Em uma reviravolta surpreendente durante os Jogos Olímpicos de Paris, a nadadora brasileira Ana Carolina Vieira foi expulsa da Vila Olímpica sem autorização. Em suas redes sociais, Ana Carolina se defendeu das acusações e fez revelações chocantes sobre sua saída.
A atleta de natação, que deixou a Vila Olímpica após uma discussão sobre uma troca na equipe de revezamento, afirmou enfaticamente que não teve má conduta. Ela também afirmou que se sentiu desamparada durante todo o processo.
Denúncias de Assédio na Seleção de Natação
Diante das polêmicas, Ana Carolina Vieira usou sua conta no Instagram para falar pela primeira vez sobre o incidente. Sem dar detalhes específicos sobre como ou quando o assédio ocorreu, a nadadora garantiu que irá revelar todos os detalhes com a ajuda de um advogado.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) emitiu uma nota oficial afirmando que Ana teve apoio psicológico e acesso a todas as necessidades básicas antes de ser encaminhada ao aeroporto. O COB preferiu não se manifestar publicamente sobre as denúncias de assédio, uma vez que tratam-se de assuntos sigilosos e dependem da análise do setor de compliance da entidade.
Como o COB Lidou com a Situação?
Em sua nota oficial, o COB declarou que a atuação do Comitê foi pautada pelo respeito, atenção e cuidado à atleta durante o delicado momento de sua expulsão. Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio necessário.
A atleta teve a oportunidade de se comunicar com sua mãe e com o psicólogo da delegação, além de ter acesso irrestrito à alimentação e hidratação antes de sua partida para o aeroporto. O COB enfatiza que qualquer denúncia feita pela atleta por meio dos canais de atendimento e apoio da instituição não está relacionada aos acontecimentos específicos dos Jogos Olímpicos.
Quais São os Próximos Passos de Ana Carolina?
A nadadora Ana Carolina Vieira revelou que pretende contar toda a sua versão dos fatos com a assistência de um advogado. No entanto, detalhes específicos ainda não foram divulgados. A situação gerou um grande debate nas redes sociais, com muitos apoiando a atleta e questionando a transparência das práticas dentro das organizações esportivas.
Confira abaixo a íntegra da nota oficial do COB:
- Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.
- Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
- Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB.
- É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.
- O COB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações. Além disso, o COB acredita que o acolhimento e cuidado com todas as pessoas que integram a Missão, independentemente dos atos praticados e das sanções aplicadas, deve sempre ser assegurado.
Com o caso ainda em desenvolvimento, espera-se que mais informações sejam divulgadas em breve, trazendo luz aos acontecimentos que levaram à expulsão de Ana Carolina Vieira da delegação brasileira de natação.