Neste domingo, a França testemunhou uma reviravolta política marcante nas eleições legislativas antecipadas, com a direita conservadora emergindo como a força dominante no cenário eleitoral. De acordo com informações do Le Monde, o partido RN (Reunião Nacional), liderado por Marine Le Pen, conquistou uma vitória decisiva ao obter 34% dos votos no primeiro turno, segundo dados dos institutos de sondagem.
A performance robusta do RN coloca-o à frente da coalizão conservadora, representada pela Nova Força Popular (NFP), que alcançou 28,1% dos votos, e do campo presidencial liderado por Emmanuel Macron, que ficou com 20,3% dos votos. A taxa de participação eleitoral foi significativamente alta, estimada entre 65,5% e 69,7%, refletindo um forte engajamento dos eleitores franceses.
Emmanuel Macron, enfrentando um desafio político considerável, convocou uma “grande reunião, claramente democrática e republicana” para o segundo turno das eleições, na tentativa de consolidar apoios contra o avanço da direita conservadora. O segundo turno, marcada para o próximo domingo, será crucial para determinar a composição final da Assembleia Nacional da França.
A vitória da direita conservadora nas eleições legislativas sinaliza uma mudança significativa no equilíbrio de poder político na França, com potenciais repercussões tanto para a política interna quanto para a posição do país na arena internacional. Os resultados do segundo turno serão aguardados com expectativa, pois delineiam o curso futuro da governança e da representação parlamentar na nação europeia.