Com o objetivo de combater a disseminação de informações falsas relacionadas à tragédia no Rio Grande do Sul, um grupo de representantes da Advocacia-Geral da União (AGU), da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Polícia Federal (PF) formou uma sala de situação.
Essa equipe tem realizado um mapeamento preliminar dos principais casos de divulgação de notícias falsas e discutido estratégias para impedir a disseminação desse tipo de conteúdo.
A região sul do Brasil enfrenta uma das maiores tragédias de sua história, com mais de 400 municípios e 1,9 milhão de pessoas afetadas pelas chuvas intensas das últimas semanas.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul está atuando no resgate de vítimas e no suporte aos municípios atingidos. O advogado-geral da União, Jorge Messias, que coordenou a primeira reunião da sala de situação, destacou a importância de identificar o nexo de causalidade entre a propagação de notícias falsas e seu impacto nos esforços do governo federal.
“O nexo de causalidade desse ambiente de propagação de notícias falsas e o impacto delas nos esforços empreendidos pelo governo federal está caracterizado”, afirmou o advogado-geral da União, Jorge Messias, que coordenou a primeira reunião da sala de situação.
O grupo está preocupado com a possibilidade de que informações inverídicas prejudiquem a atuação dos órgãos públicos envolvidos no resgate e na assistência às vítimas.
A Secretaria de Comunicação Social já havia solicitado à PF que investigasse a divulgação de notícias falsas sobre as ações dos governos federal, estaduais e municipais durante as enchentes no estado.