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Um comunicado supostamente emitido pelo governo da Islândia tem causado desconforto a muitas mulheres do país, que relatam ter recebido uma série de convites nas redes sociais para conhecer homens de diferentes partes do mundo nas últimas semanas.
O anúncio, que foi amplamente divulgado em vários sites e redes sociais a partir de junho, afirmava que o governo estava implementando um programa para estimular o crescimento populacional do país. Este programa supostamente ofereceria pagamentos que poderiam atingir até R$ 15 mil por mês a imigrantes interessados em casar-se com uma cidadã islandesa.
A justificativa apresentada era de que havia menos homens do que mulheres no país. No entanto, essa notícia foi rapidamente desmentida. De acordo com um artigo publicado no início de julho pelo site de notícias islandês Gravine, o governo não teria razão para lançar projetos voltados ao crescimento populacional neste momento.
Segundo os dados governamentais citados na reportagem, a Islândia tem, na verdade, uma quantidade maior de homens do que de mulheres. A proporção é de 1.007 homens para cada 1.000 mulheres na demografia geral do país, com algumas exceções, como na capital Reykjavík, onde existem 985 homens para cada 1.000 mulheres.