Foto: Reprodução
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (14 de fevereiro de 2024) uma operação que tem como alvos jornalistas conservadores e pró-Bolsonaro, acusados de “atacar” e “ameaçar” integrantes da corporação. Entre os principais alvos estão Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos, que estão foragidos e vivendo no exterior.
Esses jornalistas conservadores são suspeitos de realizar postagens intimidatórias nas redes sociais, visando especialmente os policiais federais que trabalham em casos sob a relatoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em resposta, o ministro emitiu um novo mandado de prisão para ambos.
O Envolvimento de Oswaldo Eustáquio
Além das ameaças e intimidações aos policiais federais, a PF aponta que Oswaldo Eustáquio pode ser incriminado pelo crime de corrupção de menores, utilizando o perfil de sua filha adolescente na rede “X” para fazer postagens ilícitas. Segundo os investigadores, Eustáquio não apenas incentivava tais ações, mas também gravava vídeos de seus filhos menores, posteriormente divulgados pela filha mais velha.
Por Que Allan dos Santos é um dos Principais Alvos?
Os investigadores da PF indicam que Allan dos Santos foi o responsável por articular o plano de ataques e ameaças aos policiais. Mensagens intimidatórias, exposições de fotos e a colocação de objetos nos carros dos delegados são algumas das estratégias utilizadas por ele para assediar os envolvidos com os casos específicos no STF.
Campanha de Exposição e Intimidação: O Caso de Ed Raposo
Outro alvo significativo da operação foi o youtuber Ednardo Davila Mello, conhecido como Ed Raposo. Segundo a PF, ele aderiu à campanha de exposição e intimidação dos policiais federais, incitando até a filha adolescente de Oswaldo Eustáquio a buscar uma imagem de um delegado do STF. Essa ação, de acordo com a polícia, possuía potencial para extrapolar o ambiente virtual, resultando em possíveis ataques físicos.
Quais São os Próximos Passos?
Agora, a Polícia Federal continua suas investigações para prender os envolvidos e desmantelar a rede de intimidações contra os agentes. Este caso abre um precedente importante sobre as consequências legais de ameaças virtuais e o uso de menores em atividades ilícitas.
Ainda assim, a repercussão dessa operação se estende além da esfera legal, levantando questões sobre os limites da liberdade de expressão e o papel das redes sociais na disseminação de conteúdo nocivo.
É importante que continuemos acompanhando de perto as evoluções deste caso, que certamente terá desdobramentos significativos nos próximos meses.
- A PF mira jornalistas e figuras públicas por ataques e ameaças.
- Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos são os principais acusados.
- Eustáquio pode enfrentar acusações adicionais de corrupção de menores.
- Allan dos Santos estaria liderando o plano de intimidação.
- Ed Raposo é também alvo devido à sua participação na campanha de exposição.
Esse é um caso emblemático que ilustra como a era digital traz novos desafios para a lei e a ordem, e como a vigilância dessas práticas é fundamental para manter a integridade das instituições e dos indivíduos envolvidos.
