Fotos: Luiz Roberto/Secom/TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ao site Poder360 que não enviará observadores para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, marcadas para 28 de julho. O tribunal não explicou os motivos dessa decisão. O convite foi enviado pelo Ministério das Relações Exteriores ao TSE em 17 do mês passado.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (03). O TSE explica em seu site que a presença de observadores internacionais tem como objetivo garantir que o processo eleitoral ocorra de forma transparente, imparcial e dentro da legalidade, visando assegurar a credibilidade dos resultados das eleições.
Em 2023, a então vice-presidente do órgão, Cármen Lúcia, acompanhou as eleições na Argentina. Recentemente, a Venezuela revogou o convite feito à União Europeia (UE) para observar as eleições. A presença dos europeus estava prevista no acordo entre Maduro e a oposição para este pleito. A revogação ocorreu após a UE impor sanções individuais contra altos dirigentes do governo ditatorial.
Além da União Europeia, Maduro convidou, em março, o Centro Carter dos EUA, o grupo BRICS (do qual o Brasil faz parte) e a União Africana para acompanhar as eleições. Maduro tentará um terceiro mandato: se vencer, acumulará 18 anos no poder. Seu principal adversário é Edmundo González Urrutia.