Vídeos compartilhados nas redes sociais revelam a complexidade da operação que resgatou uma égua presa no terceiro andar de um prédio em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, na última terça-feira (14/5). O Corpo de Bombeiros liderou a missão, que durou sete horas e envolveu o uso de cabos de aço, roldanas, botes e muita calma.
🐎 Veja o resgate da égua presa no 3º andar de prédio do RS
— Metrópoles (@Metropoles) May 15, 2024
Égua ficou presa no terceiro andar de um edifício de São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Operação durou 7h
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A gravação, disponível no perfil oficial do Governo do Rio Grande do Sul, detalha como os cabos de aço, fixados no quarto andar, foram essenciais para retirar a égua do apartamento. Para garantir a segurança do animal, seus olhos foram vendados durante o resgate. A égua foi içada pela janela do imóvel, já durante a noite. Além dos bombeiros, médicos veterinários também participaram da operação.
A origem da égua no apartamento permanece um mistério. Uma das hipóteses é que, devido às enchentes, ela tenha nadado e buscado abrigo no terceiro andar do edifício, que ficou acessível. Após o nível da água baixar, ela permaneceu no local, no bairro Scharlau, em São Leopoldo, por pelo menos 10 dias.
As enchentes no estado já causaram a morte de 149 pessoas, de acordo com o boletim da Defesa Civil divulgado na terça-feira à noite. O número de desabrigados também aumentou, chegando a 79,5 mil. No total, 2,12 milhões de pessoas foram afetadas pela catástrofe climática, com 446 municípios impactados, 538,2 mil desalojados, 806 feridos e 112 desaparecidos.