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O Comando Central dos Estados Unidos, responsável pelo Exército americano, anunciou na última sexta-feira (13.set.2024) que matou quatro chefes do Estado Islâmico durante uma operação conjunta com as forças de segurança iraquianas no dia 29 de agosto. O principal objetivo da ação foi evitar ataques a civis iraquianos.
Entre os mortos estão Ahmad Hamid Husayn Abd-al-Jalil al-Ithawi, suposto responsável por todas as operações no Iraque; Abu Hammam, suposto supervisor de todas as operações no Iraque Ocidental; Abu-‘Ali al-Tunisi, que supervisionava o desenvolvimento técnico, e Shakir Abud Ahmad al-Issawi, responsável pela supervisão das operações militares no Iraque Ocidental.
Operação Norte-Americana no Iraque
Além dos chefes do Estado Islâmico, 14 agentes do grupo extremista também foram mortos, de acordo com o comunicado das forças norte-americanas. A intenção dessa ação foi enfraquecer a capacidade do grupo de atacar civis iraquianos e aliados.
A operação foi inicialmente divulgada pelos EUA ainda em agosto, mas a confirmação das mortes dos líderes do Estado Islâmico veio apenas na última sexta-feira (13.set.2024). Segundo o general Michael Erik Kurilla, comandante do Comando Central dos Estados Unidos, “o Comando Central continua comprometido com a derrota duradoura do Estado Islâmico, que continua a ameaçar os Estados Unidos, nossos aliados e parceiros, e a estabilidade regional”.
Principais alvos da operação
A ação eliminou figuras centrais na estrutura de comando do Estado Islâmico no Iraque:
- Ahmad Hamid Husayn Abd-al-Jalil al-Ithawi: Suposto responsável por todas as operações no Iraque.
- Abu Hammam: Suposto supervisor de todas as operações no Iraque Ocidental.
- Abu-‘Ali al-Tunisi: Suposto supervisor do desenvolvimento técnico do grupo.
- Shakir Abud Ahmad al-Issawi: Suposto responsável pela supervisão das operações militares no Iraque Ocidental.
Impacto das operações Norte-Americanas contra o Estado Islâmico
Desde a vitória sobre o Estado Islâmico na Síria em 2019, várias centenas de soldados americanos permanecem no Nordeste do país como parte da coalizão antijihadista. Esses soldados continuam a lançar ataques contra supostos membros do Estado Islâmico, com o objetivo de impedir o ressurgimento do grupo extremista.
Em outubro de 2019, a morte do líder do grupo, Abu Bakr al Baghdadi, foi anunciada por Washington após um ataque das forças especiais dos EUA no Noroeste da Síria. A ação representou um golpe significativo para o Estado Islâmico, mas o grupo ainda mantém atividade na região, exigindo a continuidade das operações internacionais para garantir a paz e a segurança.
Futuro do Iraque
A operação recente no Iraque representa mais um passo na luta contínua contra o Estado Islâmico. Com a eliminação de altos comandantes e vários agentes do grupo, os EUA e seus aliados esperam dificultar a organização de novos ataques e a capacidade de recrutamento e financiamento do grupo extremista.
A continuidade dessas operações é crucial para desalojar remanescentes do Estado Islâmico e garantir que o grupo não possa reformar suas linhas de comando ou reestabelecer territórios significativos, proporcionando assim uma maior segurança para os civis iraquianos e a estabilidade da região.