobreviventes dessa colisão aérea.
Como ocorreu o acidente aéreo?
🇺🇸 URGENTE: Avião e helicóptero se chocam em Washington e caem sobre rio que corta a capital dos EUA.
— Eixo Político (@eixopolitico) January 30, 2025
Bombeiros e polícia local já iniciaram as buscas por desaparecidos. Testemunhas relataram ter visto uma “colisão enorme” e ouvido um grande estrondo. pic.twitter.com/zDVoyJtBj3
O acidente aconteceu às 21h, horário local, durante a fase de aproximação para pouso do avião. Um relato de comunicação captado pelo site LiveATC.net revelou momentos críticos pouco antes do impacto, quando o helicóptero militar, identificado pelo código PAT25, foi questionado sobre a visualização da aeronave CRJ700 pela torre de controle.
Apesar das instruções dadas, uma troca de mensagens entre controladores de voo indica a perplexidade sobre a colisão: “Tower, você viu isso?” Assim que o acidente foi constatado, o tráfego aéreo no Aeroporto Ronald Reagan foi temporariamente suspenso, enquanto equipes de busca e resgate enfrentavam condições difíceis no local.
Quais os impactos e respostas imediatas ao incidente?
A queda da aeronave Bombardier CRJ700, que partiu de Wichita, Kansas, interrompeu as operações aéreas na região localizada a apenas 6 km da Casa Branca. Testemunhas e profissionais relataram uma explosão notável, reforçando a gravidade do acidente. A Administração Federal de Aviação foi rápida ao desviar outros voos e iniciar uma investigação profunda.
O presidente então em exercício, Donald Trump, usou suas redes sociais para expressar a preocupação e questionar a reação do helicóptero e dos controladores de tráfego. Seu comentário destacou a aparente normalidade da aproximação da aeronave até o momento crítico.
Quais medidas estão sendo tomadas para investigar o acidente?
Com a colisão entre aviões comerciais e veículos militares sendo rara, o Departamento de Defesa, com a liderança do Secretário de Defesa, Pete Hegseth, iniciou uma investigação abrangente. A missão é entender as circunstâncias que levaram ao acidente e evitar futuros desastres. Além disso, a American Airlines e as forças armadas estão colaborando para fornecer quaisquer informações adicionais sobre os procedimentos operacionais de ambas as aeronaves antes da colisão.
- A American Airlines se comprometeu a manter familiares informados e colaborar com as investigações.
- Recursos foram mobilizados para resgatar e identificar as vítimas no Rio Potomac.
- Especialistas em aviação estão sendo consultados para entender falhas potenciais nos protocolos de voo.
Este trágico incidente marcou um momento de reflexão sobre a segurança do espaço aéreo em áreas de alta densidade de tráfego, como Washington D.C. As investigações subsequentes oferecem a esperança de melhorar a coordenação entre agências civis e militares, prevenindo eventos semelhantes no futuro.