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Um indivíduo acusado de um crime hediondo contra sua própria descendente foi localizado sem vida na instituição carcerária Centro de Detenção Provisória II, situada em Pinheiros, São Paulo. O recluso, um homem de 39 anos, havia admitido a autoria do delito perante as autoridades e cumpria detenção na referida unidade há uma semana.
Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública, o óbito do detento ocorreu em decorrência de asfixia, infligida por outro encarcerado de 38 anos. Após o incidente, ele foi levado às pressas para o Pronto Socorro da Lapa, onde, infelizmente, veio a falecer devido aos ferimentos.
A fatalidade emergiu de um conflito, conforme adicionado pela Secretaria de Administração Penitenciária.
“Em torno das 20h, gritos por auxílio foram ouvidos emanando do setor ocupado pelo recluso. Os agentes prontamente isolaram os demais detidos da área e providenciaram a remoção do indivíduo ao atendimento de emergência local, onde se constatou seu falecimento. O episódio foi documentado em um Relatório de Ocorrência na delegacia 91º DP (Ceasa). A administração da penitenciária está em processo de comunicação com os parentes do falecido para notificar sobre o trágico acontecimento”, declarou a instituição em nota oficial.
O homem confessou ter cometido o assassinato de sua filha Rayssa, de 18 anos, incinerando e descartando seus restos mortais na Avenida 23 de Maio, na metrópole de São Paulo. A jovem encontrava-se desaparecida desde 24 de março, e a captura do pai ocorreu dois dias após o desaparecimento.
O ato criminoso aparenta ter sido executado como um meio de o acusado atingir a genitora da vítima, da qual ele estava separado. Somente no dia subsequente ao falecimento da jovem, o suspeito optou por transportar o corpo em uma caixa de papelão, abandonando-o posteriormente na mencionada via pública.