A recente advertência da Organização Mundial da Saúde (OMS) reacendeu as preocupações globais com o avanço da variola dos macacos, agora identificada em uma forma mais letal na República Democrática do Congo. Este alarme sanitário foi emitido nesta quinta-feira (11/7), destacando uma nova cepa que vem afetando severamente a população local.
O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em declaração feita a jornalistas, enfatizou a seriedade do surto que até hoje apresenta números crescentes de infectados e vítimas fatais. Segundo ele, “a variola dos macacos segue sendo uma grave ameaça à saúde publica global.”
Como a nova cepa está se comportando?
O surto atual é atribuído ao clado Ib, uma variação do vírus que foi detectada inicialmente em setembro de 2023. Esta cepa mostrou-se particularmente virulenta, espalhando-se predominantemente por meio de contato direto, seja este sexual ou por meio do compartilhamento de objetos pessoais contaminados. Especialistas estão preocupados com a rápida dispersão e a capacidade de causar sintomas severos como erupções cutâneas, febre, dor de garganta, e inchaços nos gânglios linfáticos.
Qual a extensão do impacto causado pelo vírus?
Relatos apontam mais de 11 mil casos registrados somente na República Democrática do Congo, com 445 fatalidades confirmadas – um número alarmante que impulsiona uma resposta mais assertiva em níveis internacionais. Há relatos de transmissões comunitárias em ao menos 26 países, tornando o combate à doença um esforço global.
O que está sendo feito para controlar o surto?
Em resposta à rápida propagação da doença, medidas de controle e prevenção estão sendo implementadas em múltiplas frentes. Organizações internacionais, junto aos governos locais, estão intensificando campanhas de conscientização sobre as formas de transmissão do vírus, bem como promovendo o diagnóstico precoce e isolamento dos infectados para mitigar a disseminação.
Medidas preventivas contra a variola dos macacos:
- Isolamento imediato de pessoas infectadas para evitar contágio.
- Uso de equipamentos de proteção individual ao cuidar de infectados.
- Desinfecção de áreas e objetos que possam estar contaminados.
- Campanhas educativas sobre como o vírus é transmitido e formas de prevenção.
Embora o alerta máximo tenha sido encerrado em maio de 2023, a OMS ainda recomenda vigilância e cuidados continuados, enfatizando a importância da cooperação internacional e a adoção de medidas de prevenção consistentes. O momento exige atenção e responsabilidade de todos, na esperança de conter essa ameaça que não conhece fronteiras.