Reprodução/redes sociais.
Em novembro de 2023, um caso de furto milionário no Banco do Brasil chamou a atenção das autoridades e do público. Eduardo Barbosa Oliveira, de 43 anos, e Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos, foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após uma tentativa de fuga rumo ao Uruguai. O crime envolveu o desvio de R$ 1,5 milhão, um incidente que levantou várias questões sobre segurança bancária e cooperação policial.
Os suspeitos foram localizados no Rio Grande do Sul, a cerca de 247 km da fronteira com o Uruguai. A operação de captura contou com a colaboração entre diferentes forças de segurança, demonstrando a eficiência da coordenação no combate ao crime organizado.
Quem são Eduardo Barbosa Oliveira e Paloma Duarte Tolentino?
Eduardo Barbosa Oliveira é suspeito de ter subtraído R$ 1,5 milhão do Banco do Brasil. Nas redes sociais, ele se apresentava como ex-funcionário do Banestes, embora a instituição capixaba não tenha confirmado detalhes de sua permanência no banco citando a Lei Geral de Proteção de Dados. Paloma Duarte Tolentino, cuja profissão não foi especificada, estava casada com Eduardo desde dezembro de 2023 e, segundo a polícia, colaborou no planejamento do crime.
Como ocorreu o furto de R$ 1,5 milhão?
No dia 14 de novembro de 2023, Eduardo foi flagrado por câmeras de segurança deixando a agência bancária com uma caixa de papelão contendo o dinheiro furtado, que incluía R$ 763.438, €70.700 e US$41.940. A ação, realizada no fim do expediente, foi meticulosamente planejada com ajustes de senha no cofre que abrigava o dinheiro. No mesmo dia, Paloma depositou parte dos valores em uma agência para a compra de um veículo Jeep Renegade, posteriormente usado na tentativa de fuga.
O rastreamento e a prisão do casal
A investigação por parte da polícia iniciou-se em 18 de novembro de 2023, quando a gerente do Banco do Brasil registrou o furto após notarem o ausente comparecimento de Eduardo ao trabalho e a falta de respostas de ambos a tentativas de contato. Identificado o veículo da fuga, a PRF conseguiu interceptar o casal na BR-158, em Santa Maria (RS), apenas três horas após a denúncia.
Desfecho do caso e implicações futuras
A Polícia Rodoviária Federal encontrou com o casal o dinheiro furtado e o veículo comprado, ambos posteriormente devolvidos à agência bancária. Além disso, a polícia continua investigando uma possível participação de Eduardo em outros casos de furto na agência. O Banco do Brasil, via comunicado oficial, destacou que sua área de segurança foi fundamental na identificação do crime e no suporte às autoridades em sua resolução.
Enquanto aguardam o desenrolar de possíveis novas investigações e processos judiciais, Eduardo e Paloma não tiveram sua defesa apresentada publicamente até o momento da última atualização deste caso. O episódio destaca a importância da integração entre tecnologia, segurança bancária e força policial, essenciais na prevenção e resolução de atividades criminosas no setor financeiro.