Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Um integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso no último dia 5 de maio em Cachoeirinha, bairro da zona norte de São Paulo. A detenção revelou um plano de atentado contra Guilherme Derrite, Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, conforme informações divulgadas pelo site “Metrópoles” e confirmadas pela “IstoÉ”.
A polícia prendeu Marcelo Adelino de Moura, de 47 anos, conhecido como “China”, que seria o responsável por executar o atentado. Durante a operação, foram apreendidos dois fuzis, duas mil munições de grosso calibre, pacotes de cocaína e R$ 100 mil em espécie.
Quem é o responsável pelo plano
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Marcelo Adelino de Moura já tinha passagens por roubo a bancos e era conhecido por guardar armas e drogas. Durante a investigação, foi descoberto que ele integrava um grupo que planejava um ataque contra o Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Derrite, membro do PL-SP, foi reeleito deputado federal em 2022 e está licenciado para exercer o cargo de secretário desde a sua nomeação pelo governador Tarcísio de Freitas. Antes disso, Derrite atuou como policial militar e tenente da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).
Como a prisão foi efetuada?
A prisão de Marcelo Adelino foi realizada por policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE). Além de deter o suspeito, as autoridades apreenderam um arsenal significativo e uma quantidade expressiva de drogas e dinheiro.
- Dois fuzis
- Duas mil munições de grosso calibre
- Pacotes de cocaína
- R$ 100 mil em espécie
Essa ação sublinha a contínua tentativa do PCC em desafiar as autoridades paulistas e manter suas operações criminosas, mesmo diante de crescente repressão.
O que motivou o atentado planejado?
Durante as investigações, foi identificado que o plano de atentado contra Derrite estava relacionado à sua atuação enérgica no combate ao crime organizado. Desde que assumiu a secretaria, Derrite tem conduzido diversas operações de impacto, como a Operação Verão na Baixada Santista, que resultou em mais de mil prisões e dezenas de mortes.
A Operação Verão foi uma das ações mais significativas durante a gestão de Derrite, com a participação de várias unidades policiais e foco em áreas críticas da criminalidade. A operação, que durou 105 dias, foi uma resposta direta às atividades do PCC na região.
Impacto das ações de Guilherme Derrite
Guilherme Derrite tem uma trajetória controversa. Durante seu tempo como policial militar e tenente da Rota, ele esteve envolvido em operações que resultaram em 16 mortes, conforme reportado pela revista “Piauí”. Essas ações resultaram em investigações, mas também reforçaram a imagem de um líder determinado a combater o crime.
Sob sua liderança, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo tem adotado medidas rigorosas para combater as atividades criminosas do PCC. Isso inclui a investigação e desarticulação de suas fontes de financiamento, como bancos digitais e maquininhas de cartão usadas para lavagem de dinheiro.
Essa última operação e a subsequente prisão de Marcelo Adelino de Moura são um exemplo claro do comprometimento das autoridades em enfrentar as ameaças do crime organizado e garantir a segurança pública em São Paulo. A descoberta do plano de atentado somente reforça a necessidade incessante de medidas de segurança e vigilância contínua contra as atividades do PCC.