Na última sexta-feira (13), um caso trágico ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. Um homem morreu enquanto aguardava por atendimento médico, um incidente que gerou polêmica e ação imediata por parte das autoridades de saúde.
O episódio começou com o paciente, descrito como um jovem, entrando na UPA por volta das 20h30. Apesar de estar lúcido e caminhando, acompanhado por uma pessoa que não pôde permanecer no local, sua condição deteriorou rapidamente, resultando em sua morte súbita na unidade, conforme as autoridades.
Como as autoridades de saúde reagiram?
O secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, expressou severidade em relação ao ocorrido. Declarou que todos os profissionais que estavam de plantão no momento do incidente seriam demitidos, enfrentariam uma sindicância e ainda seriam denunciados aos seus respectivos conselhos de classe. Soranz enfatizou que a falha em perceber a gravidade do caso é inadmissível.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também se pronunciou, afirmando que, segundo relatos iniciais da equipe presente, os eventos ocorreram rapidamente. O paciente foi classificado pelo sistema de risco e, em poucos minutos, foi notificado que ele estava desacordado.
Quais foram as etapas do atendimento na UPA?
A classificação de risco, importantíssima para priorizar casos mais graves, foi realizada às 20h30. Contudo, nos momentos seguintes, o quadro clínico do paciente se agravou rapidamente. A equipe médica o transferiu para a Sala Vermelha, destinada a atendimentos de urgência. Infelizmente, não resistiu.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que a causa da morte foi uma parada cardiorrespiratória. Até o momento, não foram divulgados detalhes adicionais, como a idade do paciente, mantendo-se em sigilo devido à gravidade e às investigações em andamento.
O que dizem as imagens do ocorrido?
Vídeos que circulam nas redes sociais, considerados de natureza sensível, supostamente mostram o paciente desacordado em uma cadeira na unidade, seguido de esforços desesperados para socorrê-lo. As imagens, segundo a CNN, não foram divulgadas ao público devido ao seu conteúdo forte e potencialmente perturbador.
Tais conteúdos visuais intensificaram o debate em torno da eficiência e ética no atendimento médico emergencial, impulsionando o movimento por medidas corretivas e preventivas para evitar incidentes futuros semelhantes.
Este triste acontecimento levanta preocupações sobre os protocolos de atendimento médico e a responsabilidade dos profissionais de saúde. O incidente evidencia a necessidade de uma revisão nos procedimentos de emergência e na formação contínua das equipes de saúde.
As providências anunciadas, como demissões e sindicâncias, demonstram um esforço das autoridades em tentar restaurar a confiança pública e evitar novas tragédias. Contudo, o resultado final dessas ações será observado com atenção pela sociedade e impactará a maneira como emergências médicas são tratadas no futuro.